Os sete selos para a salvação do homem em Jesus Cristo.
Caro amigo,
Você crê em Deus e em Jesus Cristo como o seu salvador? Tem consciência de que Jesus morreu para libertar o homem do pecado original, dando a todos a possibilidade de salvação?
Sabe que Deus, o ser supremo deste universo, amou o mundo de tal maneira que deu o seu único Filho para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna? (João 3:16)
Se sabe e crê, então já deu um grande passo!
Você deseja ter paz, deseja essa tão grande salvação prometida àqueles que amam a Deus? Deseja a salvação de seus filhos?
Deseja uma vida de segurança, sem dor, nem tristezas, nem morte, onde tudo é alegria?
Saiba que essa é a herança prometida por Deus àqueles que o amam e guardam os seus mandamentos (Mateus 19:17; Lucas 18:18-23; João 15:15,16; I João 5:1-4).
No dia do juízo, todos comparecerão perante o Tribunal de Deus e cada um dará conta de suas obras, quer sejam boas ou más (Ezequiel 39:21; Eclesiastes 12:4; Mateus 10:15). Nesse tempo, o homem será conhecido pelos sinais que estão sobre ele. O povo de Deus será conhecido no juízo por seus selos.
Você pode estar se perguntando: “Que selos?”
Há sete selos na fé apostólica: A Divindade, o Batismo em nome de Jesus, o Batismo com o Espírito Santo, o Sábado, a Páscoa, a Expiação dos Pecados e o Dízimo.
Vamos falar melhor sobre eles a seguir:
1. Selo: A Divindade
A DIVINDADE consiste em crermos e conhecermos a Deus e a seu Filho Jesus Cristo como pessoas distintas e termos consciência de que a salvação consiste nestas duas pessoas da divindade como sinal dos salvos (Deuteronômio 6:4-9; João 17:3, 14:28, 1:3, 17:1-3; Apocalipse 7:3,10; 14:1-5).
Deus é um ser pessoal, supremo, que não teve princípio nem fim e tem a primazia do poder sobre todas as coisas (Deuteronômio 2:39-40; Isaías 40:28,29; Jeremias 10:10,11; Mateus 23:9). O homem foi feito a Sua imagem (aparência) e semelhança (capacidade de raciocínio e escolha) (Gênesis 1:26).
Jesus Cristo é o Filho primogênito e unigênito de Deus e possui a primazia do nome sobre todos os nomes (Atos 4:12; João 1:14, 3:16-19; I João 4:9,10; Colossenses 1:15,18). Não há outro nome debaixo do céu pelo qual podemos ser salvos, a não ser o de Jesus, Filho de Deus.
2. Selo: O Batismo em nome de Jesus Cristo
A Bíblia nos diz que há uma só fé, um só Senhor, um só batismo (Efésios 4:5,6) e que esse batismo deve ser realizado em nome de Jesus Cristo para perdão de pecados, assim como foi realizado pela igreja apostólica (Lucas 24:46-48; Atos 2:38, 4:12). O batismo é o sinal da circuncisão de coração que nos torna filhos Deus (Gálatas 3:24-29; Colossenses 2:11-13, 3:1-4).
O homem nasce morto no pecado de Adão e, ao crer na Palavra e batizar, passa a viver (João 5:24,25; Romanos 6:12,13; I Pedro 4:5-6). Para se salvar, portanto, precisa aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador, arrepender-se dos seus pecados, nascendo novamente pelo batismo nas águas (João 3:3,4). É feito por imersão (João 3:23).
Foi ordenado por Deus a João Batista, efetuado somente em nome de Jesus Cristo, sendo o princípio do Evangelho (Marcos 1:1-4; Lucas 3:1-4; João 1:6,33-34; Atos 19:2-7). Foi confirmado por Cristo depois de ressuscitado para todas as nações (Marcos 16:15-16; Lucas 24:44-48; Atos 2:37-38, 4:11,12, 8:15-16, 10:47-48; Colossenses 3:17). É o novo nascimento, a primeira ressurreição dos mortos.
Pelo batismo, somos sepultados e ressuscitados com Cristo, para uma nova vida em seu Reino (Romanos 6:3-11, Efésios 2:1-6; Colossenses 2:12-13, 3:1-4), tornando-nos filhos de Deus e membros de Sua igreja (Romanos 8:15-17).
3. Selo: O Batismo com o Espírito Santo
Quem é o Espírito Santo? A palavra “espírito” no hebraico é “Ruach”, traduzida para o grego como “Pneuma”, que significa ar, sopro, vento, mente.
O Espírito Santo não é uma pessoa e sim um poder em sentido amplo. O poder que emana do Deus eterno, que habita no Filho Jesus em sua plenitude (Colossenses 1:19, 2:9; Isaias. 42:1) e que é concedido àqueles que amam a Deus e guardam os seus mandamentos (I Corintios 6:19-20).
O Espírito Santo são as virtudes que procedem de Deus. Segundos as Escrituras, estas virtudes, também chamadas de dons do Espírito Santo, são: Poder, entendimento, sabedoria, conhecimento, conselho, fortaleza e temor ( Provérbios 8:14; Isaias 11:1,2; Êxodo 35:30-31; Eclesiastes 2:25-26; Ezequiel 36:26-27).
Para que você entenda a manifestação do Espírito Santo nas pessoas, observe: há pessoas que têm o dom do conhecimento da Palavra de Deus, mas muitas vezes não tem têm a porção do Espírito de Deus do entendimento dela.
Os apóstolos tinham a porção do poder pelo qual realizavam sinais e maravilhas. Outras pessoas têm grande sabedoria; outras têm o dom de serem conselheiros. Alguns possuem um grande temor e a outros é concedida força espiritual, não se abalam; todas essas virtudes são parte do Espírito Santo de Deus (I Coríntios 12:6-11; II Coríntios 1:21-22; Efésios 3:16). Todos esses dons são virtudes do Espírito de Deus, que as dotou de tal dádiva.
O Espírito Santo não fala de si mesmo, porque não é uma pessoa (João 16:13). Ele fala pela boca de Jeová e pela boca do Filho Jesus (Salmos 33:4-9; João 3:4-5; Hebreus 1:1-3). Jesus subiu ao Pai e rogou que enviasse o Espírito Santo, que é o poder que opera na Igreja (Marcos 16:19-20; Lucas 24:49; Atos 1:8, 2:33-36), falando por Sua boca, pela dos anjos e pela boca dos homens por Ele enviados (Jó 32:8; Mateus 10:18-20; Atos 4:8-9).
Deus nos deu o batismo com o Espírito Santo, que é um selo de salvação, para nos guiar na verdade. É distinto do batismo nas águas e dos dons naturais (Atos 1:5), recebido pela fé, oração (Lucas 11:13; Atos 2:17-18, 8:18-20; Gálatas 3:14), ou imposição de mãos.
É manifesto por sinais e diversidade de ministérios, tais como: o dom da sabedoria, ciência, fé, cura, milagres, profecias, discernimento de espírito (Deuteronômio 18:20-22), variedade de línguas e sua interpretação e outros emanados das virtudes de Deus, concedidos por Ele, mas tudo sob a atuação e condução de um único e mesmo Espírito, para um fim comum: “o aperfeiçoamento dos santos” (I Coríntios 6:27-28; Efésios 4:7-14).
4. Selo: A guarda do Sábado
A guarda do sábado é um sinal eterno, como dia santificado para descanso do homem e adoração de Deus, em reconhecimento que Deus e seu Filho são os criadores do mundo (Gênesis 2:1-3, Êxodo 20:8-11, 31:12-18; Isaías 56:3-6; Lucas 23:54-56).
O sétimo dia, o sábado, é o dia do repouso cristão, abençoado por Deus desde a fundação do mundo. Foi guardado pelo povo de Deus antes de ser ordenado a Moisés no Monte Sinai, como o quarto mandamento de Sua lei (Êxodo 16:23-30, 20:8-11, 35:2-3). Foi dado como um sinal entre Deus e seu povo (Levítico 23:3; Deuteronômio 5:13-15; Isaías 58:13-14; Ezequiel 20:12-20).
É um dia abençoado, santificado e celebrado como concerto perpétuo entre Deus e aqueles que o amam. Foi confirmado por Cristo e pelos apóstolos na Nova Aliança, como o dia do Senhor para o descanso do homem (Mateus 12:8, Marcos 2:27-28; Lucas 4:16,31; Atos 13:14-27,42-44, 17:1-2, 18:1-4; Hebreus 4:4-9). Deve ser guardado hoje, assim como será guardado também no Novo Céu e Nova Terra, que serão criados por Deus (Isaías 66:22,23).
É um dia de reverência, que deve ser guardado como santo e solene. Nele há a total abstenção de quaisquer obras materiais: não trabalharmos, não fazemos nossa própria vontade e nem mesmo falamos de coisas materiais. Devemos reservá-lo para Deus, cuidando apenas de assuntos espirituais e de tudo que nos eleva diante de Deus, porque se assim o fizermos, bênçãos virão sobre nós e haverá a esperança de uma vida eterna. Há promessas de Deus reservadas àqueles que guardam o Sábado (Isaías 56:1-7, 58:13-14; Jeremias 17:24-27).
O dia de descanso estende-se não apenas a nós e a nossos filhos, mas também a todos aqueles que estão debaixo de nosso teto, ou sob nossa autoridade, incluindo, portanto, empregados, quem nos visita e até nossos animais (para quem trabalha no setor agrícola) (Êxodo 16:23-30, 20:8-11; Deuteronômio 5:12-15).
5. Selo: A Festa da Páscoa
A Páscoa é o segundo concerto que Deus fez com seu povo: o povo Israelita e foi celebrada pela primeira vez na saída do Egito (Êxodo 6:1-8, 12:3-51), como anúncio da morte dos primogênitos de todo o Egito, prefigurando um sinal da Nova Aliança: a morte de Cristo, primogênito de Deus (Êxodo 12:1-3,14,24,25, 13:6-16; Levítico 23:4-8; Números 9:1-5; Deuteronômio 16:1-8).
Sua celebração se dá uma vez ao ano (Êxodo 13:10), ao pôr-do-sol do dia 14 de Abibe (Abril) do calendário lunar, dia da Lua cheia (Números 9:2-5, Salmos 81:2-5; Lucas 2:41).
A festa da Páscoa é comemorada juntamente com a festa dos Paes Asmos. Nela há a abstenção de pão com fermento durante sete dias. Todas estas festas citadas foram determinadas por Deus como estatuto perpétuo.
Jesus também celebrou a Páscoa na Nova Aliança em anúncio da sua morte (Mateus 26:17, 26-28; Lucas 22:7-20). Os apóstolos continuaram a celebrá-la em comemoração a morte de Cristo.
A Páscoa é celebrada com o cerimonial de pães asmos e vinho, que representam o corpo e o sangue de Cristo na Nova Aliança. (Lucas 22:7,17-20; Atos 20:6; I Coríntios 5:7-8). Para completar todo cerimonial, há também o cerimonial do lava-pés, segundo o exemplo que Cristo nos deu, simbolizado a humildade de uns para com os outros, como Cristo demonstrou para com os discípulos, ensinando-nos que todo aquele que assim não o fizer, não tem parte com Ele (João 13:4-15).
6. Selo: A Festa da Expiação dos Pecados
A Expiação de nossos pecados, na Nova Aliança, é o dia em que Cristo entra no Santuário celeste e, como nosso Sumo Sacerdote, intercede perante Jeová para o apagamento de nossos pecados e nossa purificação (Romanos 3:25, 5:9, 8:27-34; Hebreus 4:14-16, 6:19-20, 7:24-26, 8:13, 9:11-15,23-24).
Quando pecamos, fazemos a confissão diária dos pecados cometidos, entretanto, somente no Dia da Expiação e purificação, é feito o apagamento dos pecados confessados.
É um dia solene, que ocorre uma vez ao ano, dia 10 do sétimo mês do calendário lunar, sendo um selo de salvação (Êxodo 30:10; Levítico 23:26-32).
A morte de Cristo é um marco, pelo qual se modificou o processo de confissão, apagamento e perdão de pecados, pois, no dia da sua morte, rasgou-se o véu do Santuário terrestre e o serviço nele foi cessado, iniciando um novo caminho (processo) no Santuário celeste, como fonte de salvação.
Assim, não mais há a intercessão de um sacerdote, mas por nós mesmos, que, como sacerdotes, solicitamos o perdão de Deus, e Cristo, como mediador e sumo sacerdote, intercede por todos que lhe obedecem e confessam os seus pecados (Malaquias 3:1-4; Hebreus 2:17-18, 8:1-6, 9:7-24, 10:19-23; I João 2:1-2).
Cristo morreu uma só vez para aniquilar o pecado de muitos (Hebreus 9:12-28). Aqueles que aceitam Cristo como seu Salvador são libertos do cativeiro do pecado, nascendo novamente pelo batismo em Seu nome. Este novo nascimento não significa a isenção total do pecado, pois neste corpo corruptível é impossível a perfeição (I João 1:8-10). Não há justo que guarde a Lei e não peque (Eclesiastes 7:20; Salmos 51:3-9; Tiago 3:1,2; I João 1:7-10).
A confissão diária, bem como o Dia da Expiação são mandamentos de Deus, tanto na Primeira quanto na Nova Aliança, sendo, como já dito, selo de salvação (Levítico 16:29-34; Salmos 32:1-7; Provérbios 28:13,14).
Esse dia continuou a ser guardado pelos apóstolos na Nova Aliança (Atos 3:9, 27:9).
7. Selo: As Primícias e os Dízimos
Após a criação da Terra, Deus a entregou ao homem, para que ele a administrasse (Levítico 27:28-34; Salmos 24:1-2; Malaquias 1:6-8, 3:7-10; Provérbios 3:9-10): concedeu-lhe 90% de tudo que ganhasse e requereu apenas 10%; o dízimo, bem como as primícias (que significa o primeiro) de tudo o que recolhesse.
A consagração das primícias, dízimos e ofertas são mandamentos da Lei do Eterno, dados como herança aos que trabalham para Deus e para o desenvolvimento dos trabalhos de Sua igreja (Êxodo 13:1-2,12-16; Números 5:9-10, 18:8-32; Deuteronômio 26:1-14; Mateus 22:21, 23:23; Lucas 11:42; Romanos 13:6-8; Coríntios 9:14, 10:26; I Timóteo 5:18).
É através do pagamento das Primícias, Dízimos e ofertas que se mantém a estrutura da Igreja e a obra de Deus: os sacerdotes e evangelistas que velam por nossas almas, os gastos estruturais da Igreja, a divulgação do Evangelho através de literaturas, viagens missionárias, etc.
A Primícia significa o reconhecimento de Deus sobre todas as coisas, tendo Ele primazia em nossas vidas. É também o reconhecimento de Cristo como primogênito de Deus. Não possui valor determinado, não importando a atividade que se exerça.
Foi instituída desde a fundação do mundo, entregue por Abel (que, como pastor de ovelha, pegou a Primícia de seu rebanho e teve sua oferta aceita por Deus), mas negada por Caim (que, como lavrador, pegou dos frutos da terra, não tendo o cuidado de ofertar o primeiro, pegou a qualquer um e teve sua oferta rejeitada). Aqueles que não a entregam se tornam culpados e o mal lhes advém (Gênesis 4:3-5; Deuteronômio 26:1,12-19; II Reis 4:42; II Crônicas 31:4-10; Ezequiel 44:30).
O único ponto que mostra que o homem reconhece a Deus e a Seu filho Jesus Cristo como donos do mundo é através da entrega das Primícias e dos Dízimos.
Ofertas, por sua vez, são doações voluntárias, que podem ter motivações diversas: bênçãos recebidas (Levítico 7:11-21,29); promessas específicas (Números 6:14, 15:3); ofertas de boa vontade (Levítico 22:18-20).
Comumente, as ofertas são destinadas a vários fins, que podem oscilar da construção e reparação do templo, até o suprimento dos necessitados (II Reis 12:4-15, 2:3-7). Na Nova Aliança, encontramos o registro de coletas de ofertas feitas em prol dos pobres (II Coríntios 8:1-15, 9:6-12).
É um sinal na mente e na mão para a salvação, de honra a Deus e de seu Filho Jesus Cristo, como criadores e donos e de todas as coisas que no mundo há (Êxodo 13:11-16; Levítico 27:25-34; Provérbios 3:9-10).
Disse Jesus: “Aquele que tem meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado do meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. Se alguém me ama guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos a ele e faremos nele morada” (João 14:21,23).
Compilação de material escrito dos anos de 1993 a 2003 a partir de estudos escritos por revelação divina pelo Pastor José Leitão Duarte Filho.
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