Colégio de Amor
Trazemos a vocês, irmãos, um hino muito antigo, cantado em nossa igreja por uma irmã que muito acompanhou dos tempos de outrora de nossa igreja; tempos de muitas vigílias e cânticos pela noite afora:
“Jesus certo dia passou, voltando de Jerusalém.
Foi na praia do mar, onde vieram pescar Simão Pedro e André.
O mestre ofegante parou, contente, por vê-los pescar,
Quando aos dois contemplava, o Espírito falava: “Com esses eu posso contar!”
O mestre parou um instante e com eles da pesca falou, Pedro já comovido, como quem atraído, e rindo, o saudou.
André vendo Pedro anelante, sua rede no barco deixou e saiu como quem, vai ali e já vem e, não mais para o barco tornou.
Na praia um lindo sermão, um convite sem mais discutir, Simão Pedro e André, que eram homens de fé, e mais ninguém,
Do Mestre, com muita atenção, ouviram o que disse a seguir: “Vinde a mim como estás que farei que sejas pescadores de homens também”.
Os três a caminho se vão, outro barco bem perto vai ter.
E Tiago e João, que pescando estão, disse a Pedro com muito prazer.
Tiago parece entender lá do barco a conversa dos três, mas Jesus vai pensando porque lhe está faltando um bom escrivão.
Passando na coletoria, um moço lá estava a escrever, Jesus disse: “Levi, eu preciso de ti, deixa isso pra outro fazer”.
Levi era dos publicanos, acusado de mau e ladrão, mas Jesus deu um jeito, fê-lo bom e perfeito, honesto e são,
Também disse àqueles tiranos, que zombavam de sua missão: “Eu não vim condenar, sim remir e salvar os perdidos da condenação”.
No dia seguinte talvez, em casa do mesmo Mateus, em jejum e oração, de joelhos no chão, orando a Deus.
Fundou-se o colégio de amor para a graça de Deus revelar, Pedro e outros meninos, todos bem pequeninos, aprendendo da graça falar.
Simão foi um bom estudante, revelou-se o maior pescador,
Em uma só pescaria, Pedro em menos de um dia, três mil almas das trevas tirou.
Tiago aceita zeloso, com sua espada no cárcere morreu. Nos insistir em dizer, que nos cause prazer de Simão o zeloso Tadeu,
João, o apóstolo de amor, sua vida pra Deus consagrou,
Diz-se que o Tomé, ficou fraco na fé de não ir aos cultos como deixou
Pra sempre e sempre lembrado ficou, do escrivão o querido Mateus que com cuidado nos deixou, copiado o evangelho do reino de Deus.
Felipe era bom evangelista, de oração era Bartolomeu,
Judas foi tesoureiro, por gostar de dinheiro, seu querido mestre vendeu.
Depois deste ato nefasto, a história mais triste se deu: o colégio fechou-se, Judas logo enforcou-se e Jesus regressou para o céu”.
Versão de Osias Ferreira, Álbum “O Trovador de Cristo”, regravado em 2013, pela Studio Verbo Vivo: