6- Batismo em nome de Jesus Cristo para perdão dos pecados
6.1. Cremos no batismo em nome de Jesus Cristo para perdão de pecados. O homem, no pecado, está morto diante de Deus (Lucas 24:46,47; João 5:25; Romanos 6:12; Efésios 2:1-5; Colossenses 2:13; I Pedro 4:5-6). Para se salvar, o homem precisa aceitar a Jesus Cristo como seu Salvador, arrepender-se dos seus pecados, nascendo novamente pelo batismo nas águas.
Para receber o batismo, temos que crer na palavra inspirada dos textos bíblicos que nos são ensinados, nascendo, a partir daí, a fé para o nosso arrependimento (Marcos 16:15-16; Romanos 10:8,14-17; Hebreus 4:2-3).
O batismo é o selo da fé em Cristo, é a circuncisão de coração (Colossenses 2:11-13). Abraão creu em Deus antes de ser circuncidado. O valor da circuncisão é a guarda dos mandamentos (Gênesis 17:10-14, 26:4-5; Romanos 2:25-29, 4:9-13; I Coríntios 7:19). Deixar o pecado é o fruto desse arrependimento (Provérbios 28:13-14; Lucas 3:3-14; Atos 2:37-38,41-45, 3:19-21).
O batismo de arrependimento para perdão de pecados é feito por imersão; foi ordenado por Deus a João Batista, efetuado somente em nome de Jesus Cristo, sendo o princípio do Evangelho (Marcos 1:1-4; Lucas 3:1-4; João 1:6,33-34; Atos 19:2-7). O batismo em nome de Jesus também foi confirmado por Cristo, depois de ressuscitado, para todas as nações (Marcos 16:15-16; Lucas 24:42-48; Atos 2:37,38, 8:15-16, 4:11,12, 10:47-48, Efésios 4:5,6; Colossenses 3:17).
O batismo em nome de Jesus Cristo é o novo nascimento, a primeira ressurreição dos mortos. Pelo batismo, somos sepultados e ressuscitados com Cristo, para uma nova vida em seu Reino (João 3:1-7, 5:25; Romanos 6:3-11, Efésios 2:1-6; Colossenses 2:12-13, 3:1-4), tornando-nos filhos de Deus (Gálatas 3:27-28), e membros de sua igreja (Romanos 8:15-17; Hebreus: 12:28,29).
6.2. O batismo em nome da trindade não tem valor perante Deus. A ordem do texto de Mateus 28:19 é falsa e foi introduzida na Bíblia, desmentindo a ordem dada por Deus a Jesus, uma vez que afirma que Jesus mandou batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
As Sagradas Escrituras não podem se contradizer. Esta passagem é joio introduzido no evangelho, pois usurpa a supremacia do nome de Cristo. Deus colocou a primazia do nome de Cristo no batismo e também sobre todas as coisas (Atos 4:11-12; Efésios 1:20-21; Filipenses 2:9-11; Colossenses 1:18, 3:17). Esta ordem de Mateus 28:19 desmente a ordem dada pelo Pai e põe o nome de Jesus Cristo em segundo lugar, quando não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos (Atos 2:37-38, 4:12).
Na Bíblia não existe batismo realizado neste nome “Pai, Filho e Espírito Santo“. Os apóstolos sempre batizaram em nome de Jesus. A História comprova quem introduziu a trindade na Bíblia (*).
6.3. Outra passagem em que se apóiam os que batizam em nome da trindade é I João 5:7 que afirma: “são três os que dão testemunho: o Espírito, a água e o sangue; e estes três concordam”.
Essa passagem é outra fraude bíblica, já que nunca fez parte dos manuscritos originais bíblicos, tratando-se de mera anotação escribal, que foi inserida nas Escrituras Sagradas por uma aposta, tanto que algumas versões não contêm tal texto, como a Bíblia versão brasileira, Editora Novo Mundo, com poucos exemplares existentes no Brasil (**).
6.4. A Bíblia está repleta de provas e afirmações da divindade e não da trindade. Vejamos: O batismo em nome de Jesus Cristo é ordem dada pelo Pai e confirmada por Jesus Cristo depois de ressuscitado. Quem a rejeita nega a justiça de Deus, ficando sem direito ao perdão de pecados (Marcos 16:15-16; Lucas 7:27-30; João 3:33-35, 8:24-32). Ninguém pode colocar outro fundamento além do que foi colocado por Cristo (Atos 4:11-12; II Coríntios 3:10-13).
Deus colocou a primazia do nome de Cristo no batismo e sobre todas as coisas (Atos 4:11-12; Efésios 1:20-21; Filipenses 2:9-11; Colossenses 1:18, 3:17).
6.5. Jesus escolheu 12 (doze) apóstolos, colunas da verdade (Gálatas 2:9; Efésios 2:19-2; l Timóteo 3:15; Apocalipse 3:15). Quem não crê nos apóstolos não crê em Cristo, e quem não crê em Cristo não crê no Pai, e é deste modo que conhecemos a verdade de Deus contra a mentira de Satanás (Lucas 10:16; l João 4:5-6).
O apóstolo Paulo disse: “Se alguém pregar outro evangelho além deste que pregamos, seja maldito” (Gálatas 1:6-12). Pedimos aos que batizam em nome da trindade (Pai, Filho e Espírito Santo), fundamentados em Mateus 28:19, para que nos provem, dentro da bíblia, um único batismo realizado pelos apóstolos nesta ordem. Nesse batismo, não há perdão de pecados.
6.6. Jesus nos ensinou que só temos união quando cremos que Jeová e seu filho Jesus Cristo são duas pessoas em união no mesmo Espírito (Zacarias 6:12-13; João 10:30, 17:20-23; Romanos 12:5-16; I Coríntios 1:10; I João 1:3-4). A união ensinada por Cristo parte de duas pessoas, e não de uma e nem de três (Gênesis 2:24-25). Na trindade, não há união: o cristianismo crê na trindade e está todo dividido.
Jesus disse: “Quem comigo não se une, fica espalhado” (Mateus 12:30-31).
Preste atenção: No batismo em nome de Jesus Cristo, somos sepultados e ressuscitados com Cristo na semelhança de sua morte e ressurreição (Romanos 6:6-13; Efésios 1:6; Colossenses 2:12-13, 3:1-4).
O Pai é imortal (Timóteo 1:17, 6:16), não morreu e nem ressuscitou para batizarmos em seu nome. Em tudo Cristo é sujeito ao Pai (João 6:38, 8:38, 12:49), pois o Pai é maior que seu filho (João 14:28; Filipenses 2:5-9). Deus ordenou que o batismo fosse em nome de seu Filho.
Se, verdadeiramente, o Filho tivesse mandado batizar em nome de seu Pai, então o Pai ficaria humilhado pela ordem do Filho, negando assim a primazia do poder do Pai sobre seu Filho e sua imortalidade (Deuteronômio 32:39-40; Salmos 62:11; Romanos 1:20; Apocalipse 19:1).
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Notas explicativas :
(*) O batismo em nome da trindade (Pai Filho e Espírito Santo),é a maior subversão já feita pelo homem dentro da Bíblia, pois tirou a primazia de Jesus Cristo como nosso salvador e mediador, para colocar o nome um Deus trino, inexistente..
O “Compêndio da História da Igreja”, de autoria de Frei Dagoberto Romag, diz que a ordem do batismo escrita em Mateus 28:19 (O Batismo em nome do Pai Filho e Espírito Santo), saiu da Pena de Tertuliano no ano 197. Tertuliano era natural de Cartago, filiado a doutrina da trindade de Montano. Escreveu o primeiro catecismo sobre o batismo da trindade, e acompanhado com este batismo o sinal da cruz, e chamava-se “A fé de Irineu e Tertuliano” (ROMAG, Dagoberto. Antiguidade Cristã Compêndio da História da Igreja,Vol 1, 2a ed.Rio de Janeiro- Petrópolis: Vozes. pg.90/3 e 143/5).
Após sua morte no ano de 222/225, este dogma foi introduzido no ano 255 no primeiro sinódio dirigido por Cipriano, Tertuliano foi chamado de autor do batismo da idolatria. (Dicionário Prático Ilustrado.São Paulo, Lello & Irmãos-Editores, 1957, pg.1908).
O bispo de Roma, Estevão I, não aceitou esse batismo como nova doutrina na Igreja de Cartago, mas não o eliminou. Sisto II aceitou a comunhão com a Igreja de Cartago, e em 313 em um outro sinódio confirmou a ordem do batismo em Nome do Pai Filho e Espírito Santo, contrária aos donatistas que batizavam em nome de Jesus Cristo (Lucas 24:47; Atos 2:38, 4:12, 11:42,48). Em 325, foi realizado o primeiro concílio em Nicéia, para confirmar a trindade e o batismo em seu nome, e esse concílio foi presidido por Constantino, o bispo Silvestre, Hózio e Atanásio, que negaram Cristo como princípio da criação de Deus ( Provérbios 8: 22-31, João 1: 1-3 ) e sem prova desta verdade, estabeleceram o Dogma que em Deus há uma só pessoa que se manifestou como Pai, Filho e Espírito Santo em substância eterna. (ROMAG, Dagoberto. Antiguidade Cristã Compêndio da História da Igreja. Essência do Catolicismo vol. 1. 2a ed.Rio de Janeiro- Petrópolis: Vozes. pg.165-166, 173, 190-193).
A negação da divindade como duas pessoas distintas é doutrina do anticristo (I João 1:2-4, 2:18-26), a partir do estabelecimento da trindade como dogma, começou a perseguição para aqueles que não aceitavam esta apostasia. (KNIGHT, A. E ; ANGLIN, W. História do Cristianismo: História da Inquisição. 3a. ed. São Paulo: Antônio José Saraiva, publicações Europa Portuguesa América, p.192-210, S/ ano de publicação).
A ordem de Mateus 28:19, introduzida na Bíblia, é contraditória a tudo o que foi praticado por Jesus e os seus Apóstolos. A Bíblia nos afirma em Lucas 24:46-48, que Jesus apareceu aos seus onze discípulos dizendo que era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia, e que em seu nome se pregasse o arrependimento, a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém, e isto não podemos negar, sob pena de negarmos o sacrifício de Cristo na cruz por toda humanidade.
(**) I João 5.7 diz que: são três os que dão testemunho: o Espírito, a água e o sangue; e estes três concordam.
Esta passagem é mais um joio no meio do trigo. Para provar isso, comecemos pelas Bíblias que não contêm este verso.: A Bíblia versão brasileira, editora Novo Mundo; a Bíblia Almeida,corrigida no ano de 1952, e a Bíblia versão dos Monges Beneditinos. Este é um ponto alterado, fraudado, que entrou no Evangelho através de uma tola aposta. (CHAMPLIN, Norman Russell P.h. D. O Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo. Volume VI. São Paulo: Sociedade Religiosa A Voz Bíblica brasileira. Indústria Gráfica Editora SA, p. 293, sem data de publicação).
Se o testemunho de três no céu fossem verdade, 57 (cinquenta e sete) passagens do Novo Testamento que provam a divindade seriam mentiras.Este acréscimo na bíblia não tem qualquer autoridade.
Segundo “O Novo Testamento interpretado versículo por versículo”, da Sociedade religiosa A VOZ BÍBLICA, há a afirmação de que essas palavras são espúrias e foram acrescentadas. Essas palavras se fazem ausentes de todas as versões bíblicas antigas, como a siríaca, a copta, a armênia, a etíope, a árabe e a eslavônica. Segundo o texto, essas palavras são espúrias e acrescentadas, e de nenhum valor sagrado Não se encontram por igual modo no “latim antigo” e nem nos escritos dos países latinos. Não se encontram nos primeiros manuscritos da Vulgata (541 DC) e, posteriormente; nem no Codex Vercellensis, do século IX D.C., que é uma revisão da vulgata latina. O mais antigo uso dessas palavras, em forma reconhecível como equivalente aquilo que figura no texto desta epistola, aparece em um tratado do século IV, D.C., intitulado “ Liber Apologeticus” no quarto capítulo daquela obra.
O citado tratado e atribuído ao herege espanhol Prisciliano (falecido em cerca de 385 D.C), ou o seu seguidor, o bispo Instâncio. Nesse tratado, estas palavras são um comentário sob a passagem de João, que procura orná-la, e que, provavelmente, se originou da interpretação que os três testemunhos (da água do sangue e do espírito) apontam para a trindade. No século V depois de Cristo, essa glosa explanatória passou a ser citada por diversos países latinos da Igreja, no norte da África e da Itália, como se fossem parte integrante do texto. Do século VI D.C. em diante, tais palavras passaram a figurar regularmente nas versões latinas, mas não em todas, na realidade, tanto que ainda no século XX encontramos bíblias que não contêm o texto.
Mas um joio para confundir aqueles que acreditam num batismo trinitário, não instituído por Cristo, e nem realizado pelos apóstolos.