A Grande Casa de Deus: Uma Morada para seu Coração
Versículo inicial: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14.23).
1. Como é sua casa? O que há dentro dela?
Pense em cada cômodo, cada móvel, enfim…. Como podemos perceber, sabemos cada detalhezinho de nossas casas físicas, temos uma diligência excepcional, na maioria das vezes, porque afinal esse é o lugar da nossa morada.
2. Paralelamente, reflita:
A que figuras a Bíblia equipara Deus? Você já pensou em Deus como uma casa, uma habitação? Como Ele seria? A qual dessas habitações você o associaria?
• Refúgio para o fim de semana?
• Um bangalô para o domingo?
• Um chalé para o verão?
• Uma cabana de férias?
• Um retiro ocasional?
3. Mas, será que estamos preocupados com a casa espiritual?
Assim como a casa física existe para a proteção do corpo, a casa espiritual existe para a proteção da alma. É mais provável que você tenha dado pouca importância ao alojamento de sua alma. Criamos casas elaboradas para nossos corpos, mas nossas almas são relegadas a uma choupana na encosta, onde o frio da noite nos envolve e a chuva nos encharca.
Assim, um grande castelo tem sido construído para o seu coração. Já morou numa casa como essa? Possivelmente não.
“Você nunca viu uma casa mais sólida:
O telhado nunca goteja,
As paredes nunca racham,
E o alicerce nunca estremece.
Você nunca viu um castelo mais esplêndido:
O mirante alargar-lhe-á a visão,
A capela o tornará humilde,
A sala de estudos lhe dará direção,
E a cozinha o nutrirá.”
Deus quer ser sua habitação. Ele não tem interesse em ser um Ele quer você sob o seu teto agora e sempre. Ele quer que você nele habite (não é morar com Ele, mas morar nele) – “Ele quer ser aquele em quem “vivemos, nos movemos e existimos” (At 17.28).
Para muitos, esta é uma ideia nova. Pensamos em Deus como uma deidade a ser estudada, não um lugar para morar. Pensamos em Deus como um fazedor de milagres, não um lar para viver. Pensamos em Deus como um Criador a quem apelar, não uma casa onde residir. Mas nosso Pai quer ser muito mais.
4. Por que a comparação de Deus com a Casa, morada?
a) Sua casa lhe é familiar; é o lugar que você conhece: Ninguém tem de lhe dizer onde fica seu quarto. Você não precisa ser dirigido até a cozinha. Após um árduo dia debatendo-se para achar seu caminho no mundo, é animador vir para casa — um lugar que você conhece. Deus pode ser igualmente familiar.
b) A Casa é onde você se sente seguro e abrigado de todos os males (essa é a sensação, pelo menos): Assim como sua casa terrena é um lugar de refúgio, a Casa de Deus é um lugar de paz. A Casa Deus nunca foi saqueada; suas paredes nunca foram violadas. “O Senhor é o meu refúgio e a minha fortaleza”, diz o Salmista.
Exemplo: À luz disso, fica mais fácil compreender o sentido das palavras de Davi. Ele diz (SI 27.4,5):
“Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei: que possa morar na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor e aprender no seu templo. Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá”.
O que é esta Casa de Deus tão aspirada por Davi? Estaria o salmista descrevendo uma estrutura física? Estaria almejando um edifício com quatro paredes e uma porta, através da qual pudesse entrar, mas nunca sair? Não. Ao afirmar que habitaria “na casa do Senhor para todo o sempre” (SI 23.6, Almeida Revista e Atualizada, ARA), Davi não estava dizendo que queria viver separado do povo, mas que ansiava por estar na presença de Deus, onde quer que fosse.
Lembre-se: esta não é uma casa de tijolos. Você não a encontrará no mapa. Não achará a sua descrição nos classificados de imóveis. Não obstante, há de encontrá-la em sua Bíblia! Você já viu a planta. Leu os nomes dos aposentos e declamou o layout. Você está familiarizado com o design, mas há chances de que você jamais o tenha considerado um projeto de casa.
5. Você se habilitaria dizer a que projeto de casa estou me referindo?
Dica: na verdade, comumente, enxergamos nesses versículos uma oração, como de o fato o são: “PAI NOSSO”.
Nesses versículos, podemos ver o assoalho de nossa casa espiritual. Cristo providenciou-nos mais que um modelo de oração; providenciou-nos um MODELO DE VIDA. Essas palavras fazem mais do que nos ensinar o que dizer a Deus; ensinam-nos como a viver nEle.
Elas descrevem uma GRANDE CASA, dentro da qual os filhos de Deus foram programados a viver — com Ele, para sempre. VEJAMOS (Mateus 6.9-13):
“Pai nosso, que estás nos céus,
Santificado seja o teu nome.
Venha o teu Reino.
Seja feita a tua vontade,
Tanto na terra como no céu.
O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
E não nos induzas à tentação,
Mas livra- nos do mal;
Porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre.Amém!”
5.1. “PAI NOSSO”: Seja bem-vindo ao portão da Casa.
Dentre todos os seus nomes, o favorito de Deus é Pai. Sabemos que Ele ama este nome, porque é o que Ele mais usa.
Em suas primeiras palavras registradas, Jesus elucidou: “Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?” (Lc 2.49, ARA). Em sua última e triunfante oração, Ele proclamou: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito” (Lc 23.46).
É difícil para nós entendermos o quanto foi revolucionário haver Jesus chamado Jeová de Aba. O que hoje é uma prática habitual, nos dias de Jesus era algo incomum. Aba era uma palavra comum; uma palavra familiar e corriqueira. Nenhum judeu teria ousado tratar Deus dessa maneira. Não obstante, Jesus o fez em todas as suas orações a nós legadas, autorizando seus discípulos e nós a assim usarmos dessa intimidade com Deus.
CONCLUSÃO: As duas primeiras palavras da oração do Senhor são plenas de significado: “Pai nosso” lembra-nos que somos bem-vindos à Casa de Deus porque fomos adotados pelo dono.
5.2. “Pai nosso que estás…”: BEM-VINDO AO LIMIAR DA CASA, NA SALA DE JANTAR.
A PALAVRA MAIS IMPORTANTE NA ORAÇÃO do “Pai Nosso é bem curta”. Cuidado para não deixar de notá-la. A palavra é tão breve que passará despercebida, se você não for cuidadoso.
Sem ela, a grande Casa de Deus não pode ficar em pé. Remova-a, e a casa tombará ao chão. Qual é a palavra? Vou dar uma dica. Você a leu agora mesmo: “Está”.
CONCLUSÃO: Deus está. Não é Deus estava. Não é Deus estará. Não é Deus poderia estar, ou deveria estar, mas Deus está. Ele é o Deus do tempo presente. E Ele é a fundação, o início de sua própria casa. Com isso, damos o primeiro passo no LIMIAR DA CASA – (na casa física, geralmente a sala de estar).
5.3. “Pai nosso, que estás nos céus”: ANDAR SUPERIOR.
Deus vive num domínio diferente – (1 Co 1.25, NVI): “Porque a loucura de Deus é mais sábia que a sabedoria do homem, e a fraqueza de Deus é mais forte que a força do homem”.
Ele ocupa outra dimensão. “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o Senhor. Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos”(Is 55.8,9).
E esse plano é mencionado na primeira frase da oração do Senhor: “Pai nosso que estás no céu”.
CONCLUSÃO: Havendo-nos confortado na sala de estar, e tendo-nos assegurado com a fundação, Jesus nos conduz ao ANDAR SUPERIOR. Ascendemos ao nível mais alto da casa, postamo-nos ante uma pesada porta de madeira, e aceitamos o convite de Deus para entrar em seu observatório.
5.4. “Santificado seja vosso nome”: ORATÓRIO.
Há ocasiões em que o falar profana o momento… O silêncio representa o mais elevado respeito. A palavra para tais ocasiões é reverência. A oração para estes momentos é “Santificado seja o teu nome”. E o lugar para esta oração é a oratório de sua casa.
Vemos isso claramente na história de Jó. Após suas diversas tribulações, seus amigos vieram a ele e dialogaram sobre a situação, fornecendo cada qual sua interpretação sobre Deus e seu modo de ser, inclusive, o próprio Jó.
O capítulo trinta e oito começa com estas palavras: “Então, o Senhor respondeu a Jó”. Deus mal abrira a boca, e Jó soube que deveria ter calado sua mágoa.
“Perguntar-te-ei, e, tu, responde-me. Onde estavas tu quando eu fundava a terra? Faze-mo saber, se tens inteligência. Quem lhe pôs as medidas, se tu o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem assentou a sua pedra de esquina, quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam?” (Jó 38.3-7).
Depois de ouvir a longa e complexa de Deus, sobre quem Ele era, o que Ele havia feito, Jó diz: “Eis que sou vil; que te responderia eu? A minha mão ponho sobre a minha boca”.
Note a mudança. Antes de ouvir Deus, Jó não podia falar o bastante. Após ouvi-lo, não pôde falar de jeito algum. O silêncio foi a única resposta apropriada.
Outra informação: A palavra santificado vem da palavra santo, que significa “separado”. O termo remonta a uma antiga palavra que significa “cortar”. Ser santo, então, é ser cortado acima da norma, superior, extraordinário. Ora, se
Deus é santo e habita num plano diferente do restante de nós. Aquilo que nos amedronta, a Ele não mete medo. O que nos preocupa não preocupa a Ele.
Quando você firma a vista em nosso Deus, está focalizando alguém “um corte acima” daquilo que quaisquer tempestades na vida possam trazer. Portanto, como Jó, você acha paz no sofrimento, fecha a boca e fica em silêncio.
“Aquietai-vos e sabei que eu sou Deus” (SI 46.10). O hino cantado pelo irmão Eliézer de Paula diz: “Deixa o Senhor ser Deus”. ESSE LUGAR É O ORATÓRIO, OU A CAPELA.
5.5. “Venha a nós o teu reino”: ORATÓRIO.
Quando você diz “Venha o teu reino a nós”, está convidando o próprio Messias a entrar em seu mundo. “Vem, meu Rei! Toma o teu trono na Terra”. Este é um pedido grandioso e que faz a diferença. Não que Deus não se importe com outros pedidos e necessidades nossas.
Mas, comumente, entramos na grande Casa de Deus com uma mochila cheia de pedidos — promoções desejadas, aumento salarial ansiado, consertos de carro necessitados, e custos educacionais solucionados. Geralmente, fazemos nossas orações tão casualmente quanto pedimos um hambúrguer na lanchonete: — Quero um problema solucionado e duas bênçãos, sem discussão, por favor.
No entanto, aquilo que parece urgente fora da casa, aqui dentro da Casa parece menos significante. Isso é inadequado na capela da adoração. Aqui, estamos ante o Rei do reis. Há pouco, fechamos nossas bocas em reverência à sua santidade; agora as abrimos para fazer pedidos não tão significativos no oratório?
5.6. “Seja feita a Tua vontade tanto na terra como no céu”: QUARTO.
Sabemos que Deus tem um desejo para nós. “Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais” (Jr 29.11).
Orar “Seja feita a tua vontade” é buscar o coração de Deus. A palavra vontade significa “forte desejo”. Deus tem um plano, e este plano é bom. Nossa pergunta é: Como faço para receber orientação; como posso receber também?”Para respondê-las, não conheço um momento melhor que este, quando entramos no próximo compartimento da grande Casa de Deus, e oramos: “Seja feita a tua vontade”.
No QUARTO DE DEUS, há sempre uma cama vazia, esperando para que Deus lhe afague a cabeça e converse com você antes de dormir. Pergunte-lhe qualquer coisa que esteja em seu coração. Entre, conheça e busque a vontade de Deus.
O QUARTO é onde conhecemos os desejos de Deus. Qual é o anseio do Pai? Sua paixão? Ele quer que você os conheça.
Se isto lhe parece abstrato, você pode estar se perguntando: Como Ele faz isto? Como Ele nos revela a sua vontade?
Através do Palavra de Deus e através do Povo de Deus. Ele fala a um membro do seu corpo através de outro membro.
(Lc 24.25-27): “Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E começando por Moisés e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras”.
5.7. “O pão nosso de cada dia nos dá hoje”: COZINHA.
Pesquisei um pouco sobre a cultura da cozinha esta semana. Aqui está o que aprendi: as pessoas adoram falar de comida. A cozinha parece ser um lugar onde todos nós temos experiências.
Na Casa de Deus, há especialmente a cozinha. Pois quem é mais preocupado com suas necessidades básicas que o seu Pai Celeste? Na escola da vida, Deus é ao mesmo tempo o professor e o cozinheiro. Ele prove fogo para o coração e comida para o estômago. Sua salvação eterna e sua refeição noturna vêm ambas da mesma mão. Há uma cozinha na grande Casa de Deus; vamos para o térreo, e desfrutemos de seu calor.
A mesa é comprida. As cadeiras são muitas, e a comida abundante.
5.8. “Perdoai-nos a nossas dívidas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”: TELHADO
O que você faz, se não tem qualquer dinheiro? O que faz, se não tem algo a depositar, além de uma desculpa honesta e um punhado de boas intenções? Ora para que uma alma abastada faça um grande depósito em sua conta?
Se você está falando de seus débitos financeiros, não é provável que isto aconteça. Se, no entanto, está falando de seus débitos espirituais, isto já foi feito.
Seu Pai tem-lhe coberto o que faltava. Na casa de Deus, você está coberto pelo TELHADO DA GRAÇA.
Deus pagou um débito que não era dele. Deus atribuiu a si mesmo a tarefa de equilibrar nossa conta. Você não pode lidar com seus próprios pecados. “Quem pode perdoar pecados, senão Deus?” (Mc 2.7). “É Deus quem justifica” (Rm 8.33).
Então como Ele faz? “Deus em Cristo estava reconciliando consigo o mundo, não lançando em conta os pecados dos homens. Deus tornou pecado por nós aquele que não tinha pecado, para que nele nos tornássemos justiça de Deus” (2 Co 5.19,21, NVI).
Não perca o sentido do que aconteceu. Ele pegou sua demonstração de contas, escorrendo tinta vermelha e cheques ruins, e colocou o próprio nome em cima. Pegou o demonstrativo bancário dele mesmo, com o registro de um milhão de depósitos, e nenhuma retirada, e pôs em cima o seu nome. Ele assumiu a sua dívida. Você assumiu a fortuna dele. VOCÊ ESTÁ NO TELHADO DA GRAÇA.
Porém, não é só: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós. Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai vos não perdoará as vossas ofensas”.
5.9. “E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal”: MUROS.
Tal oração é necessária? Iria Deus induzir-nos à tentação? Tiago 1.13 diz: “Ninguém, sendo tentado, diga: de Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta”. Se Deus não nos tenta, então por que orar “Não nos induzas à tentação”?
Na verdade, o que Ele quer dizer é que sempre disposto, o Pai aquiesce. “Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor, e ele deleita-se no seu caminho. Ainda que caia não ficará prostrado, pois o Senhor o sustem com a sua mão” (SI 37.23,24). Tal é o âmago desta petição.
É um terno pedido de um filho ao pai. Os últimos escorregões têm-nos ensinado que o andar é traiçoeiro demais para ser feito sozinho. Então, colocamos nossa mão pequena em sua grande mão, e dizemos: “Por favor, Aba, guarda-me do mal”.
Depois de já ter conversado com o seu Pai sobre a provisão para hoje (“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”), e o perdão para ontem (“Perdoa-nos as nossas dívidas”), o filho precisa assegurar-se da proteção para amanhã.
Além da proteção do TELHADO, é preciso a proteção dos MUROS que a Casa de Deus oferece para nos guardar de todo o mal e nos livrar das tentações.
5.10. “Porque teu é o reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém.”
Aqui novamente, Deus nos convida a voltar ao ORATÓRIO da Casa.
A oração de nosso Senhor tem-nos dado uma planta da grande Casa de Deus. Desde a sala de estar de nosso Pai até o aposento familiar, temos aprendido por que Davi almejou habitar para sempre na casa do Senhor (SI 23.6).
E agora, tendo visto cada aposento, e explorado cada canto, temos uma parada final. Não para uma nova sala, mas para uma que já visitamos. Retornemos à capela. Retornemos à sala de adoração. A capela, você se lembra, é onde ficamos perante Deus, e confessamos “Santificado seja o teu nome”.
A capela é o único compartimento da casa de Deus duas vezes visitado por nós. Não é difícil compreender o porquê.
É duplamente melhor pensar em Deus que em qualquer outra coisa. Deus quer que comecemos e terminemos nossa oração pensando nele. Jesus insiste que olhemos mais para o cume do que para a trilha. Quanto mais focalizamos lá em cima, mais inspirados ficamos aqui embaixo.
Por esta razão, Paulo insiste: “… buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima e não nas que são da terra” (Cl 3.1,2).
Por isso, devemos dizer quando nos voltamos ao altar do oratório:
“Teu — não meu — é o reino: Deixo meus planos aos teus pés. (PROVÉRBIOS 16:1: “Ao homem incumbe fazer planos, mas de Deus é a resposta certa”);
Teu — não meu — é o poder: Venho a ti em busca de forças.
Tua — não minha — é a glória, Dou-te todo o crédito.Para sempre. Amém”.
“Teu é o reino, e o poder, e a glória para sempre”. Que proteção nos proporciona esta última frase! Ao confessar que Deus está no comando, você admite que você não está. E quando você dá a Deus todo o aplauso, nada é deixado para confundir-lhe o cérebro.
6. CONCLUSÃO:
A oração do PAI NOSSO é um traçado da casa de Deus: uma descrição gradativa de como Deus satisfaz nossas necessidades, quando habitamos nele. Tudo o que sucede numa casa saudável é descrito nesta oração. Proteção, instrução, perdão, provisão… Tudo acontece sob o telhado de Deus.
“Então, por que tantas pessoas não se sentem protegidas, perdoadas, ou instruídas?”, indaga você.
Minha resposta é tão simples quanto é direta a pergunta. A maioria não aprendeu a viver na casa. E Você?
O maior desejo de Deus é ser a sua habitação — um lar para o seu coração. Ele não quer ser apenas uma fuga no fim de semana. Ele não tem interesse em ser uma casa aos domingos, ou até mesmo uma casa de verão. Ele deseja ser o seu endereço postal, seu ponto de referência, sua casa… sempre. Ele quer que você viva na Grande Casa de Deus, uma promessa literal de seu Filho: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo 14.23).
Estudo baseado no Livro de Max Lucado, com o mesmo título.
Max Lucado é um escritor e pastor evangélico norte-americano que já publicou mais de setenta livros. Disponível em http://www.maxlucado.com.br