Discernindo as profecias pela cronologia histórica
Para entender as profecias do Apocalipse e de muitos profetas, faz-se necessário adentrarmos à história da humanidade, a fim de que se entenda as profecias do Apocalipse e de muitos profetas. A Bíblia nos mostra sete impérios, como sendo as sete cabeças do dragão que domina este mundo e oprime o povo de Deus, começando do Egito até Roma (Apocalipse 2:12-13, 12:3-4, 13:1-8). O Império romano foi o que mais oprimiu o povo de Deus: destruiu Jerusalém no ano 70, perdendo os judeus a sua pátria e ficando dispersos entre as nações. Isso já havia sido predito por Moisés e por Cristo (Deuteronômio 32:5-43; Lucas 19:41-44, 21:17-24).
Pela pregação do Evangelho eterno, o Império romano foi dividido em dez reinos que subiram do mar (Daniel 7:7; Apocalipse 13:1-10, 14:6-8). Daniel viu outra ponta que subia entre os dez reinos e que destruiu o povo de Deus, esta ponta é a segunda besta, com dois chifres semelhantes ao do cordeiro, e que será destruída na vinda de Cristo (Daniel 7:19-28; Apocalipse 13:11-18).
A segunda besta é o Império romano papal: os dois chifres semelhantes aos do cordeiro são o poder civil e o poder religioso que durarão 1260 dias de anos, e que começou com o decreto de Zacarias por volta de 741 à 752, elevando o poder papal como rei celeste, governando sobre um novo império fundado por Carlos Magno, levando o domínio papal ao trono de Roma, para exercer o poder da primeira besta (Apocalipse 13:11-18).
O livro de Apocalipse nos diz que subiu do abismo o poder da segunda besta, matando as duas testemunhas, a palavra de Deus, que ficaram cobertas de saco (obscurecidas pelo erro), mortas na praça da grande cidade (Roma, através do domínio papal, proibindo o acesso à palavra de Deus, e queimando como hereges aqueles que se opunham a sua ordem), mas não foi permitido que seus corpos fossem colocados em sepultura (não desapareceram por completo), e permanecerão profetizando por 1260 dias de anos aos restantes da Igreja, ao quais satanás continua fazendo guerra pela mão da segunda besta, que reinará até a vinda de Cristo (Zacarias 4:11-14; Apocalipse 11:3-10, 12:7-11).
Razão da coação da segunda besta para que todos aceitassem o joio semeado no Evangelho de Cristo, como véu (Mateus 13:24-30, 28:19; II Coríntios 1:6, 11:3-4), negando a salvação nas duas pessoas da divindade (João 14:1-2, 17:3; I João 1:2-3), sinal escrito na testa dos salvos, e a primazia do nome de Cristo no batismo, ordenado pelo Pai, para a salvação (Lucas 24:45-48; Atos 2:38, 4:12; Filipenses 2:8-11; Colossenses 1:15-20, 3:17; Apocalipse 13:11-18).
A maior perseguição existente no reino papal contra os santos foi a Inquisição, estabelecida por Inocêncio III (1198-1216) e finalizada em 1821. O poder civil papal teve fim em 1870, mas o seu poder religioso contra a verdade só cairá com a vinda de Cristo, com a pregação do evangelho eterno e o estabelecimento do Reino de Cristo para a queda de babilônia (Daniel 7:21-28; Apocalipse 14:6-8, 18:1-24).
A última dispersão do povo de Deus (Judeus) de sua pátria foi na destruição de Jerusalém, no ano 70 (Mateus 24:15), mas a maior angústia de Israel foi o nazismo de Hitler, que pretendia acabar com os judeus do mundo. A Bíblia diz que quando não houvesse mais ninguém que se compadecesse deles, e não houvesse mais escravos, nem livres, Deus faria justiça ao seu povo e os restauraria em sua pátria destruindo seus inimigos (Deuteronômio 32:34-43; Jeremias 30:1-24; Ezequiel 37:1-28; Amós 9:14-15; Mateus 24:15-21; Lucas 21:20-30).
A tentativa de destruição dos judeus, pelo nazismo, terminou em 1945, com o fim da Segunda Guerra mundial (Jeremias 30:1-8). Em 1948, pelo Tratado de Paz e Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), os judeus voltaram à sua pátria, criando assim o Estado de Israel. No Brasil, em 1952, houve a revelação da mensagem do evangelho eterno (*).
Todas as restaurações do povo judeu em sua pátria são seguidas da destruição de seus inimigos (Êxodo 12:29-51, 14:11-31, 15:1-19, Romanos 11:25,26; Amós 9:14,15); o mesmo se dará após a restauração da Igreja (Jeremias 25:12-38).Na vinda de Cristo, haverá repentina destruição de todos os seus inimigos (Isaías 41:8-13; Jeremias 30:16-17; Amós 9:14-15; Miquéias 5:7-13).
Nesta última fase da Igreja, Laodiceia é lançada da presença de Deus! Deus não salva o homem pelo Evangelho adulterado, ainda que pregado por um anjo (II Coríntios 4:1-6; Gálatas 1:6-12). Pela sua misericórdia quer que todos conheçam a verdade e sejam libertos (Salmos 67:1-7; João 8:31-32; I Timóteo 2:3-4); por isso, no juízo, as duas testemunhas (o Velho e o Novo Testamento) serão exaltadas até os céus, e cairá a grande Babilônia (Apocalipse 11:7-13, 14:6-8, 18:2-4,8,21).
A Universal Igreja dos Primogênitos, edificada por Cristo desde Moisés, será reedificada na terra (Jeremias 30:17-24, 31:15-17; Mateus 16:17-19; Hebreus 12:21-28), o evangelho eterno da primeira fase da igreja, a doutrina pura pregada pelos Apóstolos, será pregado no juízo, sob a regência de Cristo e dos 144 mil.
A Igreja reaparecerá como a lua nova no horizonte (Cantares 8:5; Jeremias 24:6; Amós 9:13-15; Mateus 24:14; Atos 3:19-21, 17:30-31; I Coríntios 3:10-13; II Coríntios 4:1-4; Gálatas 1:6-9; II Pedro 3:16; Apocalipse 3:6-8,14, 14:6-8, 18:20-24).
Cristo virá com todo o seu exército do céu, símbolo do cavalo branco da primeira fase, fase apostólica, antes da hora do juízo (Mateus 24:12-14; Atos 3:19-21, 17:30-31; Apocalipse 6:1-2, 14:6-7), combatendo pela justiça, e haverá a vitória final contra os inimigos de Deus (Apocalipse 6:1-2; Salmos 45:3-7, 19:11-12). Como foi feito no passado será no futuro (Eclesiastes 1:9, 3:15).
Nota explicativa:
(*) No Brasil, no ano de 1952, houve a revelação da mensagem do batismo em nome de Jesus Cristo para perdão de pecados, concedida à pessoas humildes que formaram a Igreja Remanescente Dualista dos Primogênitos. Durante os anos que se seguiram, Deus tem mostrado aos seus servos outras grandes revelações, inclusive a revelação do Juízo Final e da Grande Misericórdia de Deus para com a humanidade que triunfará neste juízo. A prova posta por Deus para a perfeição, no juízo, é a obediência à sua Lei, pela fé em Cristo.