Para Estudar o Espírito Santo há que se entender quem é Deus e quem é Jesus. A DIVINDADE consiste em crer e conhecer Deus e seu filho Jesus Cristo como pessoas distintas, e saber que a salvação consiste nestas duas pessoas da divindade como sinal dos salvos (Deuteronômio 6:4-9; João 17:3, 14:28, 1:3, 17:1-3; Apocalipse 7:3,10; 14:1-5).

Mas qual é a importância de se estudar essas diferenciações?    Deus é um ser pessoal, supremo, que não teve princípio nem fim e tem a primazia do poder sobre todas as coisas (Isaías 40:28,29; Jeremias 10:10,11; Mateus 23:9).

O homem foi feito a Sua imagem (aparência) e semelhança (capacidade de raciocínio e escolha) (Gênesis 1:26).
Jesus Cristo é o filho primogênito e unigênito de Deus e possui a primazia do nome sobre todos os nomes (Atos 4:12; João 1:14, 3:16-19; I João 4:9,10; Colossenses 1:15,18). Não há outro nome debaixo do céu pelo qual se pode ser salvo, a não ser o de Jesus, filho de Deus.

Mas, então, quem é o Espírito Santo, e ainda em qual nome deve ser efetuado o batismo? Como dito, há uma interligação da trindade com o batismo, e quando este é realizado erroneamente se torna sem efeito. Quando se batiza em nome (Pai Filho e Espírito Santo) não está se batizando em nenhum nome; portanto, é um batismo nulo, pois não nascemos com Cristo, não fomos batizados em Seu nome, e continuamos mortos na presença de Deus.

O que diz a Trindade e a Unicidade de onde surgiram? O trinitarismo consiste na crença em que há três pessoas distintas, a saber, Pai, Filho e Espírito Santo.  Já os unicistas creem que Deus, Jesus e o Espírito Santo são uma única pessoa.

O catolicismo defende a unicidade, mas a maior parte das igrejas são trinitárias, sendo consideradas as filhas que saíram dela, mas permanecendo com a sua doutrina.

A questão central é que, além da crença na trindade como dogma, seja trinitários ou unicistas, também foi instituído o batismo em nome da trindade (Pai Filho e Espírito Santo), que é a maior subversão já feita pelo homem dentro da Bíblia, pois tirou a primazia de Jesus Cristo como salvador e mediador, colocando o nome de um Deus trino, inexistente.

O que diz a Bíblia sobre isto? A trindade expressa em Mateus 28: 9 (O Batismo em nome do Pai Filho e Espírito Santo) partiu das teses de Tertuliano no ano 197. Tertuliano era um bispo da Igreja Católica que começou a discutir a sustância de Deus e Jesus. Mesmo após sua morte, essa discussão continuou por muitos anos depois, sendo que 318 bispos católicos continuaram a defender a ideia de que Deus e Jesus eram da mesma substância.

No ano 325, realizou-se o primeiro Concílio em Niceia, presidido pelo Imperador Constantino que apoiava a tese, não por zelo, mas evitando perder poder e adeptos, pois igreja e Estado caminhavam juntas. Essa doutrina afirmava que Deus Jesus e o Espírito Santo eram uma única pessoa. Participaram desse Concílio o bispo Silvestre, Hózio e Atanásio que foram os principais defensores da ideia. No Concilio de Laodiceia essa doutrina passou a ser dogma do catolicismo.

Neste Concílio, negou-se Jesus como princípio da criação, já que admitiu que Deus e Jesus são a mesma pessoa. Esta farsa bíblica desmente que Jesus é filho de Deus preexistente, ou seja, antes do seu nascimento como ser humano, porque na verdade eles afirmavam que Jesus é o próprio Deus. Essa não é a verdade bíblica que espelha de maneira clara que Deus e Jesus são pessoas distintas e que Jesus é o princípio da criação de Deus (Provérbios 8: 22-31; João 1: 3,8-10,14-15; 4:9 (1) ; Colossenses 1: 15-17).

Para a tragédia do Cristianismo e sem prova desta verdade, estabeleceram o Dogma de que em Deus há uma só pessoa que se manifestou como Pai, Filho e Espírito Santo em substância eterna.

Quais foram as consequências desses fatos ?    Negar Deus e Jesus como duas pessoas distintas é doutrina do Anticristo, como expressa a Bíblia em I João 2: 18-26. A partir do estabelecimento da trindade como dogma, começou-se a perseguição para aqueles que não aceitavam esta apostasia. No período da Inquisição, muitos foram mortos por não aceitarem essa tese contrária à Bíblia, tendo isto sido considerado pelos historiadores como um fato que mudou a história do cristianismo pelas divisões causadas.

Os Trinitários ensinam que Deus é um espírito eterno e que para salvar a humanidade, foi gerado no ventre de Maria com duas naturezas: divina e humana, sendo o Deus filho (Hebreus 2: 14-15).

Com a introdução oficial da trindade no catolicismo, os manuscritos que se encontravam nas mãos de Roma foram adulterados para se amoldarem à doutrina aprovada pela igreja, abarcando também outros pontos importantes da salvação, como o batismo trinitário, imortalidade da alma, mudança da data da Páscoa, mudança do sábado para o domingo entre outros.

Adulteração e introdução de textos que levaram à afirmação da trindade

1. Com a mudança de pensamento, textos foram adulterados e acrescentados.
Os textos em que os trinitários e unicistas se apoiam são Mateus 28:19, João 1:1-2 e I João 5:7, que tiveram suas redações alteradas. Nos originais, não há trindade em Mateus 28:19.

Hoje isto é contatado por muitas obras de grande peso literário, que afirmam a mudança da redação do versículo de Mateus 28:19. A prova desta verdade é que este texto é único, sendo que os demais evangelhos de Marcos, Lucas, João não contém tal afirmação de Mateus 28:19 quanto à trindade.

A trindade apoiada na ordem de Mateus 29.19, é contraditória a tudo o que foi praticado por Jesus e os seus apóstolos. Os apóstolos nunca creram ou ouviram falar em trindade, pois a Bíblia relata Deus e Jesus como pessoas distintas.

Há 57 passagens da divindade de Deus (Jeová o Pai) e Jesus Cristo (o Filho) como pessoas distintas. O Espírito Santo é apontado na Bíblia não como uma pessoa, mas como o poder, a força ativa que procede de Deus.

2. O segundo texto de I João 5:7, também é um texto que teve o seu sentido alterado para dar uma impressão de que a doutrina da trindade imposta pelo catolicismo é verdadeira. Diz que são três os que dão testemunho: o Espírito, a água e o sangue; e estes três concordam.

Este texto original nada tem a ver com a trindade, mas aí o que diz são os três elementos que dão testemunho da humanidade de Jesus quando desceu ao mundo e foi gerado no ventre de Maria. O texto está falando de Jesus, do seu corpo humano composto de água, sangue e do espírito, bastando fazer a leitura do versículo anterior.

O texto fraudado diz: “porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num“.

Há Bíblias ainda hoje que mantém o texto original, mas na maioria das Bíblias este texto foi alterado. Este texto era uma nota de rodapé na Bíblia e passou a fazer parte do texto principal, sendo uma glosa espúria introduzida (veja nota de rodapé)(2) .

3. O livro de João 1:1, na maior parte das Bíblias, afirmam que “no princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus“. Mas esse texto também foi manipulado, mudando apenas uma palavra, que dá o sentido de que o Verbo (palavra) que é Jesus, na verdade, seria Deus.

Ocorre que também aqui mudou-se o sentido: o Verbo, que é a palavra significando Cristo, estava com Deus e o Verbo era um deus, e não Deus.

Mas no mesmo capítulo João 1:14-15 diz: “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade”. Veja está claro que o Verbo que afirmam ser Deus é um deus mas Jesus.

João testificou dele, e clamou, dizendo: “Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu” ( João 1:27) “Este é aquele que vem após mim, que é antes de mim, o qual eu não sou digno de desatar a correia da alparca”.

Outros versículos nos quais os trinitários se apoiam 

A redação de Romanos 8:22-27 induz os trinitários a crerem, por uma interpretação errônea,  que o Espírito Santo é uma pessoa, porque se expressa (gemidos). Espírito Santo não geme por si só, senão nós que somos sua casa. Mas aqui não diz que o Espírito Santo geme.

Vejamos a redação da Bíblia Novo Mundo para entender o versículo:
“Do mesmo modo, o espírito também nos ajuda na nossa fraqueza pois o problema é que às vezes não sabemos o que precisamos pedir em oração, mas o próprio espírito intercede por nós com gemidos não pronunciados. 27 No entanto, aquele que examina os corações sabe a intenção* do espírito, porque este intercede a favor dos santos em harmonia com a vontade de Deus”.

Quem geme aqui é o próprio espírito do homem. E quem intercede é Jesus que conhece o profundo de cada espírito, e de acordo com a vontade de Deus intercede por aquele que, muitas vezes, encontra-se fraco e desanimado.

O homem tem espírito, e através do seu espírito, no fundo do seu interior, sofre, geme. Jesus, que tudo conhece, intercede em harmonia com a vontade do Pai a favor dos santos. Em muitas situações, não sabemos o que pedir a Deus, mas Deus e Jesus conhecem o interior de cada um, e Cristo faz a intercessão, pois é a único que intercede pelo homem (Hebreus 7:24-25,4:16;9:24).

Outro versículo que os unicistas usam para dizer que Deus e Jesus são a mesma pessoa é esse: “Eu e o pai somos um” (João 10:30). Ora, Deus e Jesus são um em pensamento, em comunhão atitudes. Na oração sacerdotal. Jesus diz: “Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste” (João 17:21).

Todos não podem ser um. O Versículo usa essa figura para dizer que a unidade de Deus e Jesus não é corporal, mas em pensamento.

A divindade é Deus e Jesus, mas, então o que é o Espírito Santo? Onde se encontra na Bíblia o Espírito Santo como a terceira pessoa da trindade? O Pai e o Filho têm um nome: Jeová, o Pai e Jesus Cristo, o Filho (I Coríntios 8:5-7). Mas qual é o nome do Espírito Santo, se este é uma terceira pessoa? Não há, pois não faz parte de uma trindade, mas é o próprio Deus em ação (João 15:26).

Não há  afirmativa bíblica de que Espírito Santo é uma pessoa. A trindade é o mistério introduzido por Satanás; é doutrina do anticristo (I João 2:22-23), porque retirou Cristo da primazia do nome no batismo, colocando nome nenhum, pois Pai e filho não são nomes, e o Espírito Santo, que ficou em terceiro lugar, é o poder que procede de Deus, e não uma pessoa.

Quem é o Espírito Santo? A palavra “espírito” no hebraico é “Ruach”, traduzida para o grego como “Pneuma”, que significa ar, sopro, vento, mente. O Espírito Santo não é uma pessoa e sim um poder uma força ativa em sentido amplo.

O poder que emana do Deus eterno, que habita no filho Jesus em sua plenitude (Colossenses 1:19, 2:9; Isaias. 42:1) e que é concedido àqueles que amam a Deus e guardam os mandamentos (I Coríntios 6:19-20). O Espírito Santo é o poder de Deus em ação, é sua força ativa. (Miqueias 3:8; Lucas 1:35).

A Bíblia diz que Deus ‘envia seu espírito’. Como ele faz isso? Ele projeta sua energia para onde for necessário a fim de fazer sua obra no ser humano que o busca (Salmos 104:30; 139:7.)

O “Ruach” traduzida como sopro vento, na Bíblia podem ter outros significados, como: fôlego, vento, a força presente nos seres vivos etc. Todos esses significados possuem a mesma ideia: algo invisível aos olhos humanos que produz um efeito visível. Do mesmo modo, o espírito de Deus, “igual ao vento”, é invisível, imaterial e poderoso, mas tem efeitos concretos na pessoa em que habita.

Quais os Poderes que procedem de Deus? Como se dá a manifestação do Espírito Santo nas pessoas?
O Espírito Santo de Deus são as virtudes que procedem de Deus. Segundos as Escrituras, estas virtudes também chamadas de dons do Espírito Santo são: Poder, entendimento, sabedoria, conhecimento, conselho, fortaleza e temor (Isaías 11:1-2; Provérbios 8:14; Êxodo 35:30-31; Ezequiel 36:26-27).

Deus concede do seu Espírito Santo para aqueles que buscam. Isto se dá através dos dons que Bíblia descreve no livro de Coríntios e decorrem das virtudes acima descritas.

O Espírito Santo de Deus é composto de sete virtudes que é direcionada às pessoas. Para melhor entender, há que se visualizar esses dons nas pessoas. Há pessoas que têm o dom do conhecimento da Palavra de Deus, mas muitas vezes não tem têm a porção do Espírito de Deus do entendimento dela. Os apóstolos, por exemplo, tinham a porção do poder pelo qual realizavam sinais e maravilhas. Outras pessoas têm grande sabedoria, outras têm o dom de serem conselheiros. Alguns possuem um grande temor e a outros é concedido força espiritual e não se abalam. Todas essas virtudes são parte do Espírito Santo de Deus, que concede a cada um como convém (I Coríntios 12:6-11; II Coríntios 1:21-22; Efésios 3:16; Eclesiastes 2:25-26).

Como é essa manifestação? O Espírito Santo não fala de si mesmo, porque não é uma pessoa (João 16:13). Ele fala pela boca de Jeová e pela boca do Filho Jesus (Salmos 33:4-9; João 3:4-5,8; Hebreus 1:1-3). Jesus subiu ao Pai e rogou que enviasse o Espírito Santo, que é o poder que opera na Igreja (Marcos 16:19-20; Lucas 24:49; Atos 1:8, 2:33-36), falando por Sua boca, pela dos anjos e pela boca dos homens por Ele enviados (Jó 32:8; Mateus 10:18-20). O Espírito Santo também habita em cada pessoa que o busca e que anda verdadeiramente nos caminhos de Deus.

O Espírito Santo de Deus e Jesus são iguais? Jeová operou tanto na criação, como na Redenção (Gênesis 1:1-2). Em tempos remotos, quando Deus criou Seu Filho, pelo Seu Espírito, ungiu-o (Provérbios 8:22-23) e colocou o Seu Espírito e a Sabedoria. Todas as coisas foram criadas Por Jesus, tendo sido planejado por Deus (Jó 26:13, 33:4; Salmos 104:30; 139:7-11).

Há um só Espírito em Jeová e em seu Filho (João 10:30, 17:21-22; Romanos 8:9; I Coríntios 12:13; Efésios 4:4-5). No passado, o Espírito de Jeová falava por Cristo e Cristo falava nos profetas (João 14:10,20; I Pedro1:11), porque há um mesmo Espírito em Deus e Jesus. Não foi colocado só em Jesus, mas nas pessoas que Deus concede. O Espírito Santo sempre se manifestou na Primeira Aliança e Segunda Aliança.

Manifestações do Espírito Santo na Primeira e Segunda Alianças
A Bíblia revela muitas atuações do Espírito Santo.

1. Jeová encheu Moisés do Espírito Santo para guiar o povo. Depois Deus tirou ainda do Espírito Santo que estava sobre Moisés e colocou-o em 70 anciões para ajudá-los (Números 11:16-29). Jeová ungiu Davi e o Espírito de Jeová apoderou-se dele (I Samuel 16:12-13; II Samuel 23:1-3; Salmos 51:11).

2. Jeová pôs o Seu Espírito no povo Israelita para os guiar (Neemias 9:19-30), mas eles pecaram e entristeceram o Espírito de Deus, que lutou contra eles (Isaías 63:9-11; Atos 7:50-52).

3. Na Nova Aliança, o Espírito Santo aparece como sombra de Deus que gerou Jesus Cristo no ventre de Maria (Salmos 2:7; Mateus 1:18-20; Lucas 1:35-36,2:40-52).

4. Antes de seu ministério, Cristo foi batizado por João Batista, e ungido com o Espírito Santo, que veio em forma de pomba, como sinal de que Ele é o Filho de Deus, como Deus testemunhou (Salmos 2:6; 45:7; Isaías 11:1-4,61:1-2; Mateus 3:16-17; Lucas 3:21-22, 4:18-19; João 1:24-34).

5. O Espírito Santo, além de gerar Jesus, criou, ungiu e o ressuscitou, e ressuscitará os salvos (Atos 2:24, 32; Romanos 8:11; I Coríntios 6:14; II Coríntios 4:14; Efésios 1:19-21). Portanto, se o Espírito Santo fosse uma terceira pessoa distinta do Pai e do Filho, como os trinitários ensinam, ou uma única pessoa como ensina os unicistas, teriam também que crer que Jesus é o filho unigênito criado, gerado, ungido e ressuscitado pelo Espírito Santo, terceira pessoa da trindade e não pelo Espirito Santo poder de Deus que fez todas essas coisas

Vejam duas situações:
Maria engravidou pelo Poder do Espírito Santo. Portanto, se o Espírito Santo fosse uma pessoa, Jesus seria filho do Espírito Santo e não de Deus. Ele é filho de Deus e o seu Espírito Santo engravidou Maria.
Quando Cristo morreu, ele entregou o seu Espírito ao Pai. Se ele fosse uma única pessoa como creem os unicistas, ele estaria entregando o seu espírito a ele mesmo. Não tem lógica as posições trinitárias e unicistas, são incongruentes e sem sentido.

O governo de Deus e as pessoas incluídas nele: O governo de Deus e seu filho estão expressos nas escrituras. Deus disse que Jesus é o seu filho primogênito e unigênito, mas não há menção do Espírito Santo.

Por que Deus nunca e expressou ou falou que Espírito Santo estaria em pessoa no governo juntamente com Cristo? (João 1:14,18, 3:16; Colossenses 1:15). Não seria lógico se expressar sobre o Espírito Santo, pois se ele existisse como pessoa, não deveria fazer parte do seu governo? Porque não há pessoa; o Espírito Santo é o próprio Deus, que sempre afirmou o seu governo com o seu filho Jesus.

E a trindade onde se encontra nessa hierarquia? Diante disso, constamos e afirmamos que na bíblia, não há versículo algum que ensine a crer e a adorar uma terceira pessoa da trindade, até porque não há uma terceira pessoa e sim um poder a força ativa que procede de Deus.
Só a Jeová pertence o Poder no céu e na terra.

Portanto, onde estão as três pessoas distintas para governar (Salmos 62:11-12, 66:7)? O Pai entregou ao seu Filho o governo das nações (Salmos 2:7-8; 22:28; Isaías 9:6-7; 22:21-22; Mateus 11:26-27; João 3:35-36; Hebreus 1:1-2 Apocalipse 5:12-13). Os anjos, sujeitos a Cristo, também pertencem ao governo de Deus em favor dos salvos (Salmos 34:7; 148:2; Isaías 45:12; Hebreus 1:13-14; I Pedro 3:22).

Há homens tementes a Deus e enviados por Cristo (Deuteronômio 1:12-17; Mateus 24:45-46; Hebreus 13:7,17). Em todos esses, o Espírito Santo é que que operava e opera (I Coríntios 12:5-11,28), mas não como pessoa, mas sim como poder que procede de Deus.

Análise das manifestações do Espírito Santo
Os trinitários dizem que o Espírito Santo é a terceira pessoa, em razão de manifestações próprias de pessoas que ele possuiria, já que ele fala, ensina, guia, intercede e geme e se alegra.

No entanto, analisemos:
* 1. O Espírito Santo não fala de si mesmo (João 16:13). E por quem fala, então? Pela boca de Jeová, (João 3:4) e pela boca do Filho, pelos profetas e os seus enviados como já exposto (Jó 26:13; Salmos 33:4-9). É pelo Espírito que sai de sua boca que se renova o mundo (Salmos 104:30; João 20:22; Tito 3:5-6; Apocalipse 21:5). Era Deus quem estava em Cristo, ensinando através dele (João 6:45, 8:29, 14:10,26; Atos 1:1-2, 10:38).

Jesus subiu ao Pai e rogou que enviasse o Espírito Santo que continua operando na Igreja (Marcos 16:19-20; Lucas 24:49; Atos 1:8, 2:33-36) e falando pela boca de Cristo, dos Anjos e dos homens enviados (Mateus 10:18-20).

Na conversão do eunuco, foi o anjo enviado por Cristo quem falou a Felipe (Atos 8:26-29). Na conversão de Paulo, foi Jesus quem apareceu a ele (Atos 9:3-50); depois, enviou Ananias que impôs as mãos sobre Paulo e este recebeu o Espírito Santo (Atos 9:11-17). Paulo disse que o Espírito de Cristo falou por ele (II Coríntios 13:3; Gálatas 4:6-7).
Foi por isso que disse Jesus: “quando vós entregarem, não vos preocupeis com o que haveis de dizer, não sois vós que fala, mas o Espírito de Vosso Pai que fala em vós” (Mateus 10:19-20; Lucas 12:11-12).

Portanto, o Espírito Santo ensina falando pela boca dos seus servos (II Samuel 23:2) quando necessário. Nesta passagem acima deixa claro “O Espírito do vosso Pai que fala em vós“.

É O Espírito Santo é que ensina e revela todas as verdades. Quando se tem o Espírito Santo no coração, o Pai e o Filho moram nele; todas as coisas são ensinadas e reveladas pelo Espírito, negar esta verdade é negar o Espírito de Deus e de Cristo (João 6:44-45, 14:23; Atos 16:7; I Coríntios 2:10-13; Gálatas 4:6; Apocalipse 3:20-21).

Prova de que o Espírito Santo é o próprio Deus.
Todos os pecados têm perdão, com exceção dos pecados a contra o Espírito Santo de Deus. Se a divindade (Deus e Jesus) são três pessoas em um só Deus (Pai, Filho e Espírito Santo), o pecado contra o Filho não teria perdão porque seria contra as três pessoas. A Bíblia diz que o pecado contra o Filho é perdoado, mas contra Jeová (Pai) não há perdão.

Em Levítico 4:27-35 diz: “pecando o homem contra o homem, Cristo por meio do sacerdote intercederá por ele e será perdoado; mas pecando contra Jeová não havia nem haverá sacrifício para expiação. É morte, sem misericórdia” (Números 35:31-34).

Tanto na Primeira como na Segunda Aliança o pecado contra Jeová não é perdoado. A resposta consiste em dizer que Jeová e maior que Jesus Cristo; por isso este pecado não pode ser intercedido por Ele e nem por oração da Igreja (João 14:28; Filipenses 2:5-6; I João 5:16-17).

Espécies de pecado contra o Espírito Santo
Há três espécies de pecado contra o Espírito Santo que não são perdoados:

1. Desmentir o Espírito Santo de Deus como Ananias que desmentiu o Profeta Jeremias acerca dos 70 anos de Israel em Babilônia e foi morto (Jeremias 27:1-27, 28 1:17; Tiago 3:14).

2.Mentir contra o Espírito Santo como Ananias e sua mulher que também morreram (Atos 5:1-10);

3. Blasfemar contra o Espírito Santo (Levítico 24:10-16; I Reis 21:10-13; Mateus 12:31; Marcos 3:28).

O pecado na Nova Aliança continua contra as duas pessoas Deus e Jesus. Todo pecado e blasfêmia que os homens falam contra o Filho de Deus lhes será perdoado, mas quem blasfemar ou mentir contra o Espírito Santo não será jamais perdoado (Marcos 3:28-30; Lucas 12:10).

Como já dito, a blasfêmia contra o Espírito Santo consiste em: (i) desmentir a verdade de Deus, (ii) mentir; e  (iii) blasfemar contra Deus (Mateus, 12.31-17; Atos 5:1-10). Se o pecado contra o Espírito Santo se referisse a uma terceira pessoa, e não ao poder que procede de Deus, qual será então o pecado contra Deus? Os trinitários não têm essa resposta porque o pecado contra o Espírito Santo é contra o próprio Deus.

Cristo estava com o Pai antes da fundação do mundo. Ele é a testemunha fiel do Pai e disse que o Pai operava nele todas as coisas pelo Seu Espírito (Provérbios 8:22-30, João 17:5,24; Apocalipse 3:14).

O Espírito Santo não é uma pessoa, mas é o Poder Eterno que procede de Deus. Ensinar que o Espírito Santo é a terceira pessoa é blasfemar contra Deus (Mateus 12:28,31-32; João 14:10-11,16:32). O Pai é glorificado pelo nome de Jesus Cristo mediante o seu Espírito ( Espírito de Deus), e nós também o glorificamos pelo nome de Cristo e pelo Espírito de Deus derramado no dia de Pentecostes (João 7:38-39, 13:31-32, 16:13-15; Atos 2:16-18,33). Jesus rogou ao Pai para que o Espírito Santo que estava sobre ele fosse derramado como havia prometido, o que aconteceu no dia de Pentecostes.

Quando Jesus expirou o Espírito Santo que estava sobre ele foi entregue ao Pai (Lucas 23:45-46). Se o Espírito Santo fosse a terceira pessoa da trindade, Ele também ficaria morto até o terceiro dia e depois ressuscitaria com o Filho (Cristo) (Romanos 8:11; I Coríntios 6:14).

Quando cremos nesta verdade, no Pai e no Filho, no Espírito Santo como poder que procede de Deus, reconhecemos a primazia de Jeová operando todas as coisas pela mão de Jesus Cristo, sendo glorificado nele. (João 14:13-14,26,16:14, Romanos 16:27; Filipenses 2:10-11).

Concluindo: quem é o Espírito Santo: Pessoa ou Poder-Força?
O Espírito Santo não é uma pessoa, pois, como diz Jesus, um espírito não tem carne nem ossos (Lucas 24:39), Ele é um PODER uma força ativa que emana de DEUS, com o qual Ele sustém todas as coisas pelo poder de Sua palavra.
O Espírito Santo é o Poder sempre Eterno do Pai que no filho foi colocado, convertendo o mundo na justiça (Hebreus 9:14; João 16:7-13; II Coríntios 5:18-19).

Como já comentado, o pecado contra o Espírito Santo não tem perdão, e se o Espírito Santo não fosse o PODER do próprio Deus, por que pecar contra Deus não teria perdão?

Se Deus, Jesus e o Espírito Santo estão, na mesma esfera de poder (segundo os unicistas), por que o pecado contra o Filho tem perdão, mas contra o Espírito Santo, não? A resposta é clara, porque o Espírito Santo é o próprio Deus, e Jesus não pode interceder por um pecado cometido acima dele (Mateus 12:31,32).

E o batismo nas águas como fica sem trindade, em que nome deve ser efetuado? E o batismo ato de salvação como fica? O batismo trinitário (Pai, Filho e Espírito Santo), como já dito, é nulo. O nome de Jesus está acima de todos os nomes com exceção do Pai, e é em seu nome que deve ser realizado o batismo.

O batismo em Nome de Jesus Cristo tem o testemunho do Pai, de João Batista, de Cristo, dos apóstolos e dos Profetas (Lucas 24:47-48; João 1:6-7,33; Atos 2:37-43,10:43,48). Por isso, o batismo é em nome de Jesus. A ordem do batismo trinitário é isolada, não tem o testemunho da autoridade do Pai (Jeová), nem de Jesus, nem dos Apóstolos, e não há prova bíblica de que tenha sido realizado (João 5:31-32, 8:14).

Atente, pois, para a história, confronte-a com a Bíblia, e você verá que nunca foi estabelecido e nem realizado o batismo em nome de três pessoas, mas somente em nome de Jesus. Os apóstolos só batizaram em nome de Jesus Cristo.

Não há e nunca houve Trindade na bíblia, é doutrina de homem, satanás usou o trono de Roma para tirar o direito da salvação, pois quem crer e for batizado será salvo, mas no nome verdadeiro, em nome de Jesus, fora dito é batismo nulo, e o que é nulo não produz efeito.

Através de um batismo errôneo imposto, o príncipe desse mundo, Satanás, faz com que a maior parte das pessoas batizem em nome do Pai do filho e Espírito Santo, ou seja, em nome algum. Em Apocalipse 18:1-4, descreve-se a Grande Babilônia, e diz: “saiam dela povo meu para que não sejais participantes de seus pecados”.

Portanto, há que se ficar alerta, pois batismo é selo de salvação, assim como crer na dualidade também, dentre outros.

Concluindo: O Espírito Santo é o poder de Deus em ação, é sua força ativa, cuja energia é projetada para onde for necessário a fim de fazer sua vontade.

Estudos compilados a partir de escritos do Pastor José Duarte Filho

Notas de rodapé

(1) No princípio era a Palavra, e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era um deus.  Ele estava no princípio com Deus.  Todas as coisas vieram a existir por meio dele, e sem ele nem mesmo uma só coisa veio a existir.

(2) I João 5.7,  diz: que são três os que dão testemunho: o Espírito, a água e o sangue; e estes três concordam. Este é o texto correto na Bíblia “Novo mundo”. Para provar que esta passagem é mais um joio no meio do trigo, comecemos pelas Bíblias que não contêm este verso: A Bíblia versão brasileira, a Bíblia Almeida corrigida no ano de 1952, e nem a Bíblia versão dos Monges Beneditinos. Este é um ponto alterado, fraudado que entrou no Evangelho através de uma tola fraude. Se o texto estivesse dizendo que o testemunho dos três no céu fosse verdade, 57 passagens do novo testamento que provam a divindade seriam mentiras.  Este acréscimo na Bíblia não tem qualquer autoridade. O texto fraudado diz: “Porque três são os que testificam no céu: o Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um. E três são os que testificam na terra: o Espírito, e a água e o sangue; e estes três concordam num”.