INTRODUÇÃO

A Igreja Remanescente Dualista dos Primogênitos tem, em suas comemorações, Festas Santas estabelecidas por Deus, na velha Aliança, mas que eram figuração de Jesus Cristo, na Nova Aliança. O Antigo testamento é uma sombra do Novo Testamento, no que se refere ao tratamento de Deus com o seu povo, à vinda do Messias e à aliança estabelecida entre Deus e o homem.

Em Levítico 23, Deus estabelece as Festas, dizendo a Moisés que o povo deveria celebrar essas festas como sendo do Senhor, e que elas seriam proclamadas sagradas e perpétuas, sendo algum delas, inclusive, consideradas selo para a salvação.

Que festas são estas e por que são tão importantes? Quais as suas implicações messiânicas e por que a Igreja Remanescente comemora estas festas como santas e solenes?

DATAS FESTIVAS DA IGREJA

Páscoa

Páscoa: 23/04, às 18h00, finalizando ao por do sol do dia 24/04

Pães Asmos

Sétimo dia dos Asmos: 29/04, às 18h00, finalizando ao por do sol do dia 30/04

Pentecostes

Pentecostes: 12/06, às 18h00, finalizando ao por do sol do dia 13/06

Expiação

Expiação: 12/10/2024, às 18h00, finalizando ao por do sol do dia 13/10/2024
Saiba mais sobre a Páscoa

PÁSCOA:

pascoafestividades
Sentido e simbologia: A Páscoa é considerada, biblicamente, um dos estatutos perpétuo determinado por Deus. Ela possui dois importantes sentidos revelados tanto na antiga, quanto na nova aliança:

Na antiga aliança, simbolizava o segundo concerto que Deus fez com o povo de Israel (Êxodo 6:1-8, 12:3-51), como anúncio da morte dos primogênitos no Egito, por ocasião da saída do povo, e

Na nova Aliança, revelou Jesus Cristo como Messias enviado (Êxodo 12:1-3,14,24,25, 13:6-16; Levítico 23:4-8; Números 9:1-5; Deuteronômio 16:1-8), cujo sacrifício trouxe a vida e oportunidade de salvação a todos os que nele cressem. Os apóstolos continuaram a celebrá-la em comemoração à morte e ressurreição de Cristo.

Data de celebração: É celebrada uma vez ao ano (Êxodo 13:10; Números 9:3; Atos 20:6; I Coríntios 5:7-8), com santa convocação, por todos os participantes da Igreja batizados.

A data da sua celebração é no dia 14 do primeiro mês do ano, mês de Abibe (Abril), do calendário lunar dado por Deus (Êxodo 12:1-14,27; Levítico 23:5; Números 9:3).

Contagem do dia: A contagem deste dia inicia-se no primeiro dia da lua nova, visível no firmamento, do mês de Abril e termina aos 14 dias, com o primeiro dia da lua cheia, dia em que se celebra a festividade. Esta é a forma de contagem original deste dia, instituída por Deus, que criou a Lua justamente para que fosse o sinal para estações, dias, meses, anos e as festas.

Perpetuidade e santa convocação: A comemoração da Páscoa, na Nova Aliança, é ato solene (Números 9:13; Deuteronômio 16:2-6; João 6:53-56; I Coríntios 11:20-29). Deve ser realizada com santa convocação de toda congregação, em data e horário especificado pela palavra de Deus, sendo dia obrigatório de guarda. Isto porque aquele que da Páscoa não participa, não tem comunhão com Cristo.

Cerimonial: A Páscoa deve ser comemorada com o cerimonial de pães asmos e vinho, que simbolizam o corpo e o sangue de Cristo na Nova Aliança, respectivamente.

Em ato contínuo, temos também o cerimonial do Lava-pés, com uma simbologia do ato de humildade externado de uns para com os outros, como Cristo demonstrou para com os discípulos, ensinando-nos que todo aquele que não participar desse ato, não tem parte com ele (João 13:4-17).

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Saiba mais sobre os Pães Asmos

FESTA DOS PAES SEM LEVEDO (PÃES ASMOS):

PÃES ASMOSfestividades
Sentido e simbologia: A festa dos pães asmos se encontra intimamente ligada à da Páscoa.

Na velha aliança, Deus ordenou que a Páscoa fosse celebrada com o cordeiro e ervas amargas (Êxodo 12:8, 15- 20, 13:6-8). Além disso, ordenou a Israel que comesse pães asmos, durante os sete dias que se sucederam após a saída da terra do Egito, no qual foram escravos por 430 anos (Êxodo 12:15-20; 13:1-7; 40-42).

– Esses alimentos são símbolos relevantes da nossa fé:

– O pão asmo cometido durante sete dias nos ensina que, na saída para a Terra prometida, Israel não levou contaminação do Egito, pois o pão asmo é o “símbolo da sinceridade”, da aliança do povo para com Deus, de que guardariam a sua Lei;

– O Cordeiro sacrificado, puro e sem mácula, comido com pão asmo, é o símbolo do corpo e do sangue de Cristo, sem pecado (I Pedro 1:19-22) e

– As ervas amargas simbolizam a tribulação pela qual Israel passou quando saiu do Egito (Deuteronômio 16:1-4), porque lá foram escravos por 430 anos (Êxodo 13:40-42).

A nova aliança, iniciada com o anúncio de João Batista acerca do Enviado de Deus, teve continuidade com o Ministério de Jesus, após seu batismo, pela pregação de um sentido restaurador ao Reino de Deus, abrindo a oportunidade de salvação aos gentios (Isaías 61:1-4; Mateus 3:13-17, 4:12-15; João 1: 35-42, Atos: 10: 35-39). Seu término se deu com os dois últimos importantes atos desempenhados por Jesus, quais sejam:

– A celebração da Santa Ceia, juntamente com os 12 discípulos, com pães asmos e vinho, como símbolo de seu corpo e de seu sangue, oferecido a Deus para perdão de nossos pecados e

– Com a morte de Jesus no madeiro, momento em que ele se ofereceu como Cordeiro imaculado que tira o pecado do mundo (Mateus 26:17-28).

Assim, tanto na primeira, como na nova Aliança, os sete dias de pães asmos simbolizam a pureza e a sinceridade do concerto (Atos 20: 6; Gálatas. 5:9), vez que, na restauração do Reino de Deus, não entrou nem fermento e nem falsas doutrinas (Mateus. 13:33). Isto porque o próprio Jesus é o pão da vida, o Asmo da sinceridade (João 6: 32-58) e é tão-somente por meio da verdadeira Palavra por Ele propagada, doce como o mel, que devemos crescer (Jeremias 15:16; Ezequiel. 3:1-5; Marcos 13: 33; Lucas 20 : 21; Apocalipse 10: 9-11).
Portanto, a Igreja verdadeiramente unida com Cristo é um pão asmo (I Coríntios 5: 6-8, 10:15-18), pois ela pratica a guarda de sua Lei como prova de amor a Deus e seu Filho e assim também ensina ao próximo.

Época e Forma de comemoração: A festividade inicia-se juntamente com a Páscoa, devendo os fiéis se absterem de pão levedado por sete dias: do dia 14 de Abibe até o dia 21 (Êxodo 12:15-20; Atos 20:6; I Coríntios 5:7-8). Esta festa deve ser celebrada com santa convocação, tanto no primeiro, quanto no sétimo dia da festa (Êxodo 12:16; 13:6; Levítico 23:7-8; Deuteronômio 16:3-4,7-8; Marcos 14:12; I Coríntios 5:6-8).

Perpetuidade: Os apóstolos celebraram esta festa com Jesus Cristo na nova Aliança (Mateus 26:17; Marcos 14:12; Lucas 22:1,7-8) e também após a morte dele (Atos 20:6; I Coríntios 5:7-8). É um estatuto perpétuo para todas as gerações (Êxodo 12:14-20, 34:18, Levítico 23:6-8), devendo ser celebrada com o sentido tão bem esclarecido pelo apóstolo Paulo, no texto de I Coríntios 5: 6-8: “Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães asmos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado. Celebremos, pois, a festa, não com o fermento velho nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com pães não fermentados de pureza e da verdade”.

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Saiba mais sobre o Pentecostes

FESTA DO PENTECOSTE (Shauvout):

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Sentido e simbologia: Esse dia é também chamado de festa das primícias ou festa das semanas.

Na velha aliança, essa festividade era de tão grande importância que já teria sido ordenada por Deus a Moisés, no Monte Sinai, quando fez o segundo concerto com o povo de Israel e lhes deu Sua Lei, para que fosse guardada na terra da promessa (Êxodo 19:1-25), exigindo-se de Israel atenção para ouvi-la (Êxodo 19:1-24, 24:1-15).

Deus havia ordenado aos Israelitas que, ao entrarem na terra prometida, não comessem dos seus frutos sem que primeiro fossem levadas as primícias ao sacerdote (Números 18:8-32; II Crônicas 32:4-12; Neemias 10:35-39). No dia de Pentecostes, o sacerdote recebia o molho das primícias levadas pelo povo e agitava-o diante de Deus, no altar do santuário, como oferta para que Ele aceitasse Israel, primícia tirada da terra do Egito para obedecer a sua Lei (Êxodo 19:1-24; Levítico 13:9-13).

Com as primícias, eram oferecidos dois pães de trigo com fermento, para que Israel crescesse como primícia para Deus. Também neste dia, o sacerdote ensinava a Lei de Deus ao povo.

Já na nova aliança, duas importantes simbologias para o Pentecostes se destacam:

– O casamento de Cristo com sua noiva: A Igreja foi recebida por Cristo, para Deus, como primícia, em glória a seu nome.

– Essa aliança foi celebrada pelo derramamento do Espírito Santo sobre aqueles que estavam reunidos, por intermédio de sinais visíveis: vento impetuoso, línguas repartidas como que de fogo e o falar de línguas estranhas. Isto agitou a Igreja pelo poder do Espírito Santo para anúncio do reino de Deus (Lucas 24:46-49; João 14:26, 16:13-14; Atos 16:9,21-33,1:7-8,33, 2:14-26; Hebreus 12:18-23; Tiago 1:17-18), tal qual ocorria no passado pela oferta das primícias apresentada e agitada pelo sacerdote no passado, nesse mesmo dia (Levítico 23:9-14; Jeremias 2:3; Tiago 1:18). Esse foi o sinal da apoteose da Igreja; é o marco imutável da exaltação e glorificação de Cristo, que entrou no seu Reino e assentou-se no seu trono para reinar eternamente com Jeová (Lucas 1:31-33; João 7:38-39; Atos 2:30-36; Filipenses 2:9-11; Apocalipse 5:9-14, 11:15-14, 12:10; 9:4-7; Atos 2:1-4,17-18, 32-36).

Perpetuidade: O dia do Pentecostes já apontava, na velha aliança, a Igreja dos Primogênitos, registrada no céu por Cristo como cabeça, tendo, pelo derramamento do poder do Espírito Santo, a sua continuidade na segunda aliança, através dos apóstolos (Êxodo 3:1-22, 4:1-16, 23:20-23; Isaías 44:3-5; 63:7-10; Daniel 7:13-14; Joel 2:28-32; Zacarias 10:1; João 5-45; I Coríntios 10:4-5).

Deus mandou Israel lembrar-se desse dia como eterno (Deuteronômio 4:8-15; Hebreus 12:18-29), até mesmo quando da vinda de Cristo, pois aí haverá o derramamento do Espírito Santo sobre os ressuscitados, para renovação do Reino Universal de Cristo e para o conhecimento da verdade (Salmos 104:29-31; Ezequiel 34:24-28, 37:11-28, 39:11-29; Joel 2:23-24-28; Atos 2:1-4).

Época e celebração da solenidade: A Igreja crê no Dia de Pentecostes, como dia festivo, solene e santo, celebrado pela Igreja com santa convocação e obrigatoriedade da participação de todos os membros da Igreja. É um sábado de descanso ao Senhor (Êxodo 23:16). Isto é um sinal, é um estatuto perpétuo para o Seu povo (Levítico 23:9-21; Deuteronômio 4:8-15; Hebreus 12:18-29).

É celebrado 50 dias após a Páscoa, começando sua contagem a partir do 15º dia do primeiro mês do ano, dia seguinte ao da Páscoa (Levítico 23:9; Josué 5:10).

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Saiba mais sobre o Dia da Expiação

FESTA DA EXPIAÇÃO E PURIFICAÇÃO DE PECADOS (Yom Kippur):

PURIFICAÇÃO DOS PECADOSfestividades
Sentido e simbologia: A confissão diária, bem como o Dia da Expiação e Purificação dos pecados, são mandamentos de Deus tanto na primeira quanto na Nova Aliança, sendo, portanto, selo de salvação (Levítico 16:29-34; Salmos 32:1-7; Provérbios 28:13,14; Atos 27:9; I João 1:7-10).

Na antiga aliança, havia a confissão diária, realizada no primeiro lugar do Santuário pelo Santuário e, posteriormente, num dia específico, algo a mais: a intercessão de um Sumo-Sacerdote no segundo lugar do Santuário, ou seja, dois processos relacionados à purificação dos pecados. Ex.: no crime de roubo contra o próximo, o infrator deveria confessar e restituir o que fora roubado, como sinal de um arrependimento (Levítico 5:15-19, 6:1-7; Números 5:7; Ezequiel 33:14-16; Malaquias 3:3-12; Mateus 22:21; Lucas 19:8,9), para só então o sacerdote proceder ao oferecimento do sacrifício do pecador, para que este obtivesse o perdão do mesmo. Esse era o perdão, mas o processo de purificação não acabava aí. No dia designado, o Sumo-Sacerdote ainda intercedia pelo pecador perante Jeová, para apagamento e a purificação do pecado (Levítico 19:21,22; Salmos 32:1-6; Provérbios 28:13,14; Hebreus 4:14, 6:17-20).

Assim, a purificação ou a expiação que se dava num dia específico não era um dia de confissão para a Igreja, mas somente para o Sumo-Sacerdote, que confessava os pecados da igreja diante da Arca onde estava a lei de Deus, oferecendo o sangue de animais para a purificação dos pecados que foram confessados durante o ano (Êxodo 30:9,10). Se os pecados fossem purificados e apagados pela confissão diária, ficaria sem valor o Dia da Expiação, quando o Sumo-Sacerdote fazia a intercessão por Eles.
Na nova aliança, a morte de Cristo é um marco, pelo qual se modificou todo o processo de confissão, apagamento e perdão de pecados, pois quando da sua morte, rasgou-se o véu do Santuário terrestre e encerrou-se o serviço neste, iniciando, de outro lado, um novo caminho ao seu ministério no Santuário celeste, como fonte de salvação, quando intercede por todos que lhe obedecem e confessam os seus pecados (Zacarias 13:1-2; Malaquias 3:1-4; Hebreus 2:17-18, 4:14-16, 8:1-6, 9:7- 24, 10:19-23; I João 2:1-2).

Assim, tanto a velha, quanto a nova aliança evidenciam três institutos importantes: confissão, perdão e apagamento/expiação dos pecados, conforme a seguir:

Com a morte de Cristo, abriu-se a possibilidade da salvação a todos, pois Cristo morreu uma só vez para aniquilar o pecado de muitos (Hebreus 9:12-25-28). Isto não significa, no entanto, que Jesus perdoou todos pecados no madeiro. Madeiro era lugar de maldição e não de perdão de pecados (Deuteronômio 21:22-23; Gálatas 3:1-11).

Diante disso, devemos entender que todos aqueles que aceitam Cristo como seu Salvador são libertos do cativeiro do pecado, nascendo novamente pelo batismo em Seu nome. Entretanto, este novo nascimento não significa a isenção total do pecado, pois neste corpo corruptível é impossível a perfeição (I João 1:8-10). Não há justo que guarde a Lei e não venha a pecar (Eclesiástico 7:20; Salmos 51:3-9; Tiago 3:1,2; I João 1:7-10).

Ocorre que nos foi conferido um instrumento para nos apartarmos do pecado: a confissão diária e a purificação anual dos mesmos, purificação esta que ocorre no dia da Expiação. Quando pecamos, não ocorre julgamento imediato (Êxodo 32:34,35; Eclesiástico 8:11-13); há primeiro a exortação para o arrependimento, e depois, a confissão de pecados, como símbolo de arrependimento (Atos 3:19). Aquele que não confessar os pecados, deixando-os, já está condenado, sobrevindo sobre ele a enfermidade e a tristeza como castigos (Deuteronômio 28:15-35; II Crônicas 21:15-19; Salmos 32:3-6, 39:7-11; Hebreus 2:1-3).

A confissão nos traz lembranças dos nossos pecados para termos comunhão com Deus, alcançando a sua misericórdia pelo favor de Cristo, tirando os nossos pecados e curando nossas enfermidades (Êxodo 15:26; Salmos 32:1-7; Isaías 53:10-12; João 1:29). No entanto, a confissão diária não equivale ao apagamento automático dos pecados; é um pedido de perdão, a fim de que alcancemos a misericórdia no dia da Expiação, com o completo apagamento daquilo que é registrado (Provérbios 28:13-14). Se o pecado não fosse registrado, não precisaria ser apagado, ficando assim anulado o julgamento feito pelo o que está escrito nos livros celestiais (Daniel 7:9-10; Apocalipse 20:11-15).
Portanto, notemos que a existência desses acontecimentos refletem os dois processos pelo qual passa o pecado, em sua purificação:

1- Confissão para que haja perdão: pela confissão diária, o perdão é concedido no momento em que o pecador se arrepende e recorre à misericórdia divina e

2- Perdão para que haja apagamento: para o apagamento dos pecados lavrados nos livros, há um dia específico (Levítico 16:29-30), que é quando o Sumo-Sacerdote atua.
Isso ainda continuou a ocorrer nos dias de hoje, como dissemos, pois, após a ressurreição e o assentamento à direita de Deus, Cristo passou a desempenhar outro papel, tornando-se nosso Sumo-Sacerdote eterno, pelo desempenho de UM NOVO PAPEL, que ouve a nossa confissão diária e, uma vez ao ano, no dia designado, 10 do sétimo mês do calendário lunar (Levítico 16:29-31; II Coríntios 5:10; I João 2:1-2), intercede por nós perante o Pai, purificando nossos pecados cometidos durante o ano, no santuário celeste (Romanos 3:25-26, 5:9-11; Mateus 10:32, Hebreus 6:19,20; 8:1-7, 9: 8-9,11-28, 10: 9-10,19-23; I João 2:1,2).

Diante disso, hoje, temos uma âncora firme, a nossa fé em Cristo, pois Ele:

– Ofereceu o seu sangue, sangue da Nova Aliança, uma vez para sempre, como purificação, havendo obtido uma eterna redenção para todos os que crêem;

– Após a sua morte e derramamento do sangue puro por nós, hoje desempenha um outro papel, pois, no dia por Deus designado, comparece perante o Tribunal celeste, como nosso Sumo-Sacerdote eterno, para interceder por nós perante o Pai, a fim de que se proceda ao apagamento dos livros celestiais, dos pecados que foram confessados, diariamente, durante o ano (Romanos 3:25, 5:9, 8:27-34; II Timóteo 2:25; Hebreus 6:19,20, 8:1-7, 9:11-28, 10:19 a 23; I João 2:1,2).

Concluindo: Por isso, não há que se falar que Cristo perdoou uma vez para sempre, não sendo necessária a comemoração desse dia. Os que assim crêem e ensinam estão anulando tanto a lei de Deus, que imputa o pecado (I João 1:8-10), como também o ministério de Cristo no Santuário Celeste, que intercede ao Pai, para Purificação e apagamento dos pecados dos livros celestiais (Hebreus 6:19.20, 9:11-15,23,24), pois “este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo. Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por Ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por Eles (Hebreus 8:1-7; 9:24-25; I João 2:1-2)” (Hebreus 7:24-25)

Duração até o fim do juiz: Este dia não foi abolido como pensam alguns, pois é um estatuto perpétuo; no passado era uma sombra (através do sangue de animais e do Sumo Sacerdote), mas agora continua com Cristo, como Sumo-Sacerdote, no Santuário Celeste (Levítico 23:26-32; Hebreus 7:24-25, 9:24), em relação aos pecados que sejam confessados (sobre os quais incide o perdão pelo aproveitamento do sangue de seu sacrifício no madeiro).

No entanto, a Confissão e o Dia da Expiação terminarão no fim do Juízo. Os que ressuscitarão com o corpo imortal serão revestidos da imortalidade, e a morte será destruída, sendo a Lei de Deus escrita no coração dos salvos, não havendo mais pecado (e portanto, necessidade de confissão, perdão e apagamento). Cristo entregará o reino ao Pai, e ambos reinarão eternamente (Isaías 25:6-9; Zacarias 3:9; I Coríntios 3:13-15, 15:22-28,35-52; Apocalipse 21:1-8).

Forma de Celebração: O Dia da Expiação e purificação de nossos pecados é um dia de santa convocação, de jejum e de aflição para as nossas almas; determinado por Deus como estatuto perpétuo (Levítico 16:29-34, 23:26-32; Números 29:7-11).

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