Páscoa, repetição da Páscoa e Pães Asmos
INTRODUÇÃO:
A Páscoa é o segundo concerto que Deus fez com seu povo, o povo Israelita, que foi escravo 430 anos no Egito. Este concerto foi feito no primeiro mês do ano (Abibi) do calendário lunar dado por Deus (Êxodo 6:1-8, 12: 4-41).
Na tarde do dia 14 do calendário lunar, que se inicia no pôr-do-sol do dia 13, Deus fez um concerto com o povo Israelita (seu povo) para tirá-los da escravidão dos egípcios. Deus ordenou ao povo que sacrificasse cordeiros sem defeito, e comesse assados no fogo com pão asmo e ervas amargas. Mandou assinalar também com o sangue do cordeiro os batentes das portas de todos aqueles que haviam comido o cordeiro.
O dia 14, dia da Páscoa, é um sinal da Aliança Eterna para os que crêem e obedecem a Deus pelo seu concerto, para que assim os livrasse da destruição do juízo. Assim, também Deus fez aquele concerto com o povo de Israel, para que os livrassem daquele juízo que fez contra os deuses do Egito, matando e destruindo à meia noite todos os primogênitos do Egito.(Êxodo 12.29)
Naquela noite, Deus ordenou que ninguém saísse de seu lugar porque ia executar o seu juízo (Êxodo 12:22-29). Assim, morreram todos os primogênitos da terra, efetuando-se o juízo de Deus. Faraó chamou Moisés e Arão e ordenou que os Israelitas saíssem depressa do Egito. Grande era a pressão contra os Israelitas, pois temiam que todos os egípcios pudessem também morrer, assim como morreram os primogênitos.
Os Israelitas não saíram do Egito durante a noite do dia 14. Deus, anteriormente, havia dado uma ordem para que o povo Israelita pedisse aos seus vizinhos vasos de prata e de ouro, e assim foi feito (Êxodo 11:2). Ao amanhecer o dia, os egípcios deram muitas riquezas ao povo de Deus (Êxodo 12: 32-36). No pôr-do-sol, que inicia a noite do dia 15, dia seguinte a Páscoa, o povo de Deus saiu do Egito (Êxodo 12:37; Números 33:1-3) e continuou a comer pão asmo durante mais 6 dias, como lhes fora ordenado, findando no pôr-do-sol da tarde do dia 21 os sete dias de pães asmos (Êxodo 12:16-19; Deuteronômio 16:1-8).
1. COMO FAZER A CONTAGEM DO DIA DA PÁSCOA?
Deus criou o sol para governar o dia, fazendo separação entre o dia e a noite. O dia, contado com tarde e manhã, tem 24 horas (Gênesis 1: 3-31); contado do nascer do sol ao pôr-do-sol, tem 12 horas (Eclesiastes 1:4-5; João 11:8-9). O sol é o relógio de Deus (II Reis 20:8-11) para marcar os dias e suas horas. Deus criou o sol e a lua para fazer separação entre o dia e a noite; para que fossem os sinais para estações, dias, anos e as festas (1) (Gênesis 1:14-18). Deus criou também a lua para marcar o primeiro mês do ano, o primeiro dia de cada mês e os dias das festividades (Êxodo 12.1; Números 28:11 em diante; Eclesiástico 43:6-9).
A primeira festa do ano no calendário lunar é a festa da lua nova, que é marcada pela lua nova do mês de Abibi que rege dois dias (Números 10:10; Samuel 20: 5-18,27). A segunda festa é a Páscoa, celebrada no dia 14 do mês de Abibi, que se inicia na tarde do dia 14 (noite do dia 13 calendário gregoriano), regido pelo sol e pela lua, sendo um sinal eterno do povo de Deus (Êxodo 12:1-31, 40-42, 13:8- 10-16; Levítico 23:4-8; Números 9:1-5; Deuteronômio 16:1-8; Salmos 81:3-5-8 (2) ; 104:19-20, 136:7-8-9; Eclesiástico 43:6-8 (3).
Para a contagem do dia da Páscoa, não podemos ter em pauta o calendário gregoriano, mas sim o calendário lunar e solar. No calendário gregoriano, o dia termina às 24 horas, iniciando-se o novo dia às 00h01, enquanto no calendário lunar e solar, o dia termina com o pôr-do-sol, tendo início o novo dia com a noite.
Há uma diferença aproximada de seis horas do início de um dia no calendário lunar, para o Gregoriano de horas. Portanto, para entendimento deste estudo, não se pode raciocinar com o calendário Gregoriano e, sim, lunar e solar. Se este ponto não for observado, as datas ficarão distorcidas e o dia da Páscoa não será o mesmo.
O segundo ponto fundamental é sabermos quando é o marco inicial da lua nova para a contagem dos 14 dias, data da Páscoa, porque a Páscoa é sempre no primeiro dia da lua cheia.
Deus criou a lua para governar a noite, para marcar os tempos, o primeiro mês do ano, o primeiro dia de cada mês e os dias das festas (leis fixas) – Gênesis 1:14-18; Êxodo 12.1; Números 28:11-14; Salmos 81:4; Jeremias 31:35 – (Bíblia edição contemporânea Editora Vida – Tradução João Ferreira de Almeida) (4) .
A festa da Páscoa é ministrada na tarde do dia 14 do mês de Abibi, que inicia sua contagem pela lua nova e que esta rege dois dias(I Samuel 20:5-18). É possível que, no primeiro e segundo dias, a lua seja invisível a olho nu, dependendo do horário da saída da lua, e não apareça no firmamento (é o que se chama de fase branca). Neste sentido, tal espaço de tempo deve desprezado para o início da contagem.
Após a fase branca (quando a lua já aparece visível no firmamento), começará a contagem dos 14 dias, que terminará sempre no primeiro dia da lua cheia. Portanto, a Páscoa é sempre no primeiro dia da lua cheia, que é o dia 14 do mês de Abibe do calendário lunar.
Deus criou o sol e a lua para fazer a separação entre o dia e a noite; e para que fossem os sinais, para estações, para os dias e anos e para as festas (Gênesis 1: 14- 18). Deus criou o sol para a luz do dia e a lua para as leis fixas (Jeremias 31:35). A lua marca as festividades do povo israelita (Salmos 81:4).
Os 14 dias são contados após desprezar a fase branca (período em que a lua nova é invisível) e deve ser dias de 24 horas, pois o dia lunar e solar tem 24 horas, não se podendo contar dias nominais e, sim, o dia como períodos de 24 horas.
Vejamos: Além do fundamento bíblico, há o fundamento lógico e histórico para que o primeiro dia da lua nova seja contado somente após o seu aparecimento no firmamento:
A lua nova marcada no calendário (gregoriamo) não aparece no céu a olho nu, como exposto. Deus, quando criou o homem, já determinou, no momento da criação do sol e da lua, que esses fossem o seu calendário (Gênesis 1:14-18).
Em Israel, portanto, não havia calendário. Como era então conhecido o dia da lua Nova? Segundo o relato da TORAH (Livro sagrado da lei judaica – ver Nota de rodapé número 16), homens de confiança de Jerusalém (os olheiros) observavam a Lua em determinados lugares de Jerusalém e, de acordo com o informe destes homens, o grande Senado Judaico fixava os princípios dos meses e as festas. (Veja abaixo a nota 5 que transcreve a nota 16 da Torah) (5).
Logo, se a lua nova não aparece visível no firmamento no dia indicado nos calendários atuais, como podemos começar a contagem para a Páscoa? Este dia, no passado, começava pelo aparecimento visível da lua no firmamento.
A Bíblia nos relata que a Páscoa era na Lua cheia; a Trombeta era tocada não só na Lua Nova, mas também na lua cheia, dias das festividades judaicas (Números 10.10).
Afirma Davi, no Salmo 81.4: “Tocai a trombeta, na festa da Lua Nova, na Lua Cheia, dia de Nossa festa”. O Salmo se refere à festividade da Páscoa, pois se refere também à saída do povo de Israel do Egito (6) .(Ver nota 1, e versões das bíblias edição Claretiana 1975 – tradução de versão francesa dos originais Hebraico, Aramáico e Grego, altamente conceituada no mundo inteiro pela crítica especializada, tradução brasileira de José Ferreira de Castro).
(*) Atenção: nem todas as versões de bíblia trazem o texto assim como está colocado.
Em Eclesiástico, capítulo 43.6-8, da Bíblia de Jerusalém, após exaltar o sol e a lua, os versículos afirmam: “Também a lua, sempre exata, há mostrar os tempos, é sinal eterno. É a lua que marca as festas, astro que decresce depois de sua cheia, é dela que o mês tira o seu nome. Ela cresce espontaneamente em sua evolução, insígnia das milícias celestes, brilhando no firmamento do céu”.
A Bíblia diz que é a lua que marca as festas, e não a festa (Eclesiástico 43: 6-8). No texto destes versículos, há três notas de rodapé, importantes aqui transcritas: “Nota d: As duas grandes festas judaicas a da Páscoa e a das Tendas (Êxodo 23:14) começam no dia da Lua Cheia (dia 14 do mês)” (7) .
Este é um ponto de fundamental importância para aqueles que desejam aperfeiçoar-se com Deus em todas as comemorações por ele instituídas para a sua salvação.
O homem não tinha calendário humano. Na criação, Deus criou os grandes luminares para ser o seu guia: o sol, para determinar o dia, e a lua para determinar a noite (Gênesis 1.14 – “Disse também Deus: haja luzeiros no firmamento dos céus, para fazer separação entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais, para estações, para dias, anos e para as festas”).
A lua também foi criada para marcar os tempos e as leis fixas (Jeremias 31.35), para marcar o primeiro mês do ano, e o primeiro dia de cada mês e os dias das festividades (Êxodo 12.1; Números 28.11.14; Salmos 81:4).
O profeta Jeremias, no capítulo 31:35, diz: “o Senhor que dá o sol para a luz do dia, e as leis fixas à lua, e as estrelas para a luz da noite, que agita o mar e faz bramir suas ondas. Senhor dos exércitos é o seu nome. Se falharem estas leis fixas diante de mim diz o Senhor, deixará também a descendência de Israel de ser uma nação diante de mim para sempre”.
1.1. QUE LEIS FIXAS SÃO ESTAS QUE DEUS FALOU ATRAVÉS DA BOCA DO PROFETA?
Deus criou leis fixas para serem obedecidas em datas determinadas, e desde a criação da terra, instituiu o sol e a lua como o calendário para tais leis (Gênesis 1:14-18).
Deus, através do Profeta Daniel, já havia alertado o homem que seria mudado os tempos e as leis (Daniel 7:24-25). Portanto, este calendário, com meses de 28-30 e 31 dias, é uma mudança estabelecida pelo homem, distorcendo o calendário lunar e solar. O horário gregoriano que estabelece o início do dia as 00 hora e 1 minuto, e não com o pôr-do-sol, como a Bíblia ensina, é outra mudança que confunde o homem, pois Deus criou a tarde, que começa com o pôr-do-sol e depois o dia. Disse Deus: “Haja tarde e haja manhã” (Gênesis 1.3).
O calendário que marca o início da lua nova, quando ela não é visível, distorce o dia da Páscoa, pois impede de que esta seja comemorada no dia da Lua cheia. É mudança estabelecida pelo homem, condenada por Deus.
Outras data de festividades foram mudadas, como a data do nascimento de Cristo, a sua morte e ressurreição e o dia da guarda semanal, o sábado, modificado para domingo pelo homem, cumprindo-se dessa forma a profecia de Daniel.
Portando, o calendário gregoriano não tem base bíblica alguma para aqueles que pretendem servir a Deus com fidelidade. O calendário lunar e o solar é o estabelecido por Deus, conforme indica a Escritura Sagrada.
A Igreja Remanescente Dualista dos Primogênitos não nega, de forma alguma, que a Páscoa é na tarde do dia 14, mas afirma que a sua contagem nada tem a ver com este calendário gregoriano, e sim, com o calendário instituído por Deus “o lunar e o solar”.
PORTANTO: A lua Nova Visível é o marco inicial para a contagem da festa da Páscoa e a lua cheia é o término da contagem, dia de sua realização (Salmos 81:4-8; Eclesiástico 43:6-8) (8) . Esta é uma verdade que pode ser negada por muitos, mas não pode ser mudada.
Cristo celebrou a Páscoa da nova aliança com os 12 discípulos com pão e vinho, confirmando a Nova Aliança eterna pelo seu corpo e seu sangue neste mesmo dia para nos salvar (Mateus 26:17-30; I Coríntios 11:23-33; Hebreus 9:13-15; I João 1:2-10). Assim, a celebração da Nova Aliança pelo sangue de Cristo comemorada fora do dia 14 de Abibi não é aceita por Deus, pois a sua palavra não muda.
No primeiro dia, a trombeta era tocada para anunciar a Primeira festa – a festa da lua nova, e também era tocada na lua cheia, para anunciar a festa da Páscoa (Salmos 81:1-5, Salmos 104:19, 136: 7-9, Eclesiástico 43:6-8 notas de rodapé, verificar as versões bíblicas já citadas).
A Segunda festa a da Páscoa, celebrada na tarde do dia 14 de Abibi, inicia-se depois do pôr-do-sol do dia 13, dando-se assim a tarde do dia 14, regida pelo calendário solar e lunar dados por Deus (Êxodo 12:1-2).
No mês de Abibi, Deus começou a restauração do seu reino na terra. O primeiro mês do ano é Abibi e tem sido blasfemado como o dia de mentira (1° de abril). O dia 14 de Abibi hoje é negado até por muitos da Igreja, que não entendem o calendário lunar e solar. Mas, note bem, VEJAMOS ALGUMAS CONTRADIÇÕES:
Uns ensinam que a Páscoa é dada na tarde do dia 14 que se inicia o dia 15.
Isso não é verdade! A tarde do dia 14 começa no pôr-do-sol do dia 13 do calendário lunar, como já ensinamos, que não é literalmente o dia 13 do calendário gregoriano.
Se celebrarmos a Páscoa na tarde do dia 15 do calendário lunar, negamos a Bíblia que diz que Israel partiu em viajem da terra do Egito no início da noite do dia 15, ou seja, no dia seguinte ao da Páscoa (Números. 33:1-5). O povo de Israel não saiu na noite do dia 14 do Egito, pois Deus havia dito que naquela noite ninguém saísse do seu lugar até que se iniciasse a manhã, mas saíram no início da noite do dia 15. (Êxodo 12: 22-24).
A festa da Páscoa e os Asmos duravam 7 dias, nos quais se comiam pães ázimos. No dia 14 (primeiro dia), comeram o cordeiro assado com pães asmos e ervas amargas. Depois do pôr-do-sol do dia 14 é que começa a noite do dia 15, sendo que assim continuaram mais 6 dias a comer pães asmos, terminando, assim, na tarde do dia 21, os sete dias (Êxodo 12:18-19; Deuteronômio 16:7-8). Note bem: Se a Páscoa fosse celebrada na noite do dia 15, os sete dias de pães asmos terminariam na tarde do dia 22.
Outros dizem que a lua cheia no dia 14 era para guiar os israelitas na saída do Egito, na noite do dia 15. Esta mentira nega Jesus como guia de seu povo, pois, quando saíram do Egito, uma nuvem luminosa os guiava durante a noite e a mesma nuvem os guiava durante o dia, fazendo-lhes sombra. Esta nuvem é a presença de Cristo, o filho de Deus, como Anjo que guiava o povo israelita (Êxodo 13:20-21,14: 19-21; Números 9:15-23; Deuteronômio 1:32-33; Neemias 9:19-23; Salmos 78: 14; Isaías 63:1-14; Atos 7:34-49; I Coríntios 10:1-5).
Deus é luz e a luz de Deus é como a luz do sol (Salmos 36: 7-9; I Timóteo 6:15-16; Tiago 1: 17; I João 1:5). Cristo é a estrela da alva que Deus fez brilhar na sua Igreja (Números 24:16-17; II Pedro 1:19-20; Apocalipse 2:28; 22:16).
A igreja de Deus é comparada à lua (Cantares 6:7-13; Apocalipse 12:1-3) e seus membros são comparados às estrelas que anunciam a salvação de Deus ao mundo (Gênesis 37:9-10; I Coríntios 15:41-42; Apocalipse 12:1-2) em nome do seu filho Jesus Cristo (Mateus 5:14-16; Atos 4:11-12).
Voltemos nosso compreender para as coisas celestiais, buscando o entendimento na Bíblia com olhos espirituais, pois voltamos a afirmar quanto a todas as considerações feitas em relação ao calendário: a referência aos dias 13, 14, 15, 21, é ao calendário lunar e nunca ao gregoriano, sob pena dos dias por Deus determinados não serem os corretos e, com isso, transgredirmos muitos dias festivos instituídos na Bíblia, inclusive, o dia da Páscoa, que é um dos sete selos da Igreja.
2. REPETIÇÃO DA PÁSCOA
A repetição da Páscoa foi instituída por Deus a Moisés, para aquelas pessoas que se encontravam em situação de não poderem participar da páscoa no dia normal (Números 9: 7-14; II Crônicas 30:2-5, 15-16).
Disse o Senhor a Moisés: “Fala aos filhos de Israel dizendo, quando alguém de vós, ou entre vossas gerações achar-se imundo por causa de um morto, ou se achar em jornada longe de vós, contudo ainda celebrará a páscoa do Senhor, e ordenou como procedessem”.
Conforme as Escrituras Sagradas, vemos que as hipóteses de repetição da Páscoa são limitadas e não devem ser mudadas. A instituição referente àquele que se achava em viagem não pode ser interpretada como uma viagem qualquer (Números 9.13). Deus instituiu a repetição para aqueles que estavam em jornada decorrente da viagem de sua terra natal ao local da Páscoa, para aqueles que se achavam imundos por terem tocado em algum morto (Números 9.6) e para os imperfeitos (II Crônicas 30:2-5-15-16; I Coríntios 11:27-29).
2.1. DATA DA REPETIÇÃO DA PÁSCOA (Números 9:11, II Crônicas 30:1-2).
A repetição da Páscoa será dada no segundo mês, aos 14 dias do mês à tarde, e celebrada com pão asmo, segundo todo estatuto da Páscoa. Tudo aquilo que foi exposto para a contagem do primeiro dia da lua nova, bem como os dois ciclos lunares de acordo com o calendário lunar, aplica-se também aqui na repetição, para se chegar ao dia 14 do segundo mês, que será sempre na lua cheia.
Deixamos claro para todos, que a Páscoa é um estatuto perpétuo para todas as gerações, e aquele que dela não participar, não estando imundo ou em viagem, não tem parte no concerto de Cristo.
No Antigo Testamento, aquele que não participava era eliminado do povo de Israel (Números 9:13). No novo concerto, esta instituição continua válida, pois, com a Páscoa, estamos comemorando a morte de Cristo, e para termos parte com Ele devemos ser participantes deste tão importante concerto (Mateus 26:26; Lucas 22:19; I Coríntios 10:14-16).
Pastor José Leitão Duarte Filho
Estudo escrito em abril de 2000, com revisão em janeiro de 2003 com novas notas e introduções de rodapé.
__________________________________________
Notas explicativas:
(1) Gênesis 1:14-18: Deus disse: Que haja luzeiros no firmamento do céu para separar o dia e a noite, que eles sirvam, tanto para as festas, quanto para os dias e anos. Bíblia de Jerusalém Ed. Francesa. Les Edciones Du Cerf, Paris, 1998 ed. Ver. Atualizada, Paul us 2002. p. 34
Prestem atenção como se dava o primeiro dia da Lua Nova: O início da Lua Nova dava-se pela aparição da Lua visível e não pela marcação em calendários Ver este comentário: Meses – no hebraico é uma sinonímia para “Luas”. Os povos antigos mediam o tempo pelas fases da lua. Assim o termo árabe para a lua significa “medidora”, entre os judeus de gerações posteriores 3 membros do Sinédrio, tinham a responsabilidade de vigiar e anunciar a primeira aparição da Lua Nova, e então a notícia do começo do mês espalhava pelo país, através de fumaça, e mais tarde, mediante mensageiros. Champlin, Russel Normam. O Antigo Testamento interpretado versículo por versículo Dicionário-A L Volume 6, 2º ed. São Paulo: Hagnos, 2001.pg.952
(2) Salmos 81.3 5: Tocai a trombeta na Festa da Lua Nova, na Lua Cheia, dia da nossa festa. 4- É preceito para Israel, é prescrição para o Deus de Jacó. 5-Ele o ordenou, como lei, a José ao sair contra a terra do Egito. .Bíblia sagrada. tradução João Ferreira de Almeida, Revista e atualizada 2° ed.. São Paulo: Editora Vida, Sociedade Bíblica do Brasil. pg. 910.
(3) Bíblia de Jerusalém: tradução em Língua portuguesa diretamente dos originais. Tradução das introduções e notas de La Sainte Bible ed. de 1973, publicada sob a direção da “École Biblique de Jerusalém”. São Paulo: 7° imp. Julho 1995.
(4) Op., cit. pg.910, Nota 1.
(5) MATZLIAH, Sidur comentários do rabino Menahem Mendel Diesendruck, redigidos e compilados por Jairo Fridlin. São Paulo: perpectiva, 1978, publicada no Rio de Janeiro em 1962. A Lei de Moisés TORÁ. Edição revisada e ampliada da obra A Lei de Moisés e a Haftarot.. Comentários da nota 16: Convocação sagrada: Antes que o calendário hebreu fosse elaborado pelo último chefe (Nassi) da região da Palestina chamado Hilel Hasheni (aproximadamente 1700 anos atrás), os chefes do culto em Jerusalém fixavam as neomênias com o aparecimento da Lua Nova. Homens de confiança (os olheiros) observavam a Lua em determinados lugares de Jerusalém e, de acordo com o informe destes, o grande Senado Judaico (San`hedrin) fixava os princípios dos meses e as festas. E por isso que em Jerusalém, onde a notícia da Lua Nova era publicado a imediatamente(…… ) Se a Festa de Pêssach era de sete dias em Jerusalém , nas comunidades distantes a festa durava oito. Este costume é praticado até o dia de hoje e, por isso, temos um dia festivo a mais do que os habitantes de Israel. Na linguagem talmúdica, este dia acrescentado chama-se Iom Tov Shel Galuit e mantém-se ainda hoje na Diáspora para fortalecer os laços que unem à religião judaica,pg.187.
(6) Bíblia sagrada. Tradução João Ferreira de Almeida, Revista e atualizada 2° ed.. São Paulo: Editora Vida, Sociedade Bíblica do Brasil. (SALMOS 81.3 5). 3-Tocai a trombeta na Festa da Lua Nova , na lua cheia, dia da nossa festa. 4- É preceito para Israel, é prescrição para o Deus de Jacó. 5-Ele o ordenou, como lei, a José, ao sair contra a terra do Egito, pg.910.
(7) A Bíblia de Jerusalém: tradução em Língua portuguesa diretamente dos originais. Tradução das introduções e notas de La Sainte Bible ed. de 1973, publicada sob a direção da “École Biblique de Jerusalém”. São Paulo: 7° imp. Julho 1995. Nota E: Seja por que mesmo o termo hebraico designava a lua e o mês, seja para o outro termo que designava o mês significando novidade (Lua Nova); Nota F: Seguimos a ordem do heb..
(8) Ibid. notas de rodapé 1 e 2.
Estudo escrito em abril de 2000 pelo Pastor José Duarte, com revisão em janeiro de 2003 com novas notas e introduções de rodapé.
Versão para impressão: