Juízo final: revelações divinas
1. CRISTO MEDIADOR ENTRE DEUS E OS HOMENS.
Cremos que Deus instituiu Cristo como único mediador entre Ele e o homem (Êxodo 3:1-4, 3:1-13; Tito 1:5-9; Hebreus 13:7).
Deve haver sujeição dos membros da congregação às autoridades eclesiásticas constituídas por Deus (Malaquias 2:7; Lucas 10:16; Romanos 13:1-2; I Coríntios 16:15-16; Hebreus 13:7-17). Os pregadores enviados são responsáveis pelo ensino da Sua Lei, que é o testemunho para a salvação pela fé em Jesus Cristo.
Os que ensinam a salvação fora da Lei de Cristo são responsáveis pela transgressão (Deuteronômio 6:1-12; Isaias 8:16-20; Mateus 5:17-19; João 3:34, 12:49-50; Romanos 2:21-24; II Timóteo 3:15-17; Hebreus 13:17; Apocalipse 14:12).
2. O REINO DE CRISTO É ETERNO.
Cremos que o Reino de Deus é Eterno (Êxodo 15:17-18; Salmos 145:10-13, 146:10; Daniel 7:26-27). No dia de Pentecostes, Cristo entrou no seu Reino, assentou-se à direita de Deus, o Pai, e reinará eternamente (Salmos 110:1-5; Lucas 1:30-33; Atos 2:24-36; Apocalipse 5:11-13, 11:15-17).
Logo, prisão de Satanás na segunda vinda de Cristo e o reino milenar no céu, com a terra vazia, são puro engano. Na primeira vinda de Cristo, quando subiu aos céus, Ele venceu a Satanás (Salmos 68:18; Isaías 49:24-25; Mateus 12:28-29; Efésios 4:8; Hebreus 2:14-15) e o expulsou juntamente com seus anjos, tendo sido presos no abismo que é o mundo, onde estão a besta e o falso profeta.
O reinado de Satanás e seus anjos durará até o juízo, na segunda vinda de Cristo. Após este período, serão destruídos juntamente com todos aqueles que não fizeram a vontade de Deus (Isaías 49:24-25; Ezequiel 28:18-19; Mateus 25:41-46; II Pedro 2:4-6; Judas 1:6; Apocalipse 12:7-12, 20:10).
3. O QUE OCORRE COM O HOMEM APÓS A MORTE?
Cremos que, após a morte, justos e injustos estão inconscientes, em silêncio, dormindo no pó da terra até a ressurreição, quando se iniciará o juízo com a vinda de Cristo. Findo este período, haverá a separação de justos e injustos (Jó 14:12-14, 17:15-16; Salmos 6:5, 94:17, 146:4; Eclesiástico 9:4-6; Daniel 12:2; Mateus 13:36-43, 25:31-46; Lucas 13:24-28; João 5:28-29; Atos 17:30-31; II Pedro 2:1-22, 3:6-7).
No juízo, a terra não será destruída como aconteceu no dilúvio, mas será transformada em novo céu e nova terra, nela ficando os justos, os salvos (Gênesis 7:23-24, 8:21-22; Salmos 37:8-11,29-31; Isaías 24:5-6, 65:17-18, 66:15-23; Zacarias 13:7-9; I Coríntios 3:10-15; II Pedro 3:13; Apocalipse 21:1-4).
4. JUÍZO: ASPECTOS GERAIS.
Cremos que haverá um juízo universal sobre toda a terra. Será o tempo em que Deus se manifestará defendendo a sua justiça (Salmos 9:7-8,16, 119:5-7; Isaías 2:4, 32:1-20, 61:11; Sofonias 3:8-9), trazendo juízo de sua palavra, condenando a mentira encoberta de Satanás pela qual enganou o mundo (Mateus 10:26; I Coríntios 4:5; II Coríntios 4:2-4; Apocalipse 12:9).
Deus será conhecido no juízo em sua ira e misericórdia, pois dará a recompensa do bem e do mal a cada um (Eclesiastes 12:13-14; Ezequiel 39:21-23; Romanos 2:2-10). Neste dia, os céus e a terra tremerão diante da sua presença (Isaías 2:10-21, 30:27-28; Ezequiel 38:19-23, 39:21; Joel 2:11; Apocalipse 6:14-17).
Quando o juízo for estabelecido, virá a verdade sobre todas as coisas que estão encobertas (Salmos 119:7,43) e as nações aprenderão a justiça (Isaías 26:8-9, 29:23-24; Sofonias 3:8-10). Este período, que será de 100 anos (Isaías 65:20), será o último momento e a prova definitiva para aqueles que não tiveram oportunidade de conhecer a verdade e de servir a Deus (Eclesiastes 12:13-14). Tudo o que está encoberto será manifesto (Mateus 10:26; I Coríntios 3:11-15, 4:4-5).
Na vinda de Cristo, o homem ressuscitará com um corpo imortal (1) e sua atenção, neste período do juízo, estará voltada para aprender a Lei de Deus, começando tal qual menino (no entendimento) (Isaías 28:9-18, 29:23-24, 65:18-20; I Coríntios 15:35-49; II Coríntios 5:1-2). Durante o juízo, os homens não se casarão: serão como os anjos e estarão junto a eles no trabalho de Deus em juízo (Salmos 149:4-9; Daniel 7:25-28; Mateus 13:38-43, 22:29, 24:31; Marcos 12:23-35; Lucas 20:34-37).
A riqueza das nações virá e o alimento será o maná dado aos salvos (Provérbios 13:22; Eclesiastes 2:26; Isaías 33:15, 61:3-8; Apocalipse 2:17), mas os que já foram reprovados lamentarão (Isaías 65:9-12; Lucas 6:24-26; Romanos 2:8-10).
O juízo acontecerá com a vinda de Cristo e haverá quatro mudanças: (i) a ressurreição de justos e injustos (Daniel 12:2-3; João 5:25-29; Atos 24:15; Romanos 2:16); (ii) o início do dia do Juízo (Eclesiastes 12:13-14; Mateus 24:29-31; Atos 17:30-31); (iii) a pregação do Evangelho Eterno como os Apóstolos fizeram, porém sem a apostasia de Satanás sobre a palavra (Isaías 2:1-4; Mateus 24:14; Romanos 4:1-4; II Coríntios 4:1-5; II Tessalonicenses 2:3-12); e (iv) a transformação do céu e da terra em um paraíso (Hebreus 1:10-12, 12:26-27; II Pedro 3:10-13).
Durante este período, pela pregação do Evangelho Eterno, todos ficarão sabendo que:
– A morte veio pelo pecado;
– O pecado é a desobediência da Lei de Deus (Romanos 4:15, 7:7-13);
– Satanás foi o primeiro a desobedecer, quando enganou Adão e Eva, trazendo a maldição e a morte para o mundo (Gênesis 2:17, 3:17-19; Isaías 24:4-6; João 8:44; Romanos 5:12, 6:23; II Coríntios 11:3-4);
– Toda desobediência da Lei de Deus recebe a sua retribuição. (Salmos 39:11; Provérbios 11:31; Ezequiel 18:3-4, João 8:24; Hebreus 2:1-3, 10: 26-31);
– Deus enviou o seu filho para salvar o mundo da morte eterna (João 3:16-36; II Coríntios 1:9-11), e que somente pela fé Nele e a guarda da Lei de Deus é que seremos salvos (Romanos 5:5-11, 6:1-23, 7:7-14, 9:28-33; I Timóteo 2:4-6).
No juízo, o homem não ressuscitará perfeito, nem mesmo aquele que serviu a Deus, porque a perfeição só será alcançada pelo conhecimento da verdade pura, a seu tempo (2) (I Timóteo 2:3-4; Sofonias 3:8-9), para temer a Deus e ser justificado no corpo imortal (Salmos 119:7-11; João 5:45-47).
A prova posta por Deus para a perfeição é a mesma de Adão: “a obediência a Sua Lei”, para que o homem, mesmo tendo ressuscitado imortal, seja aperfeiçoado e revestido da imortalidade, através da obediência a lei, pela fé em Cristo Jesus, não sendo mais transgressor (Isaías 8:16-20; Romanos 2:12-25; I João 3:4-6; Apocalipse 14:12). Aí foi à morte tragada na vitória durante o juízo (Sabedoria 6:18-20; I Coríntios 3:12-15).
Obedecer a Lei de Deus é o passo da prova do amor a Deus, para não ser condenado no fim do juízo (Isaías 8:16-20; Malaquias 4:4; Apocalipse 12:17, 14:12). Deus só reconhece como salvos os que guardam a Sua Lei pela fé em Cristo, para que sejam aperfeiçoados (Romanos 16:25-26).
Ele não tem o culpado por inocente e o homem não terá mais desculpas do seu pecado como Adão e Eva (Gênesis 3:11-13; Números 14:18; João 15:21-24). Se neste espaço de tempo não houver obediência ao conhecimento pleno da verdade para perfeição, o corpo imortal não será revestido da imortalidade (Mateus 13:37-43; Romanos 8:12-15; I Coríntios 15:23, 52-54; II Coríntios 5:1-4). Justamente durante o juízo, Satanás não poderá mais enganar os que conhecem o bem e o mal (Isaías 2:10-17, 14:3-17, 24:21-22).
No juízo, todas as nações temerão a Deus. Será também restabelecida a Sua glória e a de seu Filho Jesus Cristo no mundo, as nações apreenderão a justiça e darão louvores a Deus por Jesus Cristo (Salmos 22:27-31, 67:4-9, 72:7-20, 86:9; Isaías 2:2-4, 26:8-9, 29:12-21,23-24, 42:1-4,12-16; Sofonias 3:6-10; Filipenses 2:9-11; Apocalipse 15:2-4).
Deus não condena ninguém sem que conheça a verdade e a rejeite (João 8:24,31-32), porém, o juízo é sem misericórdia para os que conhecem o bem e depois vêm a praticar o mal (Eclesiástico 12:13-14; Mateus 12:36; Atos 17:30-32; Romanos 2:2-11; I Coríntios 4:4-5, II Coríntios 5:10).
Durante o juízo, a palavra de Deus é a balança para pesar a cada um na sua justiça (Jó 31:6-7; Mateus 5:17-18; Tiago 1:4). O passo para o Reino de Deus é o Evangelho pregado pelos Apóstolos. Ele será o prumo para mostrar a verdade de Deus contra a mentira de Satanás, que durante 6000, vem enganando as nações (Mateus 24:14; João 8:31-32,44; Apocalipse 12:7-9, 14:6-7), por meio de sua babilônia, falsificando a palavra de Deus (II Coríntios 4:1-4; II Pedro 3:14-16; Apocalipse 14:8).
Não haverá mais refúgio na mentira de Satanás, porque a cama será tão curta que ninguém poderá se estender nela, o cobertor tão estreito que ninguém se poderá cobrir com ele (Isaías 28:15,20): será mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, regra e mais regra, será um pouco aqui, um pouco ali, a mensagem sendo revelada, tudo o que está encoberto sendo manifesto! O refúgio da mentira será banido (Isaías 28:11-22; Malaquias 3:2-6; Mateus 10:20-27).
5. JUÍZO, VINDA DE CRISTO E RESSURREIÇÃO.
Cremos na vinda de Cristo, visível, no início do juízo (Isaías 2:17-21, 66:15-19; Mateus 24:29-30,44-45, 25:31-32, 26:64; Atos 1:9-11, I Tessalonicenses 1:10, 4:15-16; Judas 1:14-15; Apocalipse 1:7).
Nesta segunda vinda, haverá a ressurreição de justos e injustos (os que não tiveram oportunidade de conhecer a verdade), com corpo imortal (Isaías 26:19; Daniel 12:1-2; João 5:27-30; Atos 24:14-15; I Coríntios 15:51-54; I Tessalonicenses 4:16-17). Dos pecados que foram confessados, perdoados e apagados dos livros celestiais, no Dia da Purificação de Pecados, no corpo mortal, não haverá mais lembrança no corpo imortal (Isaías 65:16-25; Hebreus 10:16-17; Apocalipse 21:4-5).
O bem que o homem fez no corpo mortal o acompanhará como um tesouro no corpo imortal (Mateus 16:26-27; Romanos 2:4-7,10; II Coríntios 4:6-7,16-18, 5:1-10; I Timóteo 6:17-19; Apocalipse 14:13). Mas, se aqui for reprovado por abandonar a verdade, ou desviar-se da fé, ressuscitará com o mesmo corpo mortal e o bem que fez neste corpo não será lembrado no juízo e ressuscitará para condenação pelo pecado e morte sem misericórdia (Números 15:30-31; Provérbios 29:1; Eclesiastes 8:11, 12:13-14; Isaías 28:17-23; Ezequiel 18:20-24,30-32, 33:12-13; Daniel 12:2; Mateus 13:40-42; Romanos 2:11-14; I Coríntios 3:11-14, 4:1-5, 13:3-8; Gálatas 6:3-10; Hebreus 6:2-8; II Pedro 2:9-10,20-22).
6. QUEM EXECUTARÁ O JUÍZO?
Cremos que no juízo somente 144.000 pessoas ressuscitarão justas e aperfeiçoadas. São as primícias redimidas dentre os homens para Deus; em cujas bocas não foram achados mentira, nem engano, não se contaminaram com babilônia (Igrejas com falsas doutrinas) durante o reinado do Anticristo (Apocalipse 12:1-2, 14:1-6, 17:1-8, 18:4-6).
Elas nasceram do espírito, foram guiadas pelo Espírito Santo e foram espirituais (Mateus 19:27-28; João 3:5-8, 16:7-15; I Coríntios 2:12-16; Hebreus 12:20-23). Deus as constituirá como príncipes em toda a terra, assim como fez no passado, e o juízo será executado (Deuteronômio 1:13-18, 16:18-22, 17:9-13; Isaías 28:17, 29:3-24 (3); 32:1-7 (4); Apocalipse 2:25-29, 5:9-10).
Os 144 mil julgarão pelo Evangelho eterno, que não chegou a todos os habitantes da terra. Estes, por sua vez, ouvirão a verdade e obedecerão a Deus (Sabedoria 3:3-9; Salmos 45:14-17 (5) ; Isaías 2:2-4, 25:6-8, 26:2-9, 28:9-23, 29:23-24, 66:15-19; Daniel 7:9-14,25-28; Sofonias 3:8-9; Zacarias 1:5-6; Mateus 24:14,45-47; Atos 3:19-22, 17:30-31; Apocalipse 1:6, 14:5-7, 15:2-4).
Da primeira à sexta fase da Igreja completou-se o assinalamento dos 144 mil (Apocalipse 7:2-8, 14:4-8). Durante o período de assinalamento, o Evangelho eterno foi pregado às nações (Mateus 24:3-14; Marcos 1:1-3, 6:6, 16:15-16; Colossenses 1:22-23), mas não atingiu a todas as pessoas (Mateus 10:23, Hebreus 4:12-16). Depois que veio a apostasia, no final da sexta fase da Igreja, o Evangelho pregado pelos apóstolos foi cercado e contaminado pela introdução de toda sorte de heresias (Habacuque 1:1-4), e desapareceu na sétima fase da Igreja, fase de Laodiceia, permanecendo no deserto (II Coríntios 4:1-4; Apocalipse 7:1-8, 12:6).
O terremoto do sexto selo que veio sobre a luz da palavra, comparada ao sol, encobriu o Evangelho eterno como um véu (Apocalipse 11:3-12, 12:1). Deus só aceita a salvação pelo Evangelho eterno, como os apóstolos pregaram, e este só será pregado a todas as nações no decorrer do juízo, não havendo ali mais a influência de Satanás, e então virá o fim para as nações (Isaías 2:10-17, 24:21-22; Mateus 24:14, I Coríntios 3:10-13; II Coríntios 11:3-4; Gálatas 1:6-9, 24:14; Apocalipse 14:6-7).
A perfeição para a salvação não é instantânea, mas gradual, pela fé em Cristo Jesus, aprendendo-se a Lei de Deus dia após dia, com aqueles que são enviados (Romanos 10:14-17; Efésios 4:11-13; Colossenses 1:27-28; Hebreus 12:25).
7. PROCESSO DO APERFEIÇOAMENTO HUMANO.
Cremos que o ser humano que aceita a Cristo passa por um processo: ele inicia com o batismo em nome de Jesus Cristo para perdão de pecados, que é a primeira ressurreição dos mortos. A cada dia, o homem vai sendo transformado pelo Espírito Santo de Deus, que lhe ensina a palavra até chegar ao homem espiritual (Provérbios 4:18; João 3:2-8, 14:25-26, 16:12-16; Romanos 6:3-10, 10:14-17, 16:25-26; II Coríntios 4:16-18, 5:17-18; Gálatas 5:22-26; Efésios 2:5-6; Colossenses 1:27, 2:12, 3:1-6).
Ser espiritual não significa ser perfeito como Deus, porque o homem ainda peca no corpo mortal (II Crônicas 6:36; Provérbios 20:8-9; Eclesiastes 7:20; I Coríntios 15:49-50; Filipenses 3:10-16; Tiago 3:2; I João 1:7-10, 3:20-21).
A perfeição humana, neste processo (6), será adquirida na ressurreição, na vinda de Cristo, e durante o período do juízo, no corpo imortal, aprenderá a Lei de Deus dia a dia, pela fé em Jesus Cristo, até chegar à obediência perfeita (I Coríntios 15:50-58; Filipenses 1:1-6, 3:20-21; Hebreus 12:23; Judas 1:21).
O bem que o homem fez no corpo mortal o acompanhará como tesouro no imortal (Isaías 40:10; Mateus 10:42; Romanos 2:4-11; I Coríntios 4:3-5; II Coríntios 4:10, 5:1-5; I Timóteo 6:17-19; Gálatas 6:7-10; Apocalipse 14:12-13).
Pelo ministério dos 144 mil, sacerdotes de Deus e do Cordeiro, a Grande Multidão da Primeira e da Nova Aliança que não chegou à perfeição, será aperfeiçoada. Os que não conheceram a verdade do Evangelho eterno, pela apostasia introduzida por Satanás, e os que nunca ouviram falar do Evangelho e da salvação, terão a oportunidade de ouvir a verdade pura, por meio deste ministério, uma vez que, sem eles, não se aperfeiçoarão (Isaías 32:1-7; Lucas 22:28-30; Hebreus 11:4-39-40); Apocalipse 1:6, 5:1-6, 7:1-17).
Deus não condena ninguém sem antes dar a chance de ouvir o Evangelho eterno, a mensagem pura pregada pelos Apóstolos, sem acréscimos ou omissões (Daniel 7:25-27).
8. O EVANGELHO ETERNO E A APOSTASIA NAS FASES DA IGREJA.
A igreja é comparada à lua e o sol, com luz da palavra de Deus que resplandece na Igreja. Os membros são comparados à multidão das estrelas (Gênesis 15:5, 37:9-11; Cantares 6:10; I Coríntios 15:41-42).
Na Primeira Aliança, o povo de Deus foi, muitas vezes, disperso e oprimido, em razão de seus próprios pecados. Uma vez disperso, a palavra de Deus não era anunciada e com isso, voltava à idolatria (Deuteronômio 28:64-65) e não havia justo (Salmos 14:1-3, 74:4-23, 106:19-45; Isaías 26:16-18, 59:13-18).
Na Nova Aliança, o Evangelho começou a ser pregado por João Batista em 27 d.C. (Marcos 1:1-6); a partir daí, o povo que vivia em trevas viu raiar a luz de Cristo (Mateus 4:15-17; João 1:5-8).
As sete Igrejas da Ásia e os sete selos representam as sete fases da Igreja Apostólica (Apocalipse 2:1-9, 3:1-22, 6:1-17, 7:1-17).
A primeira fase da Igreja foi a Apostólica, Igreja edificada por Cristo. Nela havia o ensino do Espírito Santo, que guia o homem na verdade, e o liberta da mentira de Satanás (Mateus 16:17-20; Lucas 10:16; João 8:31-32, 16:12-13; Hebreus 12:21-22). Estava vestida do sol pela obediência à Lei de Deus (Salmos 119:105; Apocalipse 6:1-2, 12:1-2, 14:1-5,12).
Nesta primeira fase da Igreja, Cristo aparece em sua regência, representado pelo cavalo branco (Apocalipse 6:1-2), mostrando a justiça e a paz unindo a Igreja no reino de Deus.
Já nesta fase, a apostasia começou a entrar na igreja (Mateus 7:15-20; Atos 20:23-32; II Pedro 2:1-3). Temos, em razão disso, a exortação de Cristo para que ela volte ao seu primeiro amor (comunidade apostólica), ensinado por ele (Atos 2:42-46; Apocalipse 2:1-7, 6:1-2, 19:11).
A apostasia inserida na Igreja do primeiro selo foi a seita dos nicolaítas (7): homens que se diziam apóstolos, mas que foram julgados mentirosos por negar a salvação nas duas pessoas da divindade ensinada por Cristo (João 17:2-3,21, 16:28; I João 2:18-26). Os nicolaítas disseminaram a doutrina que Cristo e o Pai são a mesma pessoa.
Ora, João disse que os salvos têm escrito em suas testas o nome do Pai e do Filho. Os apóstolos, em suas epístolas, já alertavam para os falsos profetas da época e para os que haveriam de vir (Atos 20:29-30; II Pedro 2:1-22; Judas 1:3-13,16-19).
Na segunda fase, a Igreja sofreu tribulação e morte, representada agora pelo cavalo vermelho, simbolizando a guerra aberta contra a igreja. Cristo a exorta a ser fiel para receber a coroa da vida, e não sofrer o dano da segunda morte (Apocalipse 2:8-11, 6:3-4) no lago de fogo (Mateus 24:50-51, Lucas 13:25-30).
No terceiro selo, terceira fase da Igreja, aparece uma espada afiada de dois gumes, que é a palavra de Deus (Efésios 6:17). Aquele que a segura diz saber onde ela habita, onde está o trono de Satanás; contudo, afirma que ela persiste em apegar-se ao seu nome e não negou sua fé. Mas adverte ter algumas coisas contra ela: que, em seu meio, há alguns que seguem a doutrina de Balaão, que ensinava Balaque a colocar tropeços diante de Israel, para que comessem das coisas sacrificadas a ídolos, e diz haver nela também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, inserida no primeiro selo (Apocalipse 2:12-15).
Nesta fase, sob a regência do cavalo preto, que indicava as trevas e o pecado que invadiam a Igreja, quando passada na balança, só havia uma medida de trigo no celeiro de Cristo, ou seja, cristãos fieis que restaram na época (Mateus 3:12; Apocalipse 6:5-6), para três partes de cevada (cristãos infiéis), seguidores da doutrina de Balaão, Jesabel e dos nicolaítas (Igreja da Apostasia). Esta doutrina é o joio que sufoca o trigo e que existirá até o dia do juízo (Mateus 13:24-30; Apocalipse 2:12-20, 6:5).
Ainda no terceiro selo, Satanás levou seu trono à Roma, e no ano 325, estabeleceu oficialmente a doutrina da trindade de Tertuliano, no Concílio de Niceia, negando a salvação pela fé nas duas pessoas da divindade. Esta doutrina é do Anticristo, que se sentou no trono da primeira besta em Roma, e negou a primazia do nome de Jesus, dado por Deus sobre todas as coisas, como sinal dos salvos (João 2:18-25, 14:1-6,28, 17:1-3, 20:17; Atos 4:11-12; Colossenses 1:15-19, 3:16-17; II Tessalonicenses 2:1-12; I João 1:3-4, 2:23-24; Apocalipse 14:1-5).
Da terceira à quinta fase da Igreja, muitos tinham aparência que viviam, mas estavam mortos diante de Deus; suas obras não foram achadas (Apocalipse 3:1-3). Poucos, naquele tempo, seguiam a verdade para continuarem brancos. Passada na balança, sob a regência do cavalo preto e amarelo, a igreja estava em trevas e no pecado que a invadia (Apocalipse 2:12-29, 3:1-6, 6:5-8). Sua obra não foi completa diante de Deus, porque seguia o erro.
Na quarta fase, a Igreja entra em decadência por tolerar Jesabel (Igreja Prostituta), que se dizia profetisa, e com os seus ensinamentos enganava o povo de Deus, levando-os a comer das coisas sacrificadas a ídolos. Deus lhes deu um tempo para se arrependerem, mas não estavam dispostos. Os que ficaram na obediência serão salvos (Apocalipse 2:18-29). Na fase de Tiatira, quarto selo, surgiu o cavalo amarelo, como já dito, indicando a decadência da Igreja pela morte que viria sobre a terra, causada pela espada, fome e feras da terra (Apocalipse 6:7-8).
Na quinta fase da Igreja, tinham nome de que estavam vivos, mas estavam mortos. Cristo confirma o que está prestes a morrer: “a tua obediência não está completa diante do meu Deus, lembra como recebeste e como ouviste, guarda e arrepende-te; em Sardes tem alguns que não contaminaram suas vestes, estes andarão comigo de vestes brancas e não apagarei o seu nome do livro da vida, e confessarei seu nome diante de meu pai e diante de seus anjos” (Apocalipse 3:1-6).
No quinto selo, milhares de cristãos foram mortos por não aceitar a apostasia do Anticristo que invadiu a Igreja. Tal apostasia se opunha às duas pessoas da divindade ensinadas por Cristo (João 14:1-2, 16:3, 17:3-6; I Coríntios 8:6; Apocalipse 6:9-11, 14:1-2). Cristo exaltará o que vencer e seu nome não será apagado do livro da vida, pois Cristo confessará o seu nome diante de seu Pai e de seus anjos.
A sexta fase da Igreja é a de Filadélfia. A Igreja tinha pouca força, mas era a porta aberta que permanecia na verdade, e encerrava o ministério do reino de Deus às nações, mostrando a verdade de Cristo (Mateus 13:11; Colossenses 1:5-6; Apocalipse 3:7-13, 10:4-7).
No abrir do sexto selo, houve um grande terremoto na Igreja, o sol se escureceu (a palavra de Deus), a lua se tornou em sangue (Igreja), e as estrelas (membros) caíram de sua realeza (Apocalipse 6:12-14), agitadas por um forte vento, deixando cair seus figos verdes. A Igreja do sexto selo tem o testemunho dado por Cristo que guardou a palavra de Deus (Apocalipse 3:8-12, 12:17-18).
Do primeiro ao sexto selo, milhares de cristãos morreram pela guerra do Império Romano, mas o maior derramamento de sangue se deu durante o império papal, com o estabelecimento do domínio temporal dos papas.
Neste período, foi-lhes arrogado o poder de vigário de Cristo, de Deus e soberano do mundo; foi proibida a leitura da Bíblia; os considerados hereges foram mortos pelo fogo (queimados em fogueiras) e de fome, por não poderem comprar ou vender, sob a condição de aceitarem o sinal da cruz na mão direita e na testa, indicando a trindade (Apocalipse 13:11-18).
No abrir do sexto selo, temos uma previsão dos acontecimentos que teriam início nessa fase, e se estenderiam, encontrando força e estabelecimento efetivo, na sétima e última fase da Igreja (Apocalipse 6:12-17), através do grande terremoto sobre a luz da palavra de Deus, do escurecimento do sol, a lua como sangue e a queda das estrelas agitadas pelo vento forte. Esta profecia, que começou no sexto selo, tem não apenas continuidade, como também se agrava no sétimo selo, sétima fase da igreja, fase de Laodiceia (Apocalipse 3:14-21).
A fase de Laodiceia, que durará 1260 dias de anos, início do silêncio da meia hora (Ezequiel 4:5-6; Apocalipse 8:1-2, 11:2-12, 12:6,14), não tem o Evangelho eterno pregado pelos apóstolos. A Igreja diz que tem tudo, mas Cristo lhe diz: “não sabes que és miserável, desgraçada, pobre, cega, nua e sem fé” (Lucas 18:8; Apocalipse 3:14-18).
Cristo aconselha ainda que compre ouro refinado no fogo. Este ouro comprado é a sabedoria, o temor de Deus (A palavra sem acréscimo) que Laodiceia não tem (Deuteronômio 4:1-2; Salmos 19:9,10; Provérbios 30:8-6; Isaías 13:12; I Pedro 4:7). A sabedoria é o temor de Deus pela guarda de seus mandamentos pela fé em Jesus; é vida e paz (Salmos 111:10, 119:165-166; Provérbios 1:2-10, 4:5-8, 7:1-3; Eclesiástico 1:16,20-21,25,26; João 12:49-50).
Durante esta fase, a palavra de Deus, comparada às duas testemunhas (velho e novo testamento), foi coberta de saco de silício e escondida, profetizando no deserto por 1260 dias proféticos, enquanto o Anticristo reina; por isso suas obras não aparecem. Aqui começou o silêncio no céu de meia hora (Apocalipse 3:14-22, 8:1-5, 11:1-14, 12:6-14).
A igreja se torna como a lua na fase minguante, desaparecendo no horizonte o seu talento. Seu estado é lastimável diante de Deus porque ficou também sem a verdade pura (Daniel 7:25; Mateus 25:1-3,24-30; Apocalipse 3:15-22).
9. DISCERNINDO AS PROFECIAS PELA CRONOLOGIA HISTÓRICA.
Faz-se necessário adentrarmos a história da humanidade a fim de que entender as profecias do Apocalipse e de muitos profetas.
A Bíblia nos mostra sete impérios, como sendo as sete cabeças do dragão que dominam este mundo e oprimem o povo de Deus, começando do Egito até Roma (Apocalipse 2:12-13, 12:3-4, 13:1-8).
O império romano foi o que mais oprimiu o povo de Deus: destruiu Jerusalém no ano 70, perdendo os judeus a sua pátria e ficando dispersos entre as nações. Isso já havia sido predito por Moisés e por Cristo (Deuteronômio 32:5-43; Lucas 19:41-44, 21:17-24).
Pela pregação do Evangelho eterno, o império romano foi dividido em dez reinos que subiram do mar (Daniel 7:7; Apocalipse 13:1-10, 14:6-8). Daniel viu outra ponta que subia entre os dez reinos e que destruiu o povo de Deus. Esta ponta é a segunda besta, com dois chifres semelhantes ao do cordeiro, e que será destruída na vinda de Cristo (Daniel 7:19-28; Apocalipse 13:11-18).
A segunda besta é o império romano papal e os dois chifres semelhantes aos do cordeiro são o poder civil e o poder religioso que durarão 1260 dias de anos, iniciados com o decreto de Zacarias por volta de 741 à 752, elevando o poder papal como rei celeste, governando sobre um novo império fundado por Carlos Magno, levando o domínio papal ao trono de Roma, para exercer o poder da primeira besta (Apocalipse 13:11-18).
O livro de Apocalipse nos diz que subiu do abismo o poder da segunda besta, matando as duas testemunhas, a palavra de Deus, que ficaram cobertas de saco (obscurecidas pelo erro), mortas na praça da grande cidade (Roma, através do domínio papal, proibindo o acesso à palavra de Deus, e queimando como hereges aqueles que se opunham a sua ordem), mas não foi permitido que seus corpos fossem colocados em sepultura (não desapareceram por completo), e permanecerão profetizando por 1260 dias de anos aos restantes da Igreja, ao quais satanás continua fazendo guerra pela mão da segunda besta, que reinará até a vinda de Cristo (Zacarias 4:11-14; Apocalipse 11:3-10, 12:7-11).
Razão da coação da segunda besta a que todos aceitassem o joio semeado no evangelho de Cristo como véu (Mateus 13:24-30, 28:19; II Coríntios 1:6, 11:3-4), negando a salvação nas duas pessoas da divindade (João 14:1-2, 17:3; I João 1:2-3), sinal escrito na testa dos salvos, e a primazia do nome de Cristo no batismo, ordenado pelo Pai, para a salvação (Lucas 24:45-48; Atos 2:38, 4:12; Filipenses 2:8-11; Colossenses 1:15-20, 3:17; Apocalipse 13:11-18).
A maior perseguição existente no reino papal contra os santos foi a Inquisição, estabelecida por Inocêncio III (1198-1216) e finalizada em 1821. O poder civil papal teve fim em 1870, mas o seu poder religioso contra a verdade só cairá com a vinda de Cristo, com a pregação do Evangelho eterno e o estabelecimento do Reino de Cristo para a queda de Babilônia (Daniel 7:21-28; Apocalipse 14:6-8, 18:1-24).
A última dispersão do povo de Deus (Judeus) de sua pátria foi na destruição de Jerusalém, no ano 70 (Mateus 24:15), mas a maior angústia de Israel foi o nazismo de Hitler, que pretendia acabar com os judeus do mundo. A Bíblia diz que, quando não houvesse mais ninguém que se compadecesse deles e não houvesse mais escravos, nem livres, Deus faria justiça ao seu povo e os restauraria em sua pátria destruindo seus inimigos (Deuteronômio 32:34-43; Jeremias 30:1-24; Ezequiel 37:1-28; Amós 9:14-15; Mateus 24:15-21; Lucas 21:20-30).
A tentativa de destruição dos judeus, pelo nazismo, terminou em 1945, com o fim da Segunda Guerra mundial (Jeremias 30:1-8). Em 1948, pelo Tratado de Paz e Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), os judeus voltaram à sua pátria, criando assim o Estado de Israel. Na vinda de Cristo, haverá repentina destruição de todos os seus inimigos (Isaías 41:8-13; Jeremias 30:16-17; Amós 9:14-15; Miquéias 5:7-13).
Nesta última fase da Igreja, Laodiceia é lançada da presença de Deus! Deus não salva o homem pelo Evangelho adulterado, ainda que pregado por um anjo (II Coríntios 4:1-6; Gálatas 1:6-12). Pela sua misericórdia, quer que todos conheçam a verdade e sejam libertos (Salmos 67:1-7; João 8:31-32; I Timóteo 2:3-4). Por isso, no juízo, as duas testemunhas (o Velho e o Novo Testamento) serão exaltadas até os céus, e cairá a grande Babilônia (Apocalipse 11:7-13, 14:6-8, 18:2-4,8,21).
A Universal Igreja dos Primogênitos, edificada por Cristo desde Moisés, será reedificada na terra (Jeremias 30:17-24, 31:15-17; Mateus 16:17-19; Hebreus 12:21-28) e o Evangelho eterno da primeira fase da igreja, a doutrina pura pregada pelos Apóstolos, será pregado no juízo, sob a regência de Cristo e dos 144 mil.
A Igreja reaparecerá como a lua nova no horizonte (Cantares 8:5; Jeremias 24:6; Amós 9:13-15; Mateus 24:14; Atos 3:19-21, 17:30-31; I Coríntios 3:10-13; II Coríntios 4:1-4; Gálatas 1:6-9; II Pedro 3:16; Apocalipse 3:6-8,14, 14:6-8,18:20-24).
Cristo virá com todo o seu exército do céu, símbolo do cavalo branco, combatendo pela justiça, e haverá a vitória final contra os inimigos de Deus (Apocalipse 6:1-2; Salmos 45:3-7, 19:11-12). Como foi feito no passado, será no futuro (Eclesiastes 1:9, 3:15).
10. CRIAÇÃO DO ESTADO DE ISRAEL E REVELAÇÃO DO EVANGELHO NO BRASIL.
Cremos que com a criação do Estado de Israel, começou a última restauração dos judeus em sua pátria, em 1948. No Brasil, em 1952, houve a revelação da mensagem do evangelho eterno (8).
A Igreja ressurge como lua nova, com a mensagem do cavalo branco da primeira fase, fase apostólica, antes da hora do juízo (Mateus 24:12-14; Atos 3:19-21, 17:30-31; Apocalipse 6:1-2, 14:6-7). Deus ordena a todos que o servem para que saiam da grande Babilônia, que corrompeu a terra (Apocalipse 17:1-8, 18:1-24, 19:11-21).
Todas as restaurações do povo judeu, em sua pátria, são seguidas da destruição de seus inimigos (Êxodo 12:29-51, 14:11-31, 15:1-19, Romanos 11:25,26; Amós 9:14,15). O mesmo se dará após a restauração da Igreja (Jeremias 25:12-38).
11. COMO SERÁ O JUÍZO?
Cremos que, na vinda de Cristo, ressuscitarão no juízo os justos e injustos de todos os tempos (João 5:27-29; Atos 24:15). O Tribunal de Deus será estabelecido na terra, como no passado (Isaías 1:26). O juízo será entregue aos 144 mil junto a Cristo e seus anjos (Salmos 122:4-5, 149:1-9; Daniel 7:8-11,21-28; Mateus 19:27-30; Lucas 22:28-30; I Coríntios 6:2-3; Apocalipse 1:5-6, 2:25-29, 5:9-10, 7:1-8, 14:1-5).
A Lei de Deus será anunciada em toda a terra e será o prumo da verdade (Deuteronômio 16:18-20, 17:8-10; Salmos 122:1-9; Isaías 28:9-22, 29:18-24; Ezequiel 39:21-25; Malaquias 3:16-18, 4:2-6; Atos 3:19-22, 17:30-31; II Coríntios 5:8-10; I João 4:16-17; Apocalipse 20:11-15).
O Evangelho eterno, que não chegou a todos os habitantes da terra (a uns, porque não tiveram a oportunidade de ouvi-lo e, a outros, porque veio à apostasia sobre ele) será pregado no juízo. Deus só aceita a salvação pelo Evangelho puro. Toda mentira de Satanás, através da Palavra, será desvendada (Marcos 16:15-16; I Coríntios 3:10-13; II Coríntios 4:1-4; Gálatas 1:6-9; Colossenses 1:22-23; Efésios 3:5; II Pedro 3:16).
Durante o tempo em que a mulher (Igreja) ficou profetizando no deserto, o mistério do Reino de Deus não foi pregado em todas as cidades do mundo (Mateus 10:23). A fé vem pelo ouvir (Romanos 10:14-16).
Neste período, milhares de pessoas não têm oportunidade de saber que Cristo morreu para destruir Satanás e livrar os que vivem escravos do pecado sem conhecer a luz para a salvação (Hebreus 2:14-18).
No juízo, muitos entrarão em concerto com Deus porque Ele usará de sua misericórdia, como fez no passado com alguns estrangeiros que entraram em concerto com Ele (Deuteronômio 29:9-13). Deus não quer que ninguém se perca (I Timóteo 2:3-4; II Pedro 3:9), e não condena ninguém em juízo até que conheça a verdade (Atos 17:30-31; Romanos 2:14-16, 5:13; II Coríntios 5:10,19-21). Encerrou todos debaixo da desobediência, a fim de usar de misericórdia para com todos (Romanos 3:9-20, 9:15-18, 11:30-32).
Na nova era em que a terra entrará, todos ouvirão a mensagem do Reino. Durante o juízo, a terra se encherá do conhecimento e da verdade, os habitantes do mundo apreenderão a justiça de Deus (Isaías 11:3-9; Habacuque 2:14), as nações se converterão e o obedecerão (Isaías 26:8-10, 28:9-22, 29:22-24, 57:18-19; Salmos 67:1-7; Daniel 7:9-14,25-28; Sofonias 3:6-9; Atos 17:30-31; Hebreus 8:9-12).
Neste período, não passará nem um jota nem um til da Lei (9) e os que se recusarem a obedecê-la, perecerão (Isaías 60:11-15; Mateus 5:17-19; Romanos 2:12-23; Apocalipse 12:17, 14:12). Deus requer do homem a guarda dos seus mandamentos pela fé em Cristo Jesus (I João 2:3-5), ou, em outras palavras, é a obediência à lei atrelada à graça que nos foi concedida, que é Cristo.
O homem não pode estabelecer a sua própria justiça (Romanos 10:1-3); ao contrário, o homem é transgressor, e Cristo é a sua justiça (Salmos 14:1-5, 130:5, 143:1-3; Romanos 3:10-20). Deus disse: “Espera que me levantarei para uma destruição, congregarei todas as nações e reinos, e serão destruídos pelo furor da minha ira, nesse tempo, todos me invocarão e me servirão de comum acordo, em um só espírito” (Isaias 3:13-14, 11:3-9, 26:8-10, 28:9-22, 29:22-24, 66:5-8,15-16; Jeremias 23:5-8; Daniel 7:25-28; Joel 3:2; Sofonias 2:1-3, 3:6-9; I Tessalonicenses 5:1-3).
Durante o juízo, as duas testemunhas (Palavra de Deus), que estavam cobertas de saco, serão elevadas até o céu (Apocalipse 11:3-12), e a luz da Igreja será restaurada na terra. Ninguém haverá desconhecido diante de Deus (Eclesiastes 12:13-14; Hebreus 4:12-13).
Começará uma nova era, com uma mudança de todo Universo. Será um dia conhecido de todos os habitantes da terra, que procurarão esconder-se do resplendor da glória de Deus (Isaías 2:10-21, 12:1-6; Apocalipse 6:14-17, 19:11-21). A noite brilhará como o sol, e o dia brilhará sete vezes mais do que a luz do sol. Não haverá tarde nem manhã e o pecado será eliminado da terra (Isaías 30:25-32, 32:1-4,14-19; Zacarias 14:5-7).
12. AS CLASSES DE PESSOAS NO JUÍZO.
Cremos que no juízo haverá várias classes de pessoas: alguns ressuscitarão para a vida eterna e outros para a condenação. Há também os que já receberam o juízo executado por Deus. Pelo batismo, ressuscitamos com Cristo, e a cada dia crescemos para chegar ao homem espiritual (João 3:3-8; Romanos 8:1-14; I Coríntios 2:14-16; Colossenses 2:12-13).
Os que morreram na fé em Cristo Jesus e guardaram os mandamentos ressuscitarão para a vida (Salmos 119:165-166; Provérbios 7:1-4; Mateus 24:13,45-47; Romanos 2:6-9; Apocalipse 14:12-13), com um corpo imortal (I Coríntios 15:50-58; II Coríntios 5:1-5; Filipenses 3:20-21). Durante o juízo, serão aperfeiçoados, levados à fonte de água viva e purificados, para que sejam revestidos da imortalidade (10) .
A perfeição só será adquirida na ressurreição, com o corpo imortal, e durante o juízo, sob a instrução dos 144 mil que morreram aperfeiçoados (Apocalipse 14:1-5).
Todo o bem ou mal feito no corpo mortal acompanhará a cada um (João 5:22-24, 6:44-45, 8:32,51, 11:26; Apocalipse 14:14-20). As obras boas também acompanharão aqueles que praticam o bem e não conhecem a verdade (Isaías 40:10; Mateus 10:42; Romanos 2:3-11; II Coríntios 4:10, 5:1-5; Gálatas 6:6-10; Filipenses 1:3,9-15; I Timóteo 6:17-19; Hebreus 11:12-40; Judas 1:20-21; Apocalipse 14:12-13).
Os chamados e os escolhidos de todos os tempos que morreram sem chegar à perfeição serão aperfeiçoados no juízo (I Coríntios 15:41-42; Hebreus 11:39-40), e virão prostrar-se diante de Deus. Esta classe são os últimos cachos da videira, composta por judeus e gentios que triunfarão na nova era (Isaías 52:15, 65:1-9; Mateus 12:18-21; Romanos 11:15,32; Apocalipse 15:3-4).
Quanto aos que, de todos os tempos, são da Igreja, receberam o batismo (11) , conheceram a verdade, e, posteriormente, abandonaram-na, pecando sem Lei e não aceitando advertência (Ezequiel 33:8-9, Mateus 18:15-18, Hebreus 12:25), ressuscitarão sem lei e sem lei perecerão (Deuteronômio 17:12-13,18:18-22, 30:16-19; Salmos 119:53; Jeremias 6:19; Amós 2:4; Marcos 7:9; Romanos 2:12; Hebreus 6:4-8, 10:26-31; II Pedro 3:7), já estando julgados e condenados.
Não deram frutos, e, por isso, ressuscitarão com o corpo mortal condenado à morte (Daniel 12:1-3; Mateus 3:10, 25:41-46; João 5:28-30); passaram da primeira morte para a vida pela primeira ressurreição, o batismo, mas voltaram ao pecado voluntário e não o venceram, tornando a congregação da morte (Apocalipse 2:11). Esta classe de pessoas da Igreja é a que se chama de “árvores mortas duas vezes”: a primeira, pelo pecado de Adão e a segunda, por profanar o sangue da Nova Aliança, deixando a Lei de Deus (Mateus 3:7-10; I Tessalonicenses 5:6; Hebreus 6:1-8; 10:26-31; Judas 1:11-15; Apocalipse 3:1-3).
Inclusos nesta classe de pessoas estão aqueles da Igreja que ensinam doutrinas falsas; estes ressuscitarão com corpos mortais. Para Deus, são falsos profetas e perecerão com severo juízo (Deuteronômio 13:1-11; I Reis 18:39-40; Mateus 7:15-23; II Pedro 2:1-2).
Os que pecaram contra o Espírito Santo de Deus após o batismo, abandonando sua lei, também profanaram o sangue da aliança, e, por isso, ressuscitarão com corpo mortal, porque morreram no seu pecado. Para eles, não haverá mais arrependimento, já tendo sido julgados e condenados como réus de um pecado sem perdão, tanto aqui, quanto no juízo (Daniel 12:2; Mateus 12:31-37; Marcos 3:22-29; João 3:18,36; Hebreus 10:26-31; I João 5:16-17).
Os judeus dispersos, tanto da Primeira quanto da Nova Aliança, que foram endurecidos para a entrada dos gentios, ressuscitarão no juízo e alcançarão a misericórdia de Deus (Deuteronômio 32:34-43; Isaías 59:20-21; Ezequiel 37:25-28; Mateus 23:37-39; Romanos 11:11-16,25-32). Jesus prometeu o paraíso até ao ladrão que morreu no madeiro. Sodoma, Gomora e as cidades vizinhas que não foram destruídos naquele juízo (12) aguardam também a misericórdia de Deus no juízo final (Mateus 10:15, 11:24, 12:41-42; Lucas 10:12).
Os que não conheceram a verdade sobre a salvação (Romanos 6:22-23), em razão da ocultação pela apostasia de Satanás, que introduziu a mentira sobre a palavra, assim como os que nunca ouviram falar da salvação pelo sacrifício de Jesus Cristo, ressuscitarão com corpo imortal e, no juízo, ouvirão o Evangelho eterno que será pregado, e servirão a Deus em um só espírito.
Todos os que não conheceram a verdade, mas praticaram o bem, alcançarão misericórdia no juízo (Mateus 5:7, 10:42; Romanos 2:14-16; I Timóteo 6: 17-19; Tiago 2:13). Jeová não levará em conta as coisas passadas. Ele anunciará coisas novas no paraíso (Isaías 42:9-16, 65:16-19; Romanos 6:22-23; II Coríntios 5:17; Apocalipse 21:1-5).
Cremos que ímpios e pecadores que se levantaram contra Deus, como o povo do dilúvio, Sodoma, Gomora, Adma e Zeboim, os egípcios e todas as demais pessoas e impérios que Deus destruiu, já receberam o juízo de Deus, dormiram um sono eterno, para estes não haverá ressurreição (Gênesis 6:17-22; Êxodo 14:13-14, 15:1-10; Números 16:1-33; Deuteronômio 9:12-17, 29:20-29; Salmos 1:5, 76:3-9, 83:5-10, 109:13; Isaías 25:11-12; Jeremias 51:38-39,56-58; Ezequiel 32:21-32; Apocalipse 13:7-10). Para eles, o juízo de Deus já foi manifesto e já receberam a sua recompensa (Timóteo 5:24; Hebreus 2:1-2).
13. QUANTO TEMPO DURARÁ O JUÍZO ?
Cremos que o tempo do juízo será de 100 anos . Neste período, a atenção do homem estará voltada a aprender a Lei de Deus: ali começarão a aprender como meninos, e os que erram no seu espírito chegarão a conhecer o entendimento (Isaías 28:9-18, 29:24, 65:18-20; Sofonias 3:6-9).
Os homens, durante esse tempo, não se casarão, porque estarão junto com os anjos no trabalho de Deus em juízo (Salmos 149:4-9; Daniel 7:26-28; Mateus 13:38-43, 22:28-30, 24:31), devendo ter sua atenção, exclusivamente, voltada ao aprendizado da Lei de Deus (Isaías 26:8-10, 27:1-6, 32:2-4; Mateus 22:28-30; Lucas 20:34-36).
Como não haverá casamentos, não nascerão crianças (Isaías 65:20; Mateus 22:28-30; Lucas 20:34-36; I Coríntios 7:29-32). Da mesma forma, não trabalharão, não ficarão doentes e não haverá mortes neste período (Isaías 61:3-8). A riqueza das nações virá, o maná, alimento dos anjos, será dado aos salvos, como foi dado ao povo no deserto por 40 anos, desde que saiu do Egito até sua entrada na terra prometida (Êxodo 16:1-36; Josué 5:12; Apocalipse 2:17). Mas aqueles que já foram reprovados lamentarão (Isaías 65:9-12; Romanos 2:8-10).
A Bíblia na Tradução do Novo Mundo, em Isaías 65:20, diz: “Não haverá mais um nenê de poucos dias procedente daquele lugar, nem ancião que não tenham cumprido os seus dias; pois morrer-se-á como mero rapaz, embora da idade de cem anos; e quanto ao pecador, embora tenha cem anos de idade, invocar-se-á sobre ele o mal.” e “Até o menino morrerá de 100 anos e o pecador aos 100 anos será amaldiçoado.”
Como entender isto? Observem: ali não haverá menino porque, como já dito, no juízo os homens não se casarão (Mateus 22:25-30; Lucas 20:34-36). Então, por que dizer que o menino morre com 100 anos? É simples, porque todos começam a aprender a lei de Deus como meninos! Aquele que, durante os 100 anos, não aprender a obediência será o pecador amaldiçoado, e morrerá como um menino sem entendimento da Lei. O menino que morre aos 100 anos é o velho sem entendimento (Salmos 49:20, 119:7-13; Isaías 28:9-13, 29:23-24, 66:16-24; I Coríntios 3:1-3, 13:11, 14:20,21).
Em suma, cremos que os ressuscitados estarão no paraíso como Adão e Eva e sua atenção durante o juízo estará voltada somente para aprender a Lei de Deus, como Israel esteve durante 40 dias quando Moisés deu a Lei no Monte Sinai. O paraíso perdido voltará a ser um novo céu e uma nova terra dos salvos (Mateus 25:31-34; II Pedro 3:7-14). Neste novo paraíso, durante o juízo, estará Satanás e seus anjos, contemplando o paraíso restaurado, sempre por eles negado, para o descanso dos salvos.
Os anjos estarão juntos com os ressuscitados executando o juízo, levantando-se contra Satanás, como rei de Tiro, e seus anjos como culpados de todo mal (Jó 18:13-21, 20:25-29; Isaías 14:1-21, 24:22; Ezequiel 28:1-19). Ali ele não introduzirá a mentira uma segunda vez (Naum 1:8-10). O mundo contemplará a multidão de seus pecados (II Pedro 2:4), e ficará mudo perante o Tribunal de Deus (Zacarias 2:10-13), condenado por Sua Lei (I Samuel 2:9-10; Salmos 63:9-11; Ezequiel 16:62-63; Romanos 3:19-20).
No paraíso, estará a palavra de Deus como a árvore da vida do Éden (Gênesis 3:21-22; Provérbios 3:11-18, 11:30; Ezequiel 47:12; João 12:48-50; Apocalipse 2:7, 22:2,14). Durante os 100 anos, os ressuscitados estarão livres da influência de Satanás para obedecer à Lei de Deus, anunciada em toda terra (Isaías 26:7-9, 28:8-23, 29:23-24).
Se não a aprenderem, não chegarão à imortalidade, e morrerão como meninos: velhos de 100 anos, mas meninos no entendimento (Isaías 65:20), postos à esquerda de Deus como árvores sem frutos, depois de ensinados, e serão lançados no lago de fogo junto a Satanás e seus anjos (Mateus 13:36-43, 25:41-46; Hebreus 6:1-8, 10:26-28; Judas 1:12-16). Também se encontrarão nessa condição, no juízo, todos aqueles que não ensinam a verdade (Ezequiel 33:5-9; Tiago 5:20).
14. AS VIRGENS PRUDENTES E AS LOUCAS NO JUÍZO:
Cremos que o povo de Deus não entende o juízo e nem o que nele ocorrerá (Jeremias 8:7-9; Lucas 19:41). Deus já revelou aos seus servos o que acontecerá durante o juízo (Amós 3:7; Apocalipse 1:1-3): a grande batalha do Armagedom, que ocorrerá no fim do juízo (Salmos 1:4-6; Ezequiel 38:7-23, 39:1-24; Apocalipse 16:13-21, 19:11-21).
Os que negam a misericórdia de Deus e a restauração da Igreja no juízo (Jeremias 30:17-22; Atos 3:19-23) citam a parábola das dez virgens: cinco prudentes e cinco loucas. As prudentes têm em suas mãos as lâmpadas, e em suas vasilhas têm o azeite, enquanto que as loucas têm em suas mãos as lâmpadas, mas não têm o azeite em suas vasilhas. Quando o esposo (Cristo) veio, as prudentes levantaram e acenderam suas lâmpadas, assim como as loucas, que também os levantaram para receber o esposo. Porém, nas vasilhas das loucas, não havia o azeite; estavam apagadas. Foram, então, comprar daqueles que o vendiam, mas, ao voltarem para bater à porta, ela já estava fechada (Mateus 7:21-23, 25:1-13; Lucas 13:25-27).
Note bem :
– As 10 virgens pertencem à Igreja (II Coríntios 11:1-4);
– A lâmpada em suas mãos é a Palavra de Deus para nos guiar (Salmos 94:12-13, 119:5, 148:6; Provérbios 6:21-23);
– A vasilha é a pessoa, o vaso de Deus (Romanos 9:21-2; II Coríntios 4:7); e
– O azeite representa o Espírito Santo de Deus que nos guia (I Samuel 16:13) a dar o brilho da justiça de Deus (João 16:13), sendo também uma luz (Provérbios 20:27; Mateus 5:14).
As virgens prudentes estão edificadas na Rocha, que é Cristo, porque obedecem a Sua palavra (Mateus 7:24-26; Lucas 12:35-40; I Coríntios 10:4), enquanto as loucas edificaram a sua casa sobre a areia. Por quê? As loucas tinham a luz (candeia) em suas mãos, mas não tinham o azeite em si. Essas virgens não se deixavam guiar pela lâmpada (Palavra de Deus); elas guiavam a Palavra. Por isso, na vinda do esposo, estavam com as lâmpadas apagadas, fechou-se a porta, e ficaram de fora (Provérbios 13:9, 23:23; Mateus 25:10-13; Lucas 12:35-40), porque resistiram ao Espírito de Deus (Isaías 63:10-12; Atos 7:50-53; Efésios 4:30).
No juízo, não há misericórdia para virgens loucas, pois Deus não aceita que o homem dirija seu caminho como bem entende (Jeremias 10:23-24; Romanos 10:1-3). Se assim fosse, ficaria o homem dirigindo a Deus!
A salvação não é quem quer, nem de quem corre, mas daquele que Deus usa de misericórdia (Êxodo 20:6, 33:19; Romanos 9:14-18). E Ele usa de misericórdia para com os que entregam os seus caminhos a Ele, e se deixam conduzir por Sua palavra, revelada aos Seus enviados (Salmos 37:5-6, 94:12-13; Mateus 11:27; Lucas 10:23; Romanos 8:28-30; João 8:31-32; Apocalipse 1:1-2). Os que não aceitam a palavra de Deus por aqueles que Ele envia, já são rejeitados, não havendo misericórdia (II Crônicas 36:15-16; Provérbios 1:22-33, 29:1; Isaías 45:9-12; Mateus 10:11-15; Hebreus 12:25-27, 13:17; I João 4:6).
Deus dá o Espírito Santo aos Seus servos para ensiná-los, mas os que não ouvem a verdade, dentro da Igreja, estão rejeitando-o (Neemias 9:20, Isaías 63:8-11; Atos 7:51-52). Deus tira o que lhes foi dado, e envia-lhes o espírito do erro para que sejam condenados (I Samuel 16:14-16; Mateus 13:11-15; II Tessalonicenses 2:10-12).
Toda palavra de Deus, inspirada e pura, não pode ser tirada, nem acrescentada (Deuteronômio 4:2; Provérbios 30:5; II Timóteo 3:16-17; Apocalipse 22:18-19). Nas bocas das virgens prudentes, não foi encontrada mentira, porque são guiadas pelo Espírito Santo na palavra inspirada (Romanos 8:14-16; Apocalipse 14:3-5), para serem filhas de Deus.
As virgens loucas esquadrinham a palavra, ora acrescentam, ora diminuem, justificando-se em si mesmas (Romanos 10:1-3), e não na fé em Cristo, obedecendo a verdade (Lucas 19:20-27; João 5:39, 8:31-32, 17:17; I Pedro 1:21-22). Elas foram chamadas, mas não foram escolhidas (Mateus 22:1-13), porque não aceitaram que Cristo as governasse. Se Deus requeresse de cada uma (das virgens loucas) a justiça de Sua Lei para ter misericórdia, hoje e no juízo, não acharia uma sequer (Salmos 130:1-4, 143:1-3; Romanos 3:19-20).
A misericórdia triunfa no juízo (Lamentações 3:22-23, Habacuque 3:2; Tiago 2:12-13).
Joio é toda doutrina que não foi ensinada por Cristo e pelos Apóstolos, e que será arrancado (Mateus 15:5-8,13). A misericórdia de Deus é para milhões de pessoas que cuidam de guardar a Sua Lei (Êxodo 20:6; I João 5:2-3). Há milhares que morreram sem conhecer o plano de salvação, incluindo a misericórdia de Deus, por não haver quem os ensinasse (Salmos 74:4-10; Isaías 59:13-15; Oséias 4:1). No juízo, estes aprenderão; a verdade brotará na terra, que se encherá do conhecimento de Deus e de Sua glória (Salmos 85:8-13; Isaías 1:26-27, 11:9-10, 66:15-18; Ezequiel 39:21-23).
Pelo Tribunal estabelecido na terra, todos receberão a recompensa do bem e do mal (II Coríntios 5:10; Apocalipse 20:11-13, 22:3). As nações caminharão na Lei de Deus, e as portas da salvação estarão abertas (Isaías 61:10-11; Apocalipse 21:24-26). Todos ouvirão a Deus e a Seu filho, na Universal Assembleia Igreja dos Apóstolos, edificada por Cristo, e ali serão regidos por aqueles que aqui foram fiéis, os 144 mil príncipes de toda a terra (Isaías 32:1-4; Daniel 7:22-27; Hebreus 12:21-25).
Todos estarão unidos ensinando uma mesma doutrina (Sofonias 3:8-9; João 17:20-23; Atos 4:32; I Coríntios 1:10), mas para as virgens loucas que hoje negam a união, e aos demais que não creram numa só verdade, as portas estarão fechadas e não serão guiados na prova no juízo (Apocalipse 3:10).
15. A MISERICÓRDIA DE DEUS, A DESTRUIÇÃO FINAL, O NOVO CÉU E A NOVA TERRA.
Cremos que muitos conhecerão a misericórdia de Deus que triunfará no juízo, para que conheçam a verdade e sejam aperfeiçoados (Êxodo 20:6; Lamentações 3:22-25; Mateus 9:13; Tiago 2:13; II Coríntios 5:5-10; Romanos 14:10-12). Ela é para os que se arrependem de seus pecados, e permanecem na obediência pela fé. Cristo é o Salvador dos que lhe obedecem pela fé (Hebreus 5:7-10).
As pessoas que morreram na Primeira Aliança, sob a lei do sacrifício administrada pelo sacerdote da tribo dos Levitas, não foram aperfeiçoadas, pois a lei de sacrifício não tirava os pecados, uma vez que era sombra do serviço de Cristo no santuário celeste, na Nova Aliança (Hebreus 7:11-19, 8:7-13, 9:24, 10:1-9, 11:34-40).
Todos que morreram em Adão, em Cristo serão vivificados, cada um por sua ordem, no grau de sabedoria e de obras em que morreu (I Coríntios 15:20-23); estas o acompanharão no juízo (Hebreus 8:8-13). Cristo é o único Sumo-sacerdote da tribo de Judá, assim como o único mediador perante Jeová, constituído por Ele com juramento eterno, para a salvação dos que são chamados, e permanecem na fé (Salmos 110:1-7; Hebreus 5:1-10).
Pela misericórdia de Deus, no período do aperfeiçoamento, durante o juízo, o homem que chegar à perfeição passará de imortal para o revestimento da imortalidade. A Lei de Deus será escrita em seu coração para não mais pecar contra Ele (Salmos 119:11; Eclesiastes 8:11-13, 12:13-14; Jeremias 31:31-34; I Coríntios 15:50-54; II Coríntios 5:1-4; Filipenses 3:20-21; Hebreus 8:8-12; Isaías 65:17-19; Ezequiel 47:3-9; Zacarias 14:6-9; Apocalipse 22:1-5).
O povo de Deus, no juízo, será conhecido pelos sinais que o destaca, os selos de salvação, que são:
– Crer e conhecer em um só Deus invisível e imortal (Deuteronômio 6:4-9; Salmos 90:1-2; Marcos 12:28-30 ; I Timóteo 1:17; Apocalipse 9:4), e que a salvação consiste em duas pessoas da divindade como sinal dos salvos (João 1:3,17:1-3; Apocalipse 7:3-10,14:1-5);
– No batismo em nome de Jesus Cristo para perdão de pecados, (Lucas 24:46-48; Atos 2:38, 4:12), que é o sinal da circuncisão de coração, tornando-nos filhos Deus (Gálatas 3:24:29; Colossenses 2:11-13, 3:1-4);
– No batismo com o Espírito Santo que Deus nos deu para nos guiar na verdade, e também o selo que nos confirma com Cristo para a glória de Deus (João 16:7-14, II Coríntios 1:21-22; Efésios 4:30);
– Na Páscoa, celebrada uma vez no ano na noite do dia 14 de Abibe do calendário lunar, dia da Lua cheia (Êxodo 12:1-8, 17, 24-27, 13:8-10; Números 9:2-5, Salmos 81:2-5);
– Na confissão diária de nossos pecados, e na expiação e purificação anual dos mesmos, como selo de salvação. A Expiação de nossos pecados, na Nova Aliança, é feita anualmente, por Cristo, no Santuário celeste. Como nosso Sumo Sacerdote, intercede perante Jeová para o apagamento de nossos pecados e nossa purificação (Romanos 3:25, 5:9, 8:27-34; Hebreus 4:14-16, 6:19-20, 7:24-26, 8:13, 9:11-15,23-24);
– Na guarda do sábado, como um sinal eterno, como dia santificado para descanso do homem e adoração de Deus e reconhecimento que Deus e seu Filho são o criador do mundo (Gênesis 2:1-3, Êxodo 20:8-11, 31:12-18; Isaías 56:3-6, 57:13-14; Ezequiel 20:12-13, 20; Lucas 23:54-56); E
– Na entrega das Primícias e dos Dízimos, dado como herança dos que trabalham para Deus (Êxodo 13:1-2,12-16, Números 5:9-10, 18:8-32; Deuteronômio 26:1-14; Salmos 24:1-2, Provérbios 3:9-10; Mateus 22:21, 23:23; Lucas 11: 42 ; I Romanos 13:6-8; Coríntios 9:14, 10:26; I Timóteo 5:18).
Não será assim para os que fizeram concerto com Deus e negaram a paz de Seu Reino (Lucas 17:20-21; Romanos 14:17).
No final do juízo, chegará o dia da grande batalha do Armagedom (Apocalipse 16:16-18). Neste momento derradeiro, Deus os convidará para o assalto final: seu Filho, com os anjos e os salvos, contra o grande exército de Satanás. Todos os que não estiverem sob a misericórdia de Deus estarão ao lado de Satanás, juntamente com os que ele congregou, dos céus da terra, durante 6000 anos.
Primeiramente, será destruído o trono de Satanás, que como deus regeu o mundo, cegando as nações com suas falsas doutrinas (II Coríntios 4:1-4; Apocalipse 2:13-16, 14:7-8, 16:10). Por essa destruição, cairão todos; o mundo, com que os seus habitantes, ficará embebedado (Isaías 24:1-23; Ezequiel 31:9-18; Apocalipse 16:15-18, 18:1-24, 19:12).
Satanás, seu trono, seus anjos, os ímpios e todos aqueles que não estarão no Reino de Deus serão destruídos (Ezequiel 28:8-19; Mateus 13:24-42, 25:41). Grande estrondo ocorrerá: o exército de Satanás, que ficou mudo, será derrotado por uma grande chuva de fogo e pedras de 40 kg, que cairão por um espaço de 40 dias, como no dilúvio (Gênesis 7:17-23; Jó 38:22-23; Isaías 24:6, 29:5-8, 34:4, 66:15-16; Ezequiel 38:18-23; Mateus 24:37-39; Lucas 17:26-37; II Pedro 3:10; Apocalipse 16:17-21, 19:19).
Satanás será lançado no abismo da terra, no lago de fogo e enxofre, sofrendo a ira de Deus juntamente com a besta, o falso profeta, e com todos os que estão ao seu lado, aguardando o dia da destruição (Mateus 25:41; II Pedro 2:4, Judas 1:14-15; Apocalipse 19:19-20, 20:10). Eles se tornarão em cinzas.
Quando isto acontecer, a salvação virá, o justo será poupado (Salmos 37:27-39; Ezequiel 28:18-19; Malaquias 3:15-18, 4:2-3). A morte será destruída por Cristo, assim como todos os que estavam com Satanás (I Coríntios 15:25-26). Não haverá mais morte (Apocalipse 21:4) E o povo de Deus não verá mais aqui um povo cruel (Isaías 33:17-21, 60:18-20). Toda riqueza dos pecadores será dada aos justos, assim como no passado (Deuteronômio 6:10-11; Josué 24:13; Jó 27:15-17; Salmos 105:43-44; Provérbios 13:22, 28:8; Eclesiastes 2:26; Isaias 45:3, 60:5-11, 61:6; Ezequiel 66:18-22; Daniel 7:17-27; II Pedro 3:1-14).
Cristo entregará o Reino ao Pai, e reinarão com os salvos eternamente em um novo céu e uma nova terra, onde não haverá mais morte (Jeremias 30:18-24; I Coríntios 15:22-24; II Pedro 3:10-14; Apocalipse 22:3). Tudo será renovado, a terra voltará ao estado original, como morada dos salvos, segundo a promessa de Deus (Gênesis 12:14-15; Salmos 37:9-11,22; Provérbios 2:21; Isaías 60:18-22, 66:22-24; Mateus 5:5; II Pedro 3:12-13; Apocalipse 5:10, 21:1-6).
Os remidos terão uma posteridade e encherão a terra (Salmos 102:27-28; Isaías 4:2-3, 11:6-9, 27:6, 45:18, 65:23-25; Oséias 3:18-19) que Jeová lhes entregará como no princípio da criação (Gênesis 1:28; Salmos 72:7-8; Miquéias 4:8; Zacarias 9:10).
Bem-aventurado os que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na Nova Jerusalém que descerá do céu, a cidade Santa (Isaías 52:1, 62:1-5; Apocalipse 2:7, 21:10,22-27, 22:1-5,14).
Notas de Rodapé explicativas:
(1) Nem todos ressuscitarão com o corpo imortal. Aqueles que, uma vez batizados em nome de Jesus, retornam ao erro (ímpios), ressuscitarão para a condenação no juízo com corpo mortal (Eclesiástico 12:13-14; Salmos 1:4-6, Isaías 24:1-6, 28:17-23; Daniel 12:2-3; Romanos 2:11-13; I Coríntios 3:11-14; II Coríntios 4:1-4, 13:3-7; Gálatas 6:3-9; II Tessalonicenses 1:3-10, 2:3-12; II Pedro 2:9-10,20-22; Judas 1:8-16). E todos os que cometem ou cometeram pecados sem perdão, de todos os tempos (blasfêmia contra o Espírito Santo), também se incluem nessa categoria de pessoas (Êxodo 32:33; Mateus 12:31-37; Marcos 3:28-30; Hebreus 6:1-8; 10:26-31; I João 5:16-17).
(2) Há duas questões fundamentais no tocante à perfeição: no corpo mortal, não herdamos a perfeição somente pelo batismo, uma vez que ainda pecamos. Nascemos de novo pelo batismo e crescemos, dia após dia, sendo transformados pelo Espírito de Deus no homem espiritual, mas ainda imperfeitos.
Entretanto, todo o bem efetuado no corpo mortal acompanhará o homem no corpo imortal. Esse processo também é válido para aqueles que não conheceram a verdade e que estarão no juízo sendo ensinados (Isaías 40:10; Mateus 10:42; Romanos 2:4-11; II Coríntios 4:10, 5:1-5; I Timóteo 6:17-19). Aqueles que aqui foram reprovados não alcançarão a misericórdia de Deus ressuscitarão com um corpo mortal, condenado à morte no juízo (Deuteronômio 17:12-13, 30:16-19; Jeremias 6:19; Mateus 12:32; Gálatas 6:7-10).
(3) Isaías 28:17, 29:2-4 – Bíblia Tradução do Novo Mundo-Editores Watchtower Bible and Tract Sociey of New York inc. USA.Brasil. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados. São Paulo, 1977. pg. 637-638
(4) Isaías 32:1-7: “Eis que um rei governará para a própria justiça; quanto a príncipes governarão como príncipes para o próprio juízo. E cada um (deles) terá de mostrar ser como um abrigo contra o vento e como esconderijo contra o temporal, como correntes de água numa terra árida, como a sombra dum pesado rochedo numa terra esgotada. E os olhos dos que vêem não ficarão grudados e os próprios ouvidos dos que ouvem atentarão. E o próprio coração dos apressados demais considerará o conhecimento e até a língua dos gagos se apressará a falar coisas claras. O insensato não será mais chamado de generoso; e quanto ao homem sem princípios não dirá que é nobre; porque o próprio insensato falará mera insensatez e o próprio coração dele fará o que é prejudicial, para praticar a apostasia e para falar contra Jeová aquilo que é desordenado, para fazer a alma do faminto ficar vazia, e ele faz até mesmo o sedento passar sem a própria bebida” . Bíblia Tradução Novo Mundo-Editores Watchtower Bible and Tract Sociey of New York inc. USA.Brasil. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados. São Paulo, 1977. pg.639.
(5) Salmos 45:15-17: “Serão levadas com alegria e jubilo; entrarão no palácio do rei. Em lugar dos teus antepassados virá a haver filhos, os quais designarás para príncipes em toda a terra. Vou fazer menção do teu nome por todas as gerações vindouras. Por isso é que os próprios povos te elogiarão por tempo indefinido, para todo o sempre” . Bíblia Tradução Novo Mundo – Editores Watchtower Bible and Tract Sociey of New York inc. USA. Brasil. Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados. São Paulo, 1977. pg. 521.
(6) Batismo em nome de Jesus Cristo, primeira ressurreição dos mortos, transformação do homem carnal no espiritual.
(7) Os nicolaítas* surgiram nos anos 40 à 60 d.C E eram discípulos de Nicolau, um dos sete diáconos da Igreja Apostólica (Atos 6:5), que começou a disseminar a doutrina nicolaíta na Igreja Primitiva. Em sua doutrina, a qual foi fundada baseada no dualismo grego, ele e seus seguidores declararam que eram pecadores salvos pela graça, significando que eles podiam se parecer com o mundo, e viver como o mundo em todos os tipos de pecados e continuarem salvos . Seu ensinamento formou a base para o desenvolvimento da doutrina da segurança eterna a qual acreditava que uma vez salvo, para sempre salvo, enquanto a pessoa permanecia no pecado, já que seu ensinamento não exigia mudanças internas ou externas para ser salvo e que não era necessário o arrependimento…. A sua mensagem para a Igreja Apostólica era: por que viver no legalismo e nos ensinamentos de santidade e santificação dos apóstolos se podemos ser livres em Jesus Cristo e seus ensinamentos?
Nota Especial: A grande queda iniciou-se com a mudança nos ensinos apostólicos sobre arrependimento, santidade e pecado, e depois, sobre o batismo com água, o batismo com o Espírito Santo, a aplicação do sangue e, por fim, a divindade. Todo Evangelho sobre a doutrina da Salvação foi alterado entre 50 e 325 d.C., pelos nicolaítas e os pais da Igreja. Mais tarde, quando os reformadores entraram na história da igreja, eles simplesmente acrescentaram mais mentiras (o batismo em nome da trindade foi sacramentado pela Igreja Romana no Concílio de Niceia, bem como outros dogmas) e afastaram-se mais dos ensinos apostólicos (a Escritura Sagrada foi adulterada com acréscimo, inclusive, de Mateus 28:19, entre outras alterações).
Este sistema que resultou na criação do mundo trinitário cristão, com uma completa distorção do Evangelho dos apóstolos, e o plano de salvação dado a eles pelo Senhor Jesus Cristo. Com o desenvolvimento deste ensinamento, o Evangelho dos apóstolos foi taxado de heresia. Nas Escrituras, Pedro, Paulo e Judas alertam sobre os nicolaítas, pais da Igreja*, reformadores e outros grupos não apostólicos e suas falsas doutrinas.
O Período de 50 anos d.C. até o presente. As tradições dos pais da Igreja primitiva e suas modificações. Capturado em: 06/07/2007 em: http://br.geocities.com/unicidadedivina/tradições.html.
Novo Testamento Interpretado. Champlin Norman Russel. Sociedade Religiosa Voz Bíblica Brasileira, São Paulo, s/ano, pg., 391-392
* Aparentemente essa doutrina eleva Jesus, mas se trata de uma armadilha satânica, pois deturpa a palavra de Deus, eliminado a Lei pela qual seremos julgados no juízo. Basta fazermos a seguinte pergunta: O que é o pecado? É a transgressão da Lei Espiritual (Romanos 3:30-31, 6:1-2; I João 3:4).
A salvação é composta de dois pilares: “fé associada a obras”, ou seja, a guarda da Lei de Deus pela fé em Jesus Cristo. A luta de Satanás é para eliminar um desses pilares, e, uma vez conseguido, ele invalida a ambos, pois a fé sem a obra é morta, e a obra sem a fé é morta.
* Pais da Igreja herege que mudaram o batismo em nome de Jesus Cristo para o batismo trinitário.
(8) No Brasil, no ano de 1952, houve a revelação da mensagem do batismo em nome de Jesus Cristo para perdão de pecados, concedida a pessoas humildes que formaram a Igreja Remanescente Dualista dos Primogênitos . Durante os anos que se seguiram, Deus tem mostrado aos seus servos outras grandes revelações, inclusive a revelação do Juízo Final e da Grande Misericórdia de Deus para com a humanidade que triunfará neste juízo.
(9) A prova posta por Deus para a perfeição, no juízo, é a obediência à sua Lei, pela fé em Cristo Jesus, para não ser mais transgressor (Isaías 8:16-20; Malaquias 4:4; João 5:45-46; Romanos 2:12-23; I João 3:3-6; Apocalipse 12:17, 14:12). Deus só reconhece como salvos os que guardarem sua Lei pela fé em Cristo Jesus (Romanos 16:25-26).
(10) Possuir corpo imortal não significa ter a imortalidade em si mesmo. O único detentor da imortalidade em si é Deus, que a concedeu a seu filho Jesus Cristo. Satanás é imortal, mas não tem a imortalidade em si, e, portanto, pode e será destruído. O homem salvo só terá a imortalidade em si mesmo após passar pela perfeição e purificação no juízo.
(11) Tudo aquilo que representou o batismo, quer simbolica, quanto literalmente: passagem no mar vermelho (I Coríntios 1:1-4), circuncisão (Colossenses 2:10-12), batismo em nome de Jesus Cristo (Atos 2:38, 8:16).
(12) Os pertencentes às gerações anteriores à destruição.
Estudos escritos por revelação divina pelo Pastor José Leitão Duarte Filho. Compilação de material escrito dos anos de 1993 a 2003.
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