Aprendendo com as pipas
“Não te mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não te atemorizes, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus está contigo, por onde quer que andares” (Josué 1:9).
As pipas (papagaios de papel) elevam-se até os céus num espetáculo de cores e beleza. A criança segura a linha de sua pipa e corre, puxando-a para que suba e alcance grandes alturas.
Mas de nada adiantará puxar a linha e correr se não houver vento. Toda criança sabe que é necessário o vento para brincar com sua pipa.
Notemos que elas não sobem com o vento e sim contra ele. Assim também acontece em relação às
provações.
O cristão não conseguirá atingir um alto grau de paciência e maturidade a menos que cresça contra as provas. Elas existem não para que o cristão se abata e fique murmurando pelos cantos e queixando-se de sua dor, mas para que, através da experiência adquirida naquele momento, seja edificado e cresça, atingindo grandes alturas.
Como temos encarado as batalhas que costumeiramente enfrentamos? É claro que gostaríamos que elas não existissem e que tudo desse certo e saísse conforme a nossa vontade. Mas, quando isso acontece, qual tem sido a nossa reação?
Prostramo-nos diante do insucesso ou usamo-lo como degrau para atingir um ponto mais alto?
A Palavra de Deus nos adverte que teríamos aflições, que poderíamos ser perseguidos, que enfrentaríamos momentos de tempestades e que muitas vezes não seríamos compreendidos. E em nenhum momento nos aconselha a desanimar ou retroceder; pelo contrário, manda-nos ser fortes e corajosos, ter bom ânimo e seguir em frente, confiar para, pela fé advinda dessas batalhas, sermos como o Monte Sião, inabaláveis.
Não se queixe das provas. São elas que lhe darão o diploma de “mais que vencedor”!
Autoria desconhecida.