Como o Bambu
Um dia, ao terminar uma grande tempestade, uma criança observou que uma centenária e grossa figueira se quebrara, mas que os finos e delicados bambus, de tão grande tempestade, saíram ilesos.
A criança questionou o avô sobre o fenômeno que tanto a surpreendera.
Seu avô respondeu que o Bambu ficou de pé porque teve a humildade de se curvar, reconhecendo sua fragilidade durante a grande tempestade.
A figueira quis enfrentar a força do vento não se curvando, mas de pé e com todo seu orgulho, porém ruiu!
Dessa resposta, ao pararmos para analisar o bambu, nos deparamos com sete verdades que o fizeram manter-se de pé, e que têm que ser as mesmas para as nossas vidas. Deus nos compara as plantas e animais; portanto, essa analogia cabe perfeitamente para nós.
1. Apresentou verdadeira humildade diante dos problemas e das dificuldades.
Não nos curvamos diante deles, mas nos curvamos perante aquele que pode resolvê-los para nós: Jesus (o cego Bartimeu).
2. O Bambu, antes de crescer para cima, primeiro cria raízes profundas, o que tem saindo da terra, tem também para dentro dela.
Precisamos aprofundar nossas raízes através da oração. Orai sem cessar. Jejuai e orai para que não entreis em tentação (Ezequias durante sua enfermidade).
3. O bambu cresce permitindo que outros cresçam ao seu redor, vive em moita, em comunidade, sabe que precisa dos demais. Estão sempre grudados.
Os animais frágeis também sabem disso, por isso vivem em bandos, porque desta forma se livras dos predadores.
Temos um grande predador, Satanás que vive em busca de um meio para nos derrubar, mas juntos nos tornamos mais forte. O cordão de três dobras é mais forte. Ele sabe disso, sabe que a família é mais forte se permanecer unida, sabe que marido e mulher se tornam mais apaixonados e criam filhos estruturados quando se unem.
Por isso, tenta romper a estrutura do lar, ora criando brigas entre o casal, ora tentando corromper os filhos através das amizades (história do porco espinho).
4. Não cria galhos. Não se permite criar galhos. Os galhos são atalhos, quando na verdade tínhamos crescer verticalmente.
Perdemos muito tempo tentando proteger nossos galhos (nossos direitos, nossos pertences, nossa família, coisas insignificantes que damos um valor inestimável).
Para ganhar, é preciso perder tudo que nos impede de subirmos suavemente. Há um ditado que diz: “Fracasso vem de olhar para trás”; “Distração vem de olhar ao redor”; “Desencorajamento vem de olhar para baixo”.
Não vos desvieis nem para direita, nem para esquerda, mas segui avante ao alvo.
5. O bambu é cheio de “nós” e não de “eus”. Como é oco, sabe que se crescesse sem nós seria fraco.
Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e nos estendem as mãos nos momentos difíceis.
6. O bambu é oco, vazio de si mesmo, do seu ego.
Enquanto não esvaziarmos tudo que nos preencha, que roube a nosso tempo, que tire nossa paz, não podemos crescer e firmarmos nossas raízes.
Ser oco significa nos despirmos de nosso “eu sei”, “eu sou”, “eu posso”, “eu sou mais eu”, ser oco significa estar pronto para ser preenchido e guiado pelo Espírito Santo, para ser a virgem prudente.
7. Ele só cresce par o alto. Sua meta é o alto.
Significa que vai em busca de coisas mais sublimes e espirituais, esquecendo-se das terrenas e carnais.