Por que duvidaste?
Você conhece esse cena do Evangelho (Mateus 14:31), não é?
Ela retrata o momento em que Jesus anda sobre as águas e socorre o discípulo Pedro. Desesperado… afundando nas ondas agitadas!
O que aconteceu com Pedro?
Ele e os outros discípulos estavam numa barca atravessando para outra margem. Jesus os vê na barca agitada pelo vento forte e vai ao encontro deles. Pedro, vendo Jesus, pede-Lhe para ir até Ele. ”Vem”, Jesus diz.
Pedro sai do barco e vai andando… Enquanto confia em Jesus, ele fica de pé sobre as águas! Mas… A “violência do vento redobrou”. Pedro teve medo e afunda, gritando: “Senhor, salva-me!”
No mesmo instante, Jesus estendeu-lhe a mão, segurou-o e lhe disse: Homem de pouca fé, por que duvidaste?”
Ao gritar: “Senhor”, Pedro afirma que está diante Daquele que pode sobre terra, céu e mar.
Ao gritar: “salva-me”, está diante Daquele que se faz Misericórdia, socorrendo a todos que Lhe pedem.
Pedro via acontecer isso… Mesmo assim, Pedro tem medo…
Na pergunta que faz a Pedro, o Senhor está ensinando que não basta ter confiança quando tudo está tranqüilo. Mas manter a fé mesmo na tempestade!…
Como nos identificamos com Pedro, não é mesmo? Mas ele também nos ensina!
Ele mostra que o discípulo de Jesus não é aquele que nunca afunda, mas o que sempre volta a confiar.
Quantas vezes acontece coisa semelhante conosco!…
Quando as ondas do mar da vida se agitam, Ele diz “vem”, e até damos passos na sua direção. Mas, de repente, o vento sopra mais forte, as ondas dos problemas se agigantam… Nosso barco vai virar … E temos medo… Clamamos por Jesus.
O medo nos paralisa. Impede de percebermos as mãos fortes de Jesus segurando a nossa para não afundarmos.
Mas as mãos de Jesus estarão sempre lá, onde necessitarmos delas.
Se estivermos afundando em mares bravios de problemas, mas reconhecermos que Jesus tudo pode, e que acima da nossa pouca fé, está a Sua misericórdia infinita…
Basta gritarmos como Pedro: “Senhor, salva-me!” e Ele há de segurar nossa mão com a firmeza com que segurou a de Pedro. E nos salvará… Sempre!!!
Autoria desconhecida.