Evangelismo mundial: experiência no Haggai.
O Evangelho está em todas as nações. Todos conhecem Jesus. Temos liberdade de credo! Que diferença o evangelismo nos dias atuais do da antiguidade, pensava eu… Ledo engano! O que a alienação frente aos acontecimentos mundiais pode causar ao homem! Como falta de informação pode levá-lo à apatia, omissão e a um estado de torpor e irrealidade que mascara a verdade!
Como ganhadora de uma bolsa e participante de um Seminário internacional no Haggai Institute, em Maui – Havaí – pelo período de um mês (07/10 à 03/11/06), tive a oportunidade de conviver com 157 mulheres de 54 nações; um grupo eclético de mulheres, interdenominacional, entretanto, com um ponto em comum: o reconhecimento de Jesus como filho de Deus.
O Haggai é uma instituição que trabalha na formação de líderes para o evangelismo mundial através de seminários masculinos e femininos, em separado. Não tem fins lucrativos, é mantido por grandes empresários mundiais, que doam U$ 10.000 por aluno que dele participa.
As pessoas que trabalham na manutenção dessa instituição, que mais se assemelha a um grande hotel, são voluntárias, em sua grande maioria, casais cristãos, aposentados, que vêm de vários países, recebem estadia gratuita, e, por sua vez, trabalharem como camareiros, cozinheiros, jardineiros, etc.
Em razão da perseguição dirigida aos cristãos, existente em vários países da atualidade, John Haggai, o fundador desse renomado instituto, resolveu capacitar pessoas que crêem em Jesus, das mais diversas nações, com exceção dos EUA e Europa, e treiná-los para evangelizar seu próprio país, sem que suspeitas sejam levantadas, diminuindo o risco do morticínio de missionários.
Ao ler Isaías 13:15-18 e Oséias 13:16, ficava horrorizada pelas atrocidades sofridas pelos irmãos do passado; entretanto, fiquei atônita por descobrir que estas são as realidades de nossos dias em países como Miamar (ao lado da Índia), e de muitos outros: mulheres são violadas na presença dos maridos, e, se grávidas, têm seus ventres rasgados e os filhos das entranhas, furados com uma faca. A seguir, os maridos e filhos são mortos de forma brutal.
ATENÇÃO, ISSO ESTÁ OCORRENDO EM NOSSOS DIAS!!! PORTANTO, ACORDE PARA A REALIDADE DO MUNDO EM QUE ESTAMOS VIVENDO!!!!!!!!!!!!
Na Rússia, num país vizinho ao Cazaquistão, onde não é permitida a entrada de pessoas de outros países, seus cidadãos, sob ameaça, foram coagidos a assinarem um tratado em que o Imperador e todos os seus descendentes governarão para sempre e são obrigados a dirigirem uma oração, redigida pelo mesmo, todos os dias de manhã e ensiná-las a seus filhos. Seria uma culto ao Imperador!
Em alguns desses lugares, eles adoram ao Senhor ainda escondidos em abrigos subterrâneos. Em outros países, como a Indonésia, os habitantes convivem com forças malignas, possuindo acesso à compra de espíritos malignos pela Internet, segundo o discurso de uma moradora do país, a quem conheci, que recebeu um chamado para seguir Jesus há alguns anos e, hoje, segue os mesmos princípios da fé judaica, inclusive a comemoração do Shabat e das festas do Senhor. Ela veio de Jerusalém para participar do seminário no Havaí.
A cada diálogo descobria o quanto fomos agraciados por termos nascido no Brasil!!!!!
Hoje, para quem se interessa um pouco por Estatística da Evangelização Mundial, há:
– No 3° mundo, um líder para cada 614.000 pessoas;
-Na Europa, um líder para cada 105.000 pessoas;
-Nos EUA, um líder para cada 1300 pessoas.
O desafio do Haggai é treinar 10% a mais de líderes a nível mundial.
A realidade atual no tocante a igrejas, estatisticamente falando, é:
– 1/3 das igrejas não tem pastor local, algum evangelista prega na igreja.
– Quase 50% dos pastores só falam dos problemas seculares e não pregam a palavra.
– Menos de 30% das igrejas são ligadas à matriz, as demais são igrejas independentes.
– Mais de 50% das igrejas dizem que seu dízimo não cresceu nos últimos 2 anos.
– 30% dos pastores têm certeza que os membros entendem o evangelho.
– A maior parte das igrejas começam com 20 pessoas e depois de 9 anos têm cerca
de 30 membros. Há uma nítida falta de crescimento. Conseqüência: não crescem – não têm dízimo – não podem manter um pastor.
– 20% à 25% são igrejas maduras.
– 50% dos líderes dessas igrejas não foram treinados.
As atuais “cruzadas” tomam mais decisões do que fazem discípulos. A maioria dos convertidos são mulheres, jovens e crianças. Há nítida falta de liderança; há falta de homens, ou famílias comprometidas com a igreja. Para que uma igreja tenha estabilidade, é necessário haver no mínimo 10 famílias.
Emoções estão sobrepujando a verdade do Evangelho. Na atualidade:
– Há os Hinos 7eleven (é uma expressão americana; para quem não sabe, 7eleven são pequenos mercados nos EUA, dentro de postos de gasolina, onde se dá uma parada rápida para comprar algo); são hinos com 7 palavras e 11 repetições; sem a profundidade dos cânticos de outrora;
– Há a falta das pessoas se sentirem responsáveis pela missão;
– Pessoas são levadas por qualquer vento de doutrina;
– Não há religião, mas relacionamento nas igrejas; e
– Pessoas estão buscando relacionamentos ao invés de utilidade pública.
Como pode ser observado, estamos diante de uma dura e inegável realidade.
Você sabe quem é responsável por isso??? Eu, você, cada um de nós!!!!!!