Hoje, iniciarei falando aos irmãos sobre a igreja apostólica. Sobre a razão de seu crescimento. Queremos que a igreja cresça mas, muitas vezes somos os próprios artífices de sua pequenez.

Sabemos que após a morte e ressurreição de Cristo, a igreja sofreu perseguições e críticas por parte daqueles que não criam que Jesus era verdadeiramente o filho de Deus.

É importante refletirmos sobre como, num contexto histórico tão conturbado, além da igreja manter-se unida, ela ainda crescia em número e espiritualidade. Temos a resposta em:
I Pedro 2:2: “A igreja crescia porque vivia segundo a palavra de Deus e é ela que dá o crescimento”.

Atos 2:42-47: “Perseveraram na doutrina dos apóstolos, nas reuniões em comum, na fração do pão e nas orações. De todos eles se apoderou o temor, pois pelos apóstolos foram feitos muitos milagres e prodígios em Jerusalém, e o temor estava em todos os corações. Todos os fiéis viviam unidos e tinham tudo em comum. Vendiam suas propriedades e os seus bens e dividiam-nos por todos segundo suas necessidades. Unidos de coração, freqüentavam todos os dias o templo. Partiam o pão nas casas e tomavam a comida com alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e cativando a simpatia de todo o povo. E o Senhor cada dia lhes ajuntava outros, que estavam a caminho da salvação”.

Atos 9:31::“A igreja gozava então de paz por toda Judéia, Galiléia e Samaria. Estabeleceu-se ela caminhando no temor ao Senhor, e a assistência do Espírito Santo a fazia crescer em número”.

Mas, agora eu lhes pergunto: não haviam desentendimentos entre os cristãos? Quando isso ocorria o que faziam?

Claro que sim! Temos uma situação onde Paulo foi a Jerusalém resolver um problema que surgiu, levou o problema aos apóstolos, e, juntos, chegaram a um consenso, vejamos bem, a reunião foi entre aqueles que estavam autorizados para tal, ele não ficou disseminando “achismos”, mas levou o problema às autoridades da igreja

Analisemos se o povo obedecia as decisões tomadas. Vejamos:
Atos 16:4,5: “Nas cidades por onde passaram, ensinavam que observassem as decisões tomadas pelos apóstolos e anciãos em Jerusalém. Assim, as igrejas eram confirmadas na fé e cresciam em número dia-a-dia”.

Alguém pode estar se perguntando, de onde surgiam as facções…
Do meio deles. E qual seu objetivo? Confirmemos em:
Atos 20:30: “Dentre vós surgirão homens que hão de proferir doutrinas perversas, com intento de arrebatarem após si os discípulos”.

É muito importante saber como nossos irmãos lidavam com as facções. Como eles agiam com aqueles que falavam contra a doutrina pregada por eles, como enviados de Deus:

II João 1:8-11: “Todo aquele que não permanecer na doutrina de Cristo, não tem Deus. Quem permanece na doutrina, este tem o Pai e o Filho. Se alguém vier, não trazendo esta doutrina, não o recebais em vossa casa, porque quem o saúda toma parte em suas obras”.

Romanos 16:17:“Rogo-vos, irmãos, que estejais alerta contra os provocadores de divisões e escândalos, contrários ao ensinamento que recebestes. Evitai-os, porque estes tais não servem a Cristo, nosso Senhor, mas ao próprio ventre, e, com palavras malévolas e lisonjeiras seduzem os corações inocentes.

I Cor. 5:12: Os de fora é Deus que o julgará… Tirai o perverso do vosso meio”.

I Cor. 5:6:“Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda massa?

Facções existem e enquanto houver esse sistema de coisas, existirão. Entretanto, o que nos diferenciará e nos tornará verdadeiros servos de Deus é a forma como agimos quando surgem… Dos lábios de quem Deus ordena que o povo busque a lei, do meio dos membros da congregação, ou daqueles que Deus constituiu para ensiná-la?
Mal. 2:7: “Pois, são os lábios do sacerdote que devem guardar o conhecimento e de sua boca devem as pessoas procurar a verdade, porque ele é o mensageiro de Jeová dos exércitos”.

Os homens que não respeitam e não ouvem os enviados de Deus trazem sobre si a condenação. Leiamos qual a ordem dada por Deus àqueles que não ouvissem os sacerdotes…

Deut. 17:8-13:“Se aparecer uma questão cujo juízo te seja muito difícil de fazer: assassinato, disputa, ferida, um processo qualquer em tua cidade, terás o dever de subir ao lugar escolhido pelo Senhor teu Deus. Irás ter com os sacerdotes e com o juiz que estiver em exercício, consutá-lo-ás e eles te dirão a sentença a pronunciar. Procederás conforme a decisão que eles te comunicarem, e cuidarás de conformar-te às suas instruções. Agirás segundo as instruções que te tiverem dado, sem te apartares do seu parecer nem para direita, nem para esquerda. Aquele que por orgulho, recusar ouvir o sacerdote que estiver nesse tempo a serviço do Senhor, Teu Deus, ou juiz, esse homem será punido de morte. Assim tirarás o mal do meio de ti. O povo, ao sabê-lo, será possuído de temor e não se deixará levar pelo orgulho.
As autoridades da igreja exercem a misericórdia para com o povo através da repreensão”. Confirmemos isso em Judas 1:22,23: “Para com uns, exercei a misericórdia repreendendo-os e salvai-os arrebatando-os do fogo. Dos demais tende compaixão, repassada de temor, detestando até a túnica manchada pela carne”.

Vejamos então, como, deve ser a verdadeira igreja de Deus:
I Pedro 3:8: “Sede todos da mesma disposição mental” (outra tradução- mesmo pensamento).

I Cor. 1:10: “Rogo-vos irmãos, em Nome de Jesus Cristo, que estejais todos em pleno acordo e que não haja entre vós divisões. Vivei em boa harmonia, no mesmo espírito e no mesmo sentimento.

João 17:20-23: “Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles sejam um em nós e o mundo creia que tu me enviaste. Dei-lhes a glória que me deste, para que sejam um como nós somos um”.

Sofonias 3:9: “Purificarei os lábios dos povos para que eles invoquem o nome do Senhor e o sirvam de comum acordo”(profecia para o futuro).

A graça e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos !!